Show simple item record

dc.contributor.advisorRego, Nelsonpt_BR
dc.contributor.authorSilveira, Renata Ferreira dapt_BR
dc.date.accessioned2022-05-04T04:46:20Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/238215pt_BR
dc.description.abstractO Exército Zapatista de Libertação Nacional - EZLN, movimento social mexicano de base indígena, de Chiapas, sudeste do México, veio a público em 1º de janeiro de 1994 sob as bandeiras da Liberdade, da Democracia e da Justiça, pautando nacionalmente e globalmente a necessidade do protagonismo indígena sobre suas terras e denunciando o avanço dos megaprojetos de infraestrutura chancelados pela globalização e pelo neoliberalismo. Através desse movimento, a presente tese de doutorado busca compreender as geografias que se constituíram e que se constituem desde a construção dos territórios autônomos zapatistas. Para isso, nos debruçamos na compreensão da genealogia do zapatismo a partir de sua constituição histórica pré-1994, com suas bases no período colonial, de independência, do agrarismo e da influência de Emiliano Zapata, percorrendo o período pós-constituição de 1917, o priismo e o período de clandestinidade do, já fundado, EZLN (1983). Segue-se após 1994 até o ano 2017, ano que elegemos como limite temporal para a análise. Para construir essa genealogia, nossas bases teóricas e epistemológicas estarão assentadas no pensamento decolonial como fonte de literatura para compreensão da modernidade e da colonialidade como chaves destes processos de des-re- territorialização de grupos ou sujeitos que estão à margem no sistema mundo- moderno-colonial. Trazemos também como embasamento desta tese, a realização de trabalhos de campo nos territórios zapatistas (em 2015, 2016 e 2017) ao longo dos quais foram realizadas entrevistas e pesquisas em documentos e arquivos locais. Para o último capítulo da tese, buscamos trazer a relação do zapatismo com a Geografia e as possibilidades de leituras em que esta, enquanto campo do saber, dialoga com as geo-grafias zapatistas, a partir de suas territorialidades, da autonomia e do autogoverno. Por fim, nas considerações finais, defendemos a ampliação do diálogo entre as ciências autonomamente instituídas, em seus diferentes campos do saber, com as diferentes racionalidades que buscam na autonomia dos territórios, nas relações com a Madre Tierra, de distintas cosmovisões, uma outra forma de se inscrever no espaço.pt_BR
dc.description.abstractEl Ejército Zapatista de Liberación Nacional - EZLN, un movimiento social mexicano de base indígena, nacido en Chiapas, sureste de México, se hizo público en el 1 de enero de 1994 bajo las consignas de Libertad, Democracia y Justicia, pautando a nivel nacional y mundial la necesidad del protagonismo indígena sobre sus tierras y denun- ciando el avance de los megaproyectos de infraestructura avalados por la globali- zación y el neoliberalismo. A través de este movimiento, la presente tesis doctoral busca comprender las geografías que se constituyeron y se constituyen a partir de la construcción de los territorios autónomos zapatistas. Para ello, nos enfocamos en comprender la genealogía del zapatismo desde su constitución histórica anterior a 1994, con sus bases en la colonia, la independencia, el agrarismo y la influencia de Emiliano Zapata, abarcando la pos constitución de 1917, el priismo y el período clan- destino del ya fundado EZLN (1983). La tesis sigue después de 1994 hasta el año 2017, año que elegimos como límite temporal para el análisis. Para construir esta genealogía, nuestras bases teóricas y epistemológicas se basarán en el pensamiento decolonial como fuente de literatura para entender la modernidad y la colonialidad como claves de estos procesos de des-re-territorialización de grupos o sujetos que se encuentran en los márgenes del sistema-mundo-moderno-colonial. También traemos como base para esta tesis, los trabajos de campo en los territorios zapatistas (en 2015, 2016 y 2017) durante los cuales se realizaron entrevistas e in- vestigaciones en documentos y archivos locales. Para el último capítulo de la tesis, buscamos traer la relación entre zapatismo y geografía y las posibilidades de lecturas en las que esta, como campo de conocimiento, dialoga con las geo-grafías zapatistas, a partir de su territorialidad, autonomía y autogobierno. Finalmente, en las considera- ciones finales, defendemos la ampliación del diálogo entre las ciencias autónoma- mente instituidas, en sus distintos campos del saber, con las distintas racionalidades que buscan en la autonomía de los territorios, en las relaciones con la Madre Tierra, desde distintas cosmovisiones, otro modo de hacerse en el espacio.es
dc.description.abstractThe Zapatista Army of National Liberation - EZLN, a Mexican social movement with an indigenous base, borned in Chiapas, southeastern Mexico, became public on January 1, 1994 under the banners of Freedom, Democracy and Justice, advocating nationally and globally for the need of indigenous protagonism over their lands and denouncing the advance of infrastructure megaprojects endorsed by globalization and neoliberalism. Through this movement, the present doctoral thesis seeks to understand the geographies that were constituted and that are constituted since the construction of the autonomous Zapatista territories. For this, we focus on understanding the genealogy of zapatismo from its pre-1994 historical constitution, with its bases in the colonial period, independence, agrarianism and the influence of Emiliano Zapata, covering the post-constitution period of 1917, the priismo and the clandestine period of the already founded EZLN (1983). It follows after 1994 until the year 2017, the year we chose as the time limit for the analysis. To build this genealogy, our theoretical and epistemological bases will be based on decolonial thought as a source of literature for understanding modernity and coloniality as keys to these processes of de-re-territorialization of groups or subjects that are on the margins of the world-modern-colonial-system. We also bring as a basis for this thesis, the fieldworks realized in the Zapatista territories (in 2015, 2016 and 2017) during which interviews and research were carried out in local documents and archives. For the last chapter of the thesis, we seek to bring the relationship between zapatismo and geography and the possibilities of readings in which this, as a field of knowledge, dialogues with the zapatista geographies, based on their territoriality, autonomy and self-government. Finally, in the final considerations, we defend the expansion of the dialogue between the autonomously instituted sciences, in their different fields of knowledge, with the different rationalities that seek in the autonomy of the territories, in the relations with Mother Earth, from different cosmovisions, another form to being in space.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectZapatismoes
dc.subjectGeografia políticapt_BR
dc.subjectZapatismopt_BR
dc.subjectEZLNes
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.subjectGeografía autonomíaes
dc.subjectMéxicopt_BR
dc.subjectDecoloniedades
dc.subjectGeography,en
dc.subjectAutonomyen
dc.subjectDecolonialen
dc.titleExército Zapatista de Libertação Nacional - EZLN : sobre uma geografia das e dos de baixopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001138620pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record