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dc.contributor.advisorCoimbra, João Carlospt_BR
dc.contributor.authorLuz, Nathália Carvalho dapt_BR
dc.date.accessioned2019-10-12T03:55:47Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/200719pt_BR
dc.description.abstractAs ilhas oceânicas são áreas de grande importância ecológica, podendo servir de laboratório natural para diversas áreas do conhecimento, incluindo biogeografia, conservação, taxas de dispersão, entre outros estudos, bem como testar várias hipóteses científicas. Pesquisas sobre a ostracofauna de ilhas oceânicas brasileiras são bem recentes, tendo aumentado consideravelmente na última década, fornecendo importantes aspectos sobre a zoogeografia destas faunas. Este grupo de microcrustáceos tem grande relevância para a Paleontologia, sendo amplamente utilizados em estudos de reconstrução paleoambiental, paleoclimática e paleoceanográfica. Apesar disso, até onde sabemos, não existem estudos abordando a relação ‘vivo-morto’ considerando os ostracodes marinhos. Um importante meio para medir a qualidade do registro fóssil é avaliar a fidelidade na qual uma associação morta preserva a composição e a estrutura da comunidade. Neste sentido, os ostracodes podem se tornar uma excelente fonte informação em pesquisas sobre a qualidade do registro fóssil, através do estudo do seu potencial de preservação, inclusive em ambientes insulares. Esta tese tem por objetivo o estudo taxonômico detalhado da fauna de ostracodes da Cadeia Vitória-Trindade, uma sequência linear composta por montes submarinos e o arquipélago de Trindade e Martin Vaz, bem como avaliar a fidelidade das associações viva e morta destes organismos em uma ampla escala espacial. A ostracofauna observada na cadeia mostrou-se bastante diversificada, apresentando 54 espécies, e similar às faunas reportadas para a plataforma continental brasileira e ambientes marinhos marginais. Dez espécies novas foram registradas e são descritas em dois artigos oriundos desta pesquisa. As comparações entre vivos e mortos da ilha da Trindade mostraram que a associação morta representa com fidelidade a associação viva, podendo capturar mudanças de longo prazo na comunidade viva local. Já nos montes submarinos, concordância entre associação viva e morta, em geral, foi bem menor quando comparada a ilha. A fauna viva dos montes é composta principalmente por indivíduos juvenis, enquanto a fauna morta é, em sua maioria, formada por adultos. Essa diferença, que influencia nos valores de fidelidade, está possivelmente relacionada a uma rápida perda das carapaças após a morte dos indivíduos.pt_BR
dc.description.abstractOceanic islands are areas of great ecological importance and can serve as a natural laboratory for numerous fields of science, including biogeography, conservation, dispersion rates, among other studies, as well as testing various scientific hypotheses. Research on the ostracofauna of Brazilian oceanic islands is quite recent, increasing considerably in the last decade, and has provided important aspects on the zoogeography of these faunas. This group of microcrustaceans has several applications for paleontology, being widely used in paleoenvironmental, paleoclimate and paleoceanographic reconstruction studies. Nevertheless, as far as we know, there are no studies developing approaches to ‘live-dead’ studies considering marine ostracodes. An important means of measuring the quality of the fossil record is to assess the fidelity in which a dead association preserves the composition and structure of the community. In this context, ostracodes can become an excellent source of information in research on the quality of the fossil record by studying their preservation potential, including island environments. The current work aims to the detailed taxonomic study of the ostracode fauna of the Vitória-Trindade Chain, a linear sequence composed by seamounts and the Trindade and Martin Vaz archipelago, as well as to evaluate the fidelity of the living and dead associations of these organisms in a wide spatial scale. The ostracofauna observed in the chain was quite diverse, with 54 species, and similar to the faunas reported for the Brazilian continental shelf and marginal marine environments. Ten new species were recorded and are described in two articles from this research. Comparisons between the living and the dead ostracodes on Trindade Island showed that the dead association faithfully represents the living association and can capture long-term changes in the local living community. Already in the seamounts, the agreement between living and dead association, in general, was much lower when compared to the island. The live fauna of the seamounts is mainly composed of juvenile individuals, while the dead fauna is mostly made up of adults. This difference, which influences fidelity values, is possibly related to a rapid loss of carapaces after the death of individuals.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTaxonomiapt_BR
dc.subjectSeamountsen
dc.subjectOstracodes marinhospt_BR
dc.subjectOstracodaen
dc.subjectPaleofaunapt_BR
dc.subjectQuantitative fidelityen
dc.subjectTrindade, Ilha da (ES)pt_BR
dc.titleTaxonomia e potencial de preservação de ostracodes (crustacea, ostracoda) da cadeia Vitória- Trindade, Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001103640pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Geociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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