Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorDathein, Ricardopt_BR
dc.contributor.authorAbrita, Mateus Boldrinept_BR
dc.date.accessioned2019-01-03T04:01:57Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/187613pt_BR
dc.description.abstractA presente tese conta com três ensaios que possuem como elemento consubstancial a inflação. Primeiramente, no primeiro ensaio, analisa-se a indexação e o arranjo institucional no Brasil. Considerando-se que mecanismos de indexação, hábitos, adaptações dos arranjos institucionais e contratuais podem ser utilizados para enraizar a lógica da perpetuação inflacionária no tempo pela inércia, o objetivo do primeiro ensaio é analisar e debater, à luz das teorias de economia institucional, a inércia inflacionária brasileira e verificar se existem elementos institucionais que estejam alinhados e favorecendo a existência desse fenômeno na atualidade. A partir disso, a hipótese principal do primeiro ensaio é a de que a indexação foi “institucionalizada” no Brasil, ou seja, mesmo após um empenho de desindexação ocorrido no Plano Real, vários mecanismos de indexação ainda se fazem presentes na economia brasileira e podem favorecer a inércia inflacionária. O ensaio constata que existem evidências de que a indexação está, pelo menos parcialmente, institucionalizada e enraizada no Brasil. No segundo ensaio, a despeito do esforço de desindexação ocorrido no Plano Real, vários mecanismos de indexação persistem na economia brasileira. Nesse sentido, o objetivo do segundo ensaio é realizar uma comparação, no período recente, a fim de se obter indícios a respeito do peso do componente inercial da inflação no Brasil em relação a outros países. Para tal, estima-se um modelo autorregressivo vetorial (VAR) para Brasil, Estados Unidos e Chile. Os resultados indicam que o Brasil possui um nível de inércia mais elevado que as economias dos Estados Unidos e do Chile. No terceiro ensaio, realiza-se uma análise e discussão a respeito das relações entre as variáveis macroeconômicas selecionadas câmbio, juros, inflação e produção industrial e as inovações tecnológicas no Brasil. Para isso, estima-se um modelo de séries temporais de vetor de correção de erros (VEC). Como resultado, encontra-se uma relação negativa entre inovação tecnológica e as variáveis macroeconômicas juros e inflação, uma relação positiva com a produção industrial e com a própria inovação e uma relação sutilmente negativa, com uma depreciação cambial no curto prazo, e positiva, após passar alguns períodos.pt
dc.description.abstractThis dissertation encompasses three papers with the consubstantial theme of inflation. First, in the initial paper, it is analyzed the indexation and the institutional arrangement in Brazil. Considering that the indexation mechanisms, habits, institutional and contractual arrangements’ adaptations can be used to cement the logic of inflationary perpetuation over time through inertia, the objective of the first paper is to analyze and to debate, considering institutional economics’ theories, the Brazilian inflationary inertia and to verify if there are aligned institutional elements favoring the existence of this phenomenon currently. From this, the main hypothesis of the first paper is that indexation was “institutionalized” in Brazil, i.e., that even after the commitment for the deindexation occurred through the Real Plan, several indexation mechanisms are still existent in the Brazilian economy and can favor inflation inertia. The paper finds that there is evidence that indexation is, at least partially, institutionalized and rooted in Brazil. In the second paper, despite efforts for deindexation occurred in the Real Plan, several mechanisms of indexation persist in the Brazilian economy. In this sense, the objective of the second study is to make a comparison, in the recent period, with the goal of obtaining the weight of the inertial component of inflation in Brazil relative to other countries. For this, a Vector Autoregressive (VAR) model is estimated for Brazil, the United States, and Chile. The results indicate that Brazil has a higher level of inertia than the economies of the United States and Chile. In the third paper, an analysis and discussion over the relationships between selected macroeconomic variables (exchange, interest, inflation rates and industrial production) and innovations in Brazil are carried out. For that, a vector error correction (VEC) time-series model is estimated. As a result, there is a negative relationship between innovations and the macroeconomic variables of interest and inflation rates, a positive relationship with industrial production and with the innovations itself and a subtly negative relationship with short-term exchange rate depreciation, and positive after the occurrence of some periods.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectInflaçãopt_BR
dc.subjectInflationen
dc.subjectIndexação (Economia)pt_BR
dc.subjectInnovationen
dc.subjectInertiaen
dc.subjectPolítica econômicapt_BR
dc.subjectInovaçãopt_BR
dc.subjectIndexationen
dc.subjectEconomia institucionalpt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleEnsaios sobre inflação no Brasil : indexação e arranjo institucional, inércia comparada com outros países e relações de variáveis macroeconômicas com inovação tecnológicapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001084219pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Economiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples