Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorKruse, Maria Henriqueta Lucept_BR
dc.contributor.authorPinheiro, Monalisa da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2018-03-30T02:31:56Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/174131pt_BR
dc.description.abstractOs discursos da literatura de autoajuda são sucesso de público e vendas e encontram um terreno fértil de atuação na área da saúde, principalmente na área oncológica. Câncer é um termo genérico utilizado para designar doenças que avançam de modo diferente, mas que têm em comum certas características, tais como o crescimento de células anormais que se proliferam localmente, com potencial de invadir e atravessar barreiras, podendo levar a morte do sujeito se não forem erradicadas. Cada vez mais, o tratamento tem prolongado as vidas destas pessoas chamadas (sobre)viventes. Desta maneira, a tese tem as seguintes questões de pesquisa: como os discursos dos livros de autoajuda constroem sujeitos doentes de câncer, determinando e difundindo determinados modos de viver e desestimulando outros? Quais as condições de possibilidade desses discursos? Como tais discursos interpelam aqueles que os leem? As vertentes teóricas que norteiam este estudo utilizam a análise documental, voltada à análise de discurso com teorizações foucaultianas, para operar os enunciados de 13 livros de autoajuda escritos por (sobre)viventes de câncer. Aapropriei-me, principalmente, de conceitos encontrados nas obras A arqueologia do saber, As palavras e as coisas e A ordem do discurso. Esse estudo não teve como objetivo compreender qual seria a influência dos livros de autoajuda sobre os sujeitos ou desvelar segredos ocultos nos livros. Os discursos dos livros de autoajuda seguem uma narrativa que assemelha as encontradas no monomito, e desta maneita, governam e reforçam modos de viver que são pautados pela religiosidade cristã, felicidade e manutenção da produtividade econômica dos sujeitos. Tais discursos investem na subjetivação e docilização dos corpos, constituindo um currículo que ensina meios de viver com câncer na direção de construir uma nova vida. Além disso, buscam mudar os sentidos negativos atribuídos à doença, transformando-a em um evento que parece conferir características positivas aos (sobre)viventes.pt_BR
dc.description.abstractThe discourses of the self-help literature are public success and sales and find a fertile field of action in the health area, especially in the oncology area. Cancer is a generic term used to denote diseases that progress differently, but which have certain characteristics in common, such as the growth of abnormal cells that proliferate locally, with the potential to invade and cross barriers, which can lead to the death of the subject if are not eradicated. Increasingly, the treatment has prolonged the lives of these people called (over) living. In this way, the thesis has the following research questions: how do self-help book discourses construct cancer patients, determining and diffusing certain ways of living and discouraging others? What are the conditions of possibility of these speeches? How do such discourses challenge those who read them? The theoretical aspects that guide this study use the documentary analysis, focused on discourse analysis with Foucaultian theorizations, to operate the statements of 13 self-help books written by (about) living with cancer. I especially like concepts found in the works The Archeology of Knowledge, Words and Things, and The Order of Speech. This study was not intended to understand the influence of self help books on subjects or to uncover secrets hidden in books. The discourses of the self-help books follow a narrative that resembles those found in the monomito, and from this maneita, govern and reinforce ways of living that are based on Christian religiosity, happiness and maintenance of the economic productivity of the subjects. Such discourses invest in subjectivation and docilization of bodies, constituting a curriculum that teaches ways of living with cancer in the direction of building a new life. In addition, they seek to change the negative meanings attributed to the disease, transforming it into an event that seems to confer positive (over) living characteristics.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCâncerpt_BR
dc.subjectAutoajudapt_BR
dc.subjectEstudos culturaispt_BR
dc.titleMe ensina a (sobre) viver com câncer? uma análise de livros de autoajudapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001062529pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples