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dc.contributor.advisorDalcin, Paulo de Tarso Rothpt_BR
dc.contributor.authorMadeira, Laura Cordeiropt_BR
dc.date.accessioned2024-03-19T05:05:49Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/273847pt_BR
dc.description.abstractA ventilação mecânica invasiva (VMi) é essencial para pacientes com condições críticas, abrangendo problemas respiratórios, cardiovasculares e neurológicos. O desmame desses pacientes representa um desafio, consumindo até 40% do tempo de tratamento. A falha na extubação acomete aproximadamente 15% a 20% dos pacientes, resultando em desfechos adversos, como aumento da mortalidade. Identificar esses pacientes de alto risco é crucial, embora as ferramentas atuais de triagem sejam limitadas. Diversos fatores, como insuficiência cardíaca, tosse ineficaz e fraqueza muscular, estão associados ao insucesso na extubação. A disfunção diafragmática relacionada à ventilação mecânica é objeto de estudos, e vem mostrando associação com falha no desmame. Estudos também indicam que uma melhor aeração pulmonar está associada a maiores chances de sucesso na retirada do suporte. A introdução da ultrassonografia à beira do leito tem proporcionado avaliações detalhadas em cenários de terapia intensiva, incluindo o desmame da VMi. Frente a isto, realizamos um estudo de coorte para avaliar a precisão da ultrassonografia após o teste de ventilação espontânea (TVE) na previsão do sucesso da extubação. Dos 76 pacientes incluídos, 57 tiveram sucesso na extubação em 72 horas. No entanto, a avaliação ultrassonográfica da aeração pulmonar (Lung Ultrasound Score – LUS), da excursão diafragmática (ED) e da fração de espessamento do diafragma (FED) não se mostrou diferente entre os grupos sucesso e falha de extubação: 17 (IQR 25-75 14-23) vs. 19 (IQR 25-75 11-25), OR 0.95 (0.85;1.05); 1.72 (IQR 25-75 1.37-2.18) vs. 1.95 (IQR 25-75 1.73-2.31), OR 0.6 (0.28;1.28); 25% (IQR 25-75 15,5- 31,5%) vs. 30% (IQR 25-75 20-36%), 0.99 (0.95;1.04), respectivamente. A área sob a curva para LUS, ED e FED foi 0.53 (0.36-0.71), 0.6 (0.45-0.75), 0.59 (0.44-0.75), respectivamente. A análise de subgrupos não demonstrou diferenças nos escores mesmo quando considerando a forma de realização do TVE. Ao avaliar separadamente pacientes com COVID-19, embora os escores fossem mais altos no grupo falha, não houve significância estatística. Conclui-se que, neste estudo, a avaliação ultrassonográfica não foi um preditor eficaz para o sucesso na extubação. Contudo, a heterogeneidade da população devido à pandemia de COVID-19 pode ter influenciado os resultados. Novos estudos, idealmente um ensaio clínico randomizado, com populações mais homogêneas e métodos padronizados são necessários para validar essa abordagem.pt_BR
dc.description.abstractThe invasive mechanical ventilation (IMV) is crucial for critically ill patients, encompassing respiratory, cardiovascular, and neurological issues. Weaning these patients poses a challenge, occupying up to 40% of treatment time. Extubation failure affects approximately 15% to 20% of patients, leading to adverse outcomes like increased mortality. Identifying these high-risk patients is critical, although current screening tools are limited. Several factors, such as heart failure, ineffective cough, and muscle weakness, are associated with extubation failure. Diaphragmatic dysfunction linked to mechanical ventilation is under study, showing an association with weaning failure. Studies also suggest that better lung aeration is linked to higher success rates in removing support. The introduction of bedside ultrasonography has provided detailed assessments in intensive care settings, including IMV weaning. Hence, we conducted a cohort study to assess the accuracy of lung and diaphragm ultrasonography following a spontaneous breathing trial (SBT) in predicting extubation success. Among the 76 included patients, 57 succeeded in extubation within 72 hours. However, ultrasonographic assessment of lung aeration (Lung Ultrasound Score - LUS), diaphragmatic excursion (DE), and diaphragm thickening fraction (DTF) showed no difference between the success and failure groups of extubation: 17 (IQR 25- 75 14-23) vs. 19 (IQR 25-75 11-25), OR 0.95 (0.85;1.05); 1.72 (IQR 25-75 1.37-2.18) vs. 1.95 (IQR 25-75 1.73-2.31), OR 0.6 (0.28;1.28); 25% (IQR 25-75 15.5-31.5%) vs. 30% (IQR 25-75 20-36%), 0.99 (0.95;1.04), respectively. The area under the curve for LUS, DE, and DTF was 0.53 (0.36-0.71), 0.6 (0.45-0.75), 0.59 (0.44-0.75), respectively. Subgroup analysis revealed no score differences even when considering the method of conducting the spontaneous breathing trial (SBT). When separately evaluating COVID-19 patients, although the scores were higher in the failure group, there was no statistical significance. Consequently, in this study, ultrasonographic assessment didn't effectively predict extubation success. However, the population's heterogeneity due to the COVID-19 pandemic might have influenced the results. Further studies, ideally randomized clinical trials, with more homogeneous populations and standardized methods, are necessary to validate this approach.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.subjectExtubaçãopt_BR
dc.subjectPrognósticopt_BR
dc.subjectUltrassonografiapt_BR
dc.titleMarcadores ultrassonográficos para predição de sucesso de extubação : um estudo de coorte prospectivopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coDexheimer Neto, Felippe Leopoldopt_BR
dc.identifier.nrb001198363pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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