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dc.contributor.advisorDall'Agnol, Clarice Mariapt_BR
dc.contributor.authorKrauzer, Ivete Marosopt_BR
dc.date.accessioned2018-10-20T03:15:11Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/183688pt_BR
dc.description.abstractProtocolos assistenciais são tecnologias que fazem parte da organização do trabalho da enfermagem e consistem num importante instrumento de gerenciamento em saúde. Na atualidade, valer-se destas tecnologias é prerrogativa das instituições de saúde que prezam pela excelência dos serviços e buscam garantir a segurança dos profissionais e usuários. Assim, é importante reconhecer que a adoção dos protocolos para o cuidado fornece suporte para organizar e gerenciar o trabalho de enfermagem. A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi ancorada no referencial teórico de Paulo Freire e teve como objetivo principal analisar como vem ocorrendo a construção e discussão sobre os protocolos assistenciais em um hospital público de alta complexidade do Sul do Brasil. Os objetivos específicos consistiram em conhecer como ocorre a construção dos protocolos e identificar como a equipe de enfermagem se apropria dos mesmos e os implementa no contexto de trabalho. O estudo foi homologado no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, CAEE 50337315.6.0000.5347. A coleta de informações transcorreu em cinco encontros de grupos focais, entre janeiro a maio de 2016, com enfermeiras, técnicas de enfermagem e membros da Comissão de Educação Permanente do hospital, totalizando 16 participantes. As informações, submetidas à análise temática, resultaram em três categorias: os protocolos em meio à complexidade do contexto organizacional, os protocolos em meio à organização do trabalho em enfermagem e a Educação Permanente como estratégia para a construção dos protocolos. Nos debates, houve destaque a percalços que derivam da organização do trabalho, tais como: dificuldade de acolhimento dos novos profissionais, falta de tempo dos enfermeiros para cuidar e gerenciar, instrumentos de avaliação considerados frágeis, carência de pessoal nas unidades assistenciais, dimensionamento inadequado, elevado turnover entre os recém-contratados e déficits na formação de técnicos e enfermeiros. Além das questões técnicas, a formação dos profissionais foi realçada nas discussões com vistas ao desenvolvimento da consciência crítica dos sujeitos sobre o seu próprio ambiente de trabalho, os quais promovem o movimento de ação-reflexão-ação. O preparo profissional pressupõe a necessidade de refletir e avaliar o próprio ato assistencial para promover a autonomia dos profissionais, repercutindo na qualidade da assistência ofertada. Corrobora-se a tese de que a equipe de enfermagem se apropria da construção de protocolos, com pertinência, quando problematiza os atos assistenciais por meio do diálogo crítico-reflexivo, reconhecendo as contradições presentes no contexto do trabalho hospitalar. A organização da práxis surgiu como uma possibilidade de explicitar o modo de operar dos profissionais que lidam com os protocolos. Considera-se que os resultados desta pesquisa são uma importante fonte de reflexão para os profissionais de enfermagem, de saúde e gestores, bem como a utilização de tecnologias que permitam a autonomia profissional e a legitimidade das ações.pt
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEducação em enfermagempt_BR
dc.subjectProtocolos : Enfermagempt_BR
dc.subjectGestão em saúdept_BR
dc.subjectPesquisa em enfermagempt_BR
dc.titleInterfaces do trabalho em enfermagem na construção de protocolos assistenciaispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001022643pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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