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dc.contributor.authorTettamanzy, Ana Lúcia Liberatopt_BR
dc.contributor.authorHenrique, Paloma de Melopt_BR
dc.date.accessioned2019-12-21T04:03:09Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.issn1980-4504pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/203646pt_BR
dc.description.abstractA obra Mar paraguayo (1992), de Wilson Bueno, revela-se desconcertante se examinada no conjunto da prosa recente da literatura brasileira, na medida em que traz elementos fora do comumente previsto, muito por conta de sua linguagem, que mistura línguas (português, espanhol, guarani) e não se encaixa em modelos pré-estabelecidos. Essas questões envolvem o fato de a personagem narradora ser uma prostituta paraguaia de origem Guarani, que realiza seu discurso oralizado em portunhol e na sua língua materna, misturando elementos da cultura ocidental e da cultura indígena, pouco valorizada numa sociedade ocidentalizada. Buscou-se respaldo na interculturalidade (WALSH, 2009) e na descolonização do pensamento (CUSICANQUI, 2010) como forma de reivindicar a pluralidade cultural apresentada na obra, dando destaque à origem Guarani da personagem e à forma situada geoculturalmente de pensar (KUSCH, 2007), mediada pelas emoções. Nesse sentido, considerou-se a obra como uma literatura escrita alternativa (LIENHARD, 1990), dado que apresenta elementos constituintes das identidades ameríndias. Para os estudos literários, sinaliza para a possibilidade de integração/interação de saberes de ontologias relacionais (ESCOBAR, 2016), importantes para o enfrentamento de problemas que têm afligido o planeta, dadas as relações de (con)vivência entre os povos, entre os seres e desses com a natureza.pt_BR
dc.description.abstractLa obra Mar paraguayo (1992), de Wilson Bueno, se revela desconcertante se examinada en el conjunto de la prosa reciente de la literatura brasileña, en la medida en que trae elementos fuera del comúnmente previsto, mucho por su lenguaje, que mezcla lenguas (portugués, español, guaraní) y no se asienta en modelos pre-establecidos. Estas cuestiones involucran el hecho de que el personaje narrador es una prostituta paraguaya de origen Guaraní, que realiza su discurso oralizado en portuñol y en su lengua materna, mezclando elementos de la cultura occidental y de la cultura indígena, poco valorada en una sociedad occidentalizada. Se buscó respaldo en la interculturalidad (WALSH, 2009) y en la descolonización del pensamiento (CUSICANQUI, 2010) como forma de reivindicar la pluralidad cultural presentada en la obra, destacando el origen Guaraní del personaje y la forma situada geoculturalmente de pensar (KUSCH, 2007), mediada por las emociones. En este sentido, se ha considerado, en este trabajo, la obra como una literatura escrita alternativa (LIENHARD, 1990), dado que presenta elementos constituyentes de las identidades amerindias. Para los estudios literarios, señala para la posibilidad de integración/interacción con saberes de ontologías relacionales (ESCOBAR, 2016), importantes para el enfrentamiento de problemas que han afligido el planeta dadas las relaciones de (con)vivencia entre los pueblos, entre los seres y de estos con la naturaleza.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofBoitatá. Londrina, PR. N. 24 (ago./dez. 2017), p. 129-145pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBueno, Wilson, 1949-2010. Mar paraguayopt_BR
dc.subjectGuaraníes
dc.subjectEscrita alternativaes
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectEstudos literáriospt_BR
dc.subjectInterculturalidades
dc.subjectInterculturalidadept_BR
dc.title"El guarani que viene a mim, hormiga, thai?" : a escrita alternativa e o saber situado em Mar paraguayopt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001105815pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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