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dc.contributor.authorCabral, Claudia Pianta Costapt_BR
dc.date.accessioned2014-10-11T02:11:40Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.issn1518-9554pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/104467pt_BR
dc.description.abstractSanta Rosa, capital da jovem província de La Pampa, Argentina, foi fundada em 1892, ao término das campanhas militares que exterminaram as populações indígenas e asseguraram o controle republicano sobre os territórios do sul, da região pampiana à Patagônia. Em 1955, a cidade promoveu um concurso público, para a construção do seu Centro Cívico. A tarefa colocada pelo concurso não correspondia a uma simples operação de preenchimento, destinada a renovar o centro urbano propriamente dito, com a elevação de uma nova fachada sobre um dos quatro lados da praça principal. Ao contrário, os competidores deveriam organizar um conjunto de novos edifícios e espaços públicos, sobre um terreno de nove hectares, excêntrico com relação ao core fundacional. Tratava-se de fazer, quase do zero, um pedaço novo de cidade, precisamente no limite entre a cidade existente e o imenso pampa que a circundava. A proposta de Clorindo Testa, vencedora, foi construí-lo como um pedaço de cidade moderna. Situado em meio ao pampa argentino, o Centro Cívico de Santa Rosa tem sido menos examinado que outros importantes edifícios de Clorindo Testa no mesmo período, como o Banco de Londres (1959) ou a Biblioteca Nacional (1962), ambos em Buenos Aires. A Casa de Governo, a Estação Terminal de Ônibus e a praça coberta se constroem antes de 1963. Testa finaliza o Palácio do Legislativo em 1976, e, ainda que em 2006 volte a construir em La Pampa, com a inclusão da pequena Biblioteca do Legislativo, a metade da área originalmente destinada ao Centro Cívico permanece livre. No entanto, como peça viva de um projeto moderno, talvez nunca concluído, instalado no extremo sul, o caso de La Pampa parece colocar questões urbanas relevantes. O artigo explora o caso em dois sentidos complementares. O primeiro focaliza o resultado do primeiro concurso, reconhecendo nele uma contribuição original para as relações entre modernidade, monumento e lugar. O segundo discute a condição inacabada do Centro Cívico como constitutiva da tradição moderna, no sentido intrinsecamente moderno da cidade mesma, como obra que jamais se completa.pt_BR
dc.description.abstractSanta Rosa, capital de la joven provincia de La Pampa, Argentina, há sido fundada en 1892, al final de las campañas militares que aniquilaron a los pueblos indígenas y aseguraron el control republicano sobre los territorios del sur, desde la región pampiana hasta la Patagonia. En 1955, la ciudad realizó un concurso público, para la construcción de su Centro Cívico. La tarea propuesta por el concurso no correspondía a una simple operación de compleción, destinada a renovar el centro urbano propiamente dicho, con la elevación de una nueva fachada en uno de los cuatro lados de la plaza principal. Al contrario, los competidores deberían organizar un conjunto de nuevos edificios y espacios públicos, en una superficie de nueve hectáreas, excéntrico con respecto al núcleo fundacional. Así se tendría que hacer, casi a partir de cero, una nueva pieza de la ciudad, justo en el límite entre la ciudad existente y la pampa inmensa que la rodeaba. Clorindo Testa ganó el concurso con la propuesta de construir el nuevo conjunto como un trozo de ciudad moderna. Situado en el medio de la pampa argentina, el Centro Cívico de Santa Rosa ha sido menos analizado que otros importantes edificios de Clorindo Testa del mismo período, como el Banco de Londres (1959) y la Biblioteca Nacional (1962), ambos en Buenos Aires. La Casa de Gobierno, la Estación Terminal de Autobuses y el espacio central cubierto se construyen antes de 1963. Testa terminó el Palacio Legislativo en 1976, y, aunque ha vuelto a construir en La Pampa en 2006, con la inserción de la pequeña Biblioteca del Legislativo, la mitad del área destinada originariamente al Centro Cívico permanece libre. Sin embargo, como parte de un proyecto moderno, quizás nunca concluido, instalado en el extremo sur, el caso de La Pampa parece plantear importantes cuestiones urbanas. Este trabajo explora el caso en dos direcciones complementarias. Una se centra en el resultado del primer concurso, reconociendo en él un aporte original a las relaciones entre modernidad, monumento y lugar. La segunda analiza la condición inacabada del Centro Cívico como parte constitutiva de la tradición moderna, en el sentido mismo de la ciudad moderna como una obra que nunca se completa.es
dc.description.abstractSanta Rosa, capital of the young province of La Pampa, was founded in 1892 at the end of the military campaigns that annihilated the indigenous people and ensured republican control over the Patagonia region. In 1955, the city held a design competition for the construction of its Civic Center. This was not a current infill operation intended to renew the core of the city, since it was not just a matter of raising a new facade along one of the four sides of the main square. The task implied designing, almost from scratch, a new part of city. Competitors were supposed to organize new buildings and public spaces within an area of ??nine hectares standing between the existing city and the surrounding pampas. Clorindo Testa won the competition by proposing that it be built as a piece of a modern city. Situated in the middle of Argentinean pampas, the Santa Rosa Civic Center has been less extensively discussed than other of Testa’s great contemporary works, such as the London Bank (1959) and the National Library (1962), both in Buenos Aires, even in the South American context. The Government Building, the Bus Station and the covered central space were built before 1963. Testa finished the Legislature Building in 1976, and even though in 2006 he was able to conclude the little Legislature Library, half of the Civic Center area still remains as open space. Nevertheless, as a living piece of the never-completed modern project installed in the far south, La Pampa’s case seems to pose relevant urban questions. This paper explores the case from two complementary perspectives. One focuses on the results of the first competition, recognizing an original contribution to the relationship between modernity, monument, and place. The second discusses the unfinished condition of the Civic Center as constitutive to modern tradition in the very modern sense of the city as a never-completed work.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofPós : revista do programa de pós-graduação em arquitetura e urbanismo da FAUUSP. São Paulo. n.34 (dez. 2013), p. 110-125pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCentro civicopt_BR
dc.subjectArquitectura modernaes
dc.subjectTesta, Clorindopt_BR
dc.subjectCiudad modernaes
dc.subjectClorindo Testaes
dc.subjectArquitetura modernapt_BR
dc.subjectModernidades
dc.subjectCidades modernaspt_BR
dc.subjectModernidadept_BR
dc.subjectMonumentalidades
dc.subjectLatinoaméricaes
dc.subjectLugarpt_BR
dc.subjectÁreas centrales (Argentina)es
dc.subjectSanta Rosa (Argentina)pt_BR
dc.subjectModern architectureen
dc.subjectModern cityen
dc.subjectCivic centeren
dc.subjectModernityen
dc.subjectMonumentalityen
dc.subjectPlaceen
dc.subjectLatin Americaen
dc.subjectCentral areas (Argentina)en
dc.titleHistória de um lugar moderno : Clorindo Testa e o centro cívico de Santa Rosa, La Pampapt_BR
dc.title.alternativeHistoria de un lugar moderno : Clorindo Testa y el centro cívico de Santa Rosa, La Pampaes
dc.title.alternativeHistory of a modern place : Clorindo Testa and the Santa Rosa civic center, La Pampaen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000920692pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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