Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFonseca, Pedro Cezar Dutrapt_BR
dc.contributor.authorArend, Marcelopt_BR
dc.date.accessioned2009-07-18T04:12:48Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/16408pt_BR
dc.description.abstractEsta tese trata do desenvolvimento industrial brasileiro sob uma perspectiva neo-schumpeteriana evolucionária no período pós-1955. A hipótese é a de que, sob o mando do que foi definido como estratégia desenvolvimentista-internacionalista, nos últimos 50 anos, o Brasil passou primeiramente por 25 anos de catching up e, em seguida, por 25 anos de falling behind. A estratégia instituída e em curso desde a segunda metade da década de 1950 foi percebida como uma ruptura com o nacional-desenvolvimentismo do segundo governo Vargas. O período 1955-1980, por meio do recurso do capital internacional, proporcionou o catching up ao paradigma em maturação da quarta revolução tecnológica. Todavia, nesse período, foram determinados os principais elementos debilitantes do ingresso do país ao novo paradigma tecnoeconômico da quinta revolução tecnológica, que irrompia já em meados da década de 1970. Está na estratégia de internacionalizar a economia, delegando às empresas multinacionais os setores-chave da dinâmica econômica nacional durante o período de catching up, o principal elemento de dependência da trajetória que condiciona desempenho presente, que é responsável pela dependência tecnológica e mantenedor da economia brasileira sob baixo dinamismo. A pesquisa também procura revisitar algumas conclusões derivadas das teses de Maria da Conceição Tavares e de João Manuel Cardoso de Mello, denominadas "tese do capitalismo tardio". Principalmente, analisa-se o argumento de que, desde a segunda metade da década de 1950, a economia brasileira estaria sujeita a ciclos endógenos e que a tendência à estagnação de longo prazo estava afastava. Percebe-se que somente foi possível aos autores, analiticamente, endogenizar as flutuações cíclicas de curto prazo da economia brasileira, porque, ao mesmo tempo, também foram endogenizados o progresso técnico e a restrição externa. Conclui-se, após analisar os últimos 50 anos de desenvolvimento industrial, que o progresso técnico não foi internalizado no país nem mesmo durante o período de catching up, e que a vulnerabilidade externa sempre se fez presente. São dois problemas estruturais, de longo prazo, que não foram resolvidos com o processo de internacionalização da economia brasileira.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis discusses the Brazilian industrial development under a neo-schumpeterian perspective in the period after 1955. The hypothesis is that, under the rule of what was defined as the internationalist-development strategy, in the last 50 years, Brazil spent the first 25 years catching up and, next, the following 25 years falling behind. The strategy instituted and in course since the second half of the 50s was realized as a break up with the second Vargas government's national-developmentalism. The 1955-1980 period, by means of international funding, allowed catching up with the paradigm in maturation within the fourth technological revolution. However, in this period, it was determined the main debilitating elements for the country's entrance in the new techno-economical paradigm of the fifth technological revolution which emerged in the middle of the 70s. It is in the strategy to internationalize the economy, granting the mutinational companies the key-sectors of the national economy dynamics during the catching up period, the main element of dependence in the journey that conditions the current performance, responsible for technology subordination and keeps the Brazilian economy with low dynamism. The research also seeks to revisit some conclusions derived from Maria da Conceição Tavares' and João Manuel Cardoso de Mello's thesis, called "late capitalism thesis". Mainly, it is analyzed the argument that since the second half of the 50s the Brazilian economy would be subjected to endogenous cycles and that the tendency to long period stagnation was discarded. We notice that it was only possible for the authors, analytically, to make endogenous the Brazilian economy's cyclical fluctuations of short term, because, at the same time, technical progress and external restrictions were also made endogenous. We conclude, after analyzing the last 50 years of industrial development, that the technical progress was not internalized in the country nor even during the catching up period, and the the external vulnerability was always present. They are two long term structural problems that were not solved with the Brazilian economy internationalization process.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEconomia industrialpt_BR
dc.subjectBrazilian industrializationen
dc.subjectIndustrializaçãopt_BR
dc.subjectDevelopmentalismen
dc.subjectHistória econômicapt_BR
dc.subjectCatching up strategiesen
dc.subjectDesenvolvimento econômicopt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.title50 anos de industrialização do Brasil (1955-2005) : uma análise evolucionáriapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000697917pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Economiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples