Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMartins, Aline Blayapt_BR
dc.contributor.authorEschberger, Gabriela Gonçalves Kronbauerpt_BR
dc.date.accessioned2021-03-04T04:16:30Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/218398pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O envelhecimento populacional tem sido cada vez mais explorado por estudiosos. As pesquisas demográficas e epidemiológicas trazem um envelhecimento acelerado e constante, no entanto, ainda são escassos os estudos que exploram as diferenças no que se refere ao impacto de tal processo sobre indicadores de expectativa de vida de mulheres e homens que vivem sob distintas condições socioeconômicas e culturais em nível mundial. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar e descrever o impacto de desigualdades socioeconômicas e culturais sobre os indicadores de expectativa de vida em mulheres e homens que vivem em diferentes países no mundo. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica observacional ecológica que utilizou banco de dados secundários da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização das Nações Unidas (ONU) como fonte. Foram avaliadas e descritas as variáveis que compuseram os desfechos em estudo: médias de expectativa de vida ao nascer (EVN), saudável (EVS) e aos 60 anos (EV60) para mulheres e homens agrupados por países para o ano de 2015. As variáveis explicativas foram Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), agrupamento dos países em Continentes e em distintos portes populacionais. Além disso, os desfechos também foram analisados em uma perspectiva de série histórica – ano de 2000 e 2015 - nos distintos continentes. Nesta análise foram avaliados quais os ganhos obtidos nos indicadores para mulheres e homens neste intervalo de 15 anos e quais as diferenças de ganhos entre mulheres e homens. Resultados: Há uma relação diretamente proporcional entre o Índice de Desenvolvimento Humano das nações e as expectativas de vidas tanto para mulheres quanto para homens, no entanto, observou-se que há uma diferença menor entre as expectativas de vida de mulheres e de homens quando estes vivem em países com menor Índice de Desenvolvimento Humano. Na análise de Continentes, a África teve ganhos maiores em 15 anos na expectativa de vida ao nascer de mulheres do que a dos homens no período estudado, sendo que no continente europeu os homens ganharam 1,41 anos a mais de Expectativa de vida ao nascer do que as mulheres no mesmo período. Quanto a expectativa de vida saudável observou-se que os homens parecem estar de uma forma geral apresentando mais ganhos no indicador do que as mulheres, exceto pelo continente africano. Após os 60 anos, a realidade dos indicadores se inverte em relação aos ganhos do continente africano, passando a ser este o continente com menores ganhos quando comparado com os demais países, porém, ainda assim, observa-se maiores ganhos para as mulheres do que para os homens. Realidade que não se observa no continente europeu. Na Europa, embora os homens ainda tenham valores absolutos de EV60 menores que as mulheres, estes apresentaram ganhos maiores em 15 anos do que as mulheres. Quanto aos portes populacionais não houve diferenças. Conclusão: É possível especular frente aos resultados obtidos neste estudo que fatores socioculturais e econômicos desempenhem impactos relevantes e diferentes sobre mulheres e homens ao longo do ciclo de vida e sugerem que as desigualdades entre os gêneros devam ser consideradas ao se implementar políticas que visem o envelhecimento ativo de mulheres e homens que vivem em distintos contextos, o que demonstra que a singularidade de envelhecer na África, sendo mulher, é muito distinta do envelhecimento dos homens na Europa e que tal aspecto precisa ser considerado na concepção e institucionalização de políticas públicas.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Population aging has been increasingly studied by scholars. Demographic and epidemiologic research has shown accelerated and ongoing aging. However, few studies have been conducted on the differences regarding the impact of this process on the life expectancy of women and men living under distinct socioeconomic and cultural conditions worldwide. Aim: the aim of this study was to assess and describe the impact of socioeconomic and cultural inequalities on life expectancy indicators in women and men living in different countries of the world. Method: This is an ecological observational epidemiologic survey that used secondary databases of the World Health Organization (WHO) and the United Nations Organization (UN) as a source. The variables that made up the outcomes of the study were assessed and described: average life expectancy at birth (LEB), healthy life expectancy (HALE) and life expectancy at 60 (LE60) for women and men grouped by country for the year 2015. The variables used were the Human Development Index (HDI), group of countries in different continents and different population sizes. Additionally, outcomes were also analyzed in a given time period - between the years 2000 and 2015 - in the different continents. In this analysis we evaluated the gains achieved in these indicators for women and men over this period of 15 years and the differences in gains between women and men. Results: There is a directly proportional relationship between the HDI of nations and life expectancies both for women and men; however, we found that there is a smaller difference in life expectancies (LEB, HALE and LE60) between women and men when they live in countries with lower HDI. In the analysis by Continent, Africa showed the greater gains in LEB among women than men over the studied period, whereas in Europe men gained 1.41 years more LEB than women over the same period. Regarding HALE, overall men seem to be presenting greater gains than women, except in Africa. After sixty years, the reality of the indicators is reversed regarding the gain in the African continent, which becomes the continent with the smallest gains when compared to other countries. However, in spite of that, we found greater gains for women than for men, which is not the case in the European continent. In Europe, although men have absolute LE60 values smaller than women, men have had greater gains than women over this period of 15 years. No difference has been found regarding different population sizes. Conclusion: We can speculate from the results of this study that sociocultural and economic factors have significant impacts and that they impact women and men differently over the course of their lives, suggesting that inequalities between genders should be taken into account when implementing policies aimed at the active aging of women and men living in different settings, showing that growing old in Africa as a woman is very different from growing old as a man in Europe and that this fact should be taken into account in the design and implementation of public policies.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPopulation agingen
dc.subjectEnvelhecimento da populaçãopt_BR
dc.subjectSocial inequalityen
dc.subjectDesigualdade socialpt_BR
dc.subjectDesigualdade de gêneropt_BR
dc.subjectLongevityen
dc.subjectExpectativa de vidapt_BR
dc.subjectGender and healthen
dc.subjectLongevidadept_BR
dc.titleCompreendendo o impacto das desigualdades sociais, econômicas e culturais na expectativa de vida de mulheres e de homens no mundopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001069329pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples