Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorVargas, Júlio Celso Borellopt_BR
dc.contributor.authorMaron, Diandrapt_BR
dc.date.accessioned2021-03-06T04:51:37Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/218475pt_BR
dc.description.abstractNas últimas décadas no Brasil houve um aumento significativo do uso do automóvel particular e, consequentemente, aumento dos impactos negativos sobre a vida nas cidades, como congestionamentos, acidentes, poluição, degradação da qualidade dos ambientes e problemas de saúde das populações urbanas. Uma das formas de tentar diminuir esses problemas é pela ampliação dos chamados "modos sustentáveis" de transporte, que incluem o transporte público e os modos ativos - que não utilizam veículos motorizados - principalmente o modo a pé. A caminhada é gratuita, não polui e tem impacto positivo sobre a saúde, além de promover a vitalidade urbana. A pesquisa contemporânea estuda maneiras de favorecer as viagens a pé através de, entre outras medidas, alterações na forma urbana, buscando estimular maiores densidades e mistura de usos do solo em áreas com boa acessibilidade física. Estes atributos, juntamente com outros de ordem local como calçamento, iluminação e proteção à intempérie, são, segundo a literatura recente em transportes e planejamento urbano, o que se conhece como “caminhabilidade”, uma característica do ambiente construído que, quanto maior, mais estímulo à adoção do modo a pé. Este trabalho estudou as relações entre o comportamento de viagem da população de uma cidade pequena/média brasileira e as características de seu ambiente construído, em busca de confirmação da hipótese de que bairros ou áreas mais densas, diversificadas e acessíveis tendem a favorecer os deslocamentos a pé. Um estudo empírico realizado na cidade de Carazinho-RS utilizou técnicas estatísticas descritivas e inferenciais para observar tais relações, a partir da medição da caminhabilidade da cidade em SIG e da aplicação de questionários com uma amostra de habitantes da cidade. Os resultados mostram que os atributos urbanos condensados nas categorias “3d” da literatura – densidade, diversidade e desenho viário – efetivamente são capazes de explicar, ao menos parcialmente, o comportamento de viagem dos entrevistados. Apesar da baixa utilização geral do modo a pé – indicando uma dependência do automóvel mesmo para viagens de pequena duração - as maiores frequências de caminhadas - controladas por gênero, idade e nível de escolaridade - foram de indivíduos residentes do centro da cidade. Essa confirmação da hipótese da caminhabilidade como fator preponderante de influência sobre as escolhas modais deixou explícita uma particularidade da cidade: sua estrutura urbana marcantemente monocêntrica, com uma única área verdadeiramente densa e que concentra a maior parte dos destinos de viagem. Este centro, constituído historicamente a partir da estação férrea localizada no platô topográfico principal da cidade, é, por isso mesmo, a área que possui a malha viária mais bem articulada e acessível a pé. Consequentemente, é a única onde a caminhada tende a ser o modo preferencial. Esses achados se somam ao corpo de evidências da pesquisa em caminhabilidade e podem ser estendidos a cidades de porte e constituição socioeconômica semelhante, em busca de estratégias de planejamento e políticas públicas que as tornem menos dependentes do automóvel e, portanto, mais sustentáveis.pt_BR
dc.description.abstractIn the last decades in Brazil there has been a significant increase in the use of private cars and, consequently, an increase in the negative impacts on life in the cities, such as traffic jams, accidents, pollution, degradation of the quality of environments and health problems of urban populations. One way to try to reduce these problems is to expand the so-called "sustainable modes" of transport, which include public transport and active modes - which do not use motorized vehicles – being the main one, the ‘on foot’ mode. Walking is free, does not pollute and has a positive impact on health, in addition to promoting urban vitality. Contemporary research studies ways to favor travel on foot through, among other measures, changes in urban form, seeking to encourage greater densities and a mix of land uses in areas with good physical accessibility. These attributes, along with others of a local nature such as paving, lighting and weather protection, are, according to recent literature in transport and urban planning, what is known as “walkability”, a characteristic of the built environment that, the greater it is, the more it contributes to the adoption of the ‘on foot’ mode. This work studied the relationship between the travel behavior of the population of a small / medium Brazilian city and the characteristics of its built environment, seeking the confirmation of the hypothesis that the more dense, diverse and accessible neighborhoods or areas are the more people tend to walk. An empirical study carried out in the city of Carazinho-RS used statistical techniques to observe such relationships, from measuring the walkability of the city in GIS and conducting interviews with a sample of the inhabitants of the city. The results show that the urban attributes condensed in the “3d” categories of the literature - density, diversity and road design - are effectively able to explain, at least partially, the travel behavior of the interviewees. Despite the low general use of the walking mode - indicating a dependence on the car even for short journeys - the highest frequencies of walks - controlled by gender, age and education level - were from individuals living in the city center. This confirmation of the walkability hypothesis as a preponderant factor of influence on modal choices made a particularity of the city explicit: its strikingly monocentric urban structure, with a single truly dense area that concentrates most of the travel destinations. This center, historically constituted from the railway station located in the main topographic plateau of the city, is, therefore, the area that has the best articulated road network and accessible on foot. Consequently, it is the only one where walking tends to be the preferred mode. These findings add to the body of evidence from the research on walkability and can be extended to cities of similar size and socioeconomic constitution, in search of planning strategies and public policies that make them less dependent on the automobile and, therefore, more sustainable.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBuilt environmenten
dc.subjectAmbiente construídopt_BR
dc.subjectMobilidade urbanapt_BR
dc.subjectWalkabilityen
dc.subjectCaminhabilidadept_BR
dc.subjectSmall / medium Brazilian citiesen
dc.subjectCarazinho (RS)pt_BR
dc.subjectTravel behavioren
dc.titleO ambiente construído e a mobilidade a pé : explorando a caminhabilidade em Carazinho/RSpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001123250pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Arquiteturapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples