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dc.contributor.advisorTrentini, Clarissa Marcelipt_BR
dc.contributor.authorDuarte, Michael de Quadrospt_BR
dc.date.accessioned2021-03-19T04:18:49Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/219126pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação analisou as evidências de validade de construto e de estrutura interna da escala de atitudes em relação à imigração (EARI) e da escala de percepção das atitudes dos brasileiros em relação aos imigrantes (EPABRI). Também constituiu essa dissertação a análise das evidências de validade de conteúdo e de estrutura interna da adaptação da escala de racismo moderno (ERM-A). Por fim, investigou as atitudes em relação à imigração e a sua associação com preconceito, personalidade, valores psicossociais e bem-estar. O estudo I verificou as propriedades psicométricas de duas escalas que buscam mensurar o preconceito em relação aos imigrantes, ambas construídas para este estudo. O estudo II investigou as propriedades psicométricas da adaptação da escala de racismo moderno, que foi ajustada para mensurar o preconceito em relação aos imigrantes. O estudo III, por sua vez, averiguou a associação das atitudes em relação à imigração com preconceito, personalidade, valores psicossociais e bem-estar. Participaram do estudo I 175 brasileiros com idades entre 18 e 71 anos (M = 30,4 anos; DP = 11,9), sendo em sua maioria mulheres, que compuseram 68,6% da amostra. A região sul foi a que apresentou o maior número de participantes (86,8%). Eles responderam um questionário sociodemográfico e um instrumento que avalia o preconceito em relação aos imigrantes (EARI). Participaram também desse estudo 40 imigrantes latinoamericanos, cuja língua materna é o espanhol, com idades entre 20 e 53 anos de idade (M = 32,7; DP = 8,3), majoritariamente mulheres (62,5%). A região do país com maior número de participantes foi a região sul (47,5%). Os imigrantes responderam um questionário sociodemográfico e um instrumento que avalia a percepção do preconceito dos brasileiros em relação aos imigrantes. No estudo II e III os participantes foram os mesmos brasileiros descritos no estudo I. Os resultados dos estudos I e II apontam que as escalas possuem boas propriedades psicométricas e podem ser utilizadas em estudos futuros sobre as atitudes em relação à imigração e ao preconceito em relação aos imigrantes. Especialmente o estudo II corrobora os achados da literatura que compreendem o preconceito como um comportamento que pode ser generalizado para diferentes grupos minoritários. No estudo III averiguou-se a associação das atitudes em relação à imigração com preconceito, personalidade, valores psicossociais, e bem-estar. Através de uma análise de redes, os resultados encontrados apontam que os comportamentos preconceituosos dessa amostra estão altamente correlacionados com a pró-dominância social (r = 0,58) e o conservadorismo (r = 0,64). Da mesma forma, a negação do preconceito está altamente correlacionada com o preconceito sutil (r = 0,60). Já as atitudes positivas em relação à imigração estão altamente correlacionadas com o igualitarismo (r = 0,67). O modelo de redes aponta os valores psicossociais com correlações baixas e moderadas com o preconceito e as atitudes em relação à imigração. A personalidade, ao contrário do que demonstram alguns estudos internacionais, não apresentou correlações moderadas ou altas em relação ao preconceito e as atitudes em relação à imigração. Esses achados contribuem na compreensão das variáveis envolvidas nos comportamentos preconceituosos, possibilitando que intervenções efetivas que visem dirimir essas atitudes possam desenvolvidas.pt_BR
dc.description.abstractThis dissertation analyzed the evidence of validity of construction and internal structure of the scale of attitudes towards immigration (EARI) and of the scale of perception of the attitudes of Brazilians towards immigrants (EPABRI). This dissertation also constituted the analysis of evidence of validity of content and internal structure of the adaptation of the modern racism scale (ERM-A). Finally, it investigated attitudes towards immigration and its association with prejudice, personality, psychosocial values and well-being. Study I verified the psychometric properties of two scales that seek to measure prejudice against immigrants, both built for this study. Study II investigated the psychometric properties of adapting the scale of modern racism, which was adjusted to measure prejudice against immigrants. Study III, in turn, investigated the association of attitudes towards immigration with prejudice, personality, psychosocial values and well-being. A total of 175 Brazilians aged between 18 and 71 (M = 30.4 years; SD = 11.9 years) participated in study I, the majority of whom were women, who made up 68.6% of the sample. The southern region had the highest number of participants (86.8%). They answered a sociodemographic questionnaire and an instrument that evaluates the prejudice against immigrants (EARI). Forty Latin American immigrants, whose mother tongue is Spanish, aged between 20 and 53 years (M = 32.7; SD = 8.3), mostly women (62.5%), also participated in this study. The region with the highest number of participants was the southern region (47.5%). Immigrants answered a sociodemographic questionnaire and an instrument that evaluates the perception of prejudice of Brazilians towards immigrants. In study II and III the participants were the same Brazilians described in study I. The results of studies I and II point out that scales have good psychometric properties and can be used in future studies on attitudes towards immigration and prejudice towards immigrants. In particular, study II corroborates the findings in the literature that understand prejudice as a behavior that can be generalized to different minority groups. Study III investigated the association of attitudes towards immigration with prejudice, personality, psychosocial values, and well-being. Through an analysis of networks, the results found indicate that the biased behaviors in this sample are highly correlated with social pro-dominance (r = 0.58) and conservatism (r = 0.64). Likewise, the denial of prejudice is highly correlated with subtle prejudice (r = 0.60). Positive attitudes towards immigration are highly correlated with egalitarianism (r = 0.67). The network model points to psychosocial values with low and moderate correlations with prejudice and attitudes towards immigration. Personality, contrary to what some international studies show, did not show moderate or high correlations with prejudice and attitudes towards immigration. These findings contribute to the understanding of the variables involved in biased behaviors, enabling effective interventions to address these attitudes.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPsicometriapt_BR
dc.subjectPsychometricsen
dc.subjectValidade dos testespt_BR
dc.subjectPrejudiceen
dc.subjectPolitical psychologyen
dc.subjectAtitudespt_BR
dc.subjectImigraçãopt_BR
dc.subjectImmigrationen
dc.subjectSocial dominanceen
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectPreconceitopt_BR
dc.subjectPersonalidadept_BR
dc.subjectValores sociaispt_BR
dc.subjectBem-estarpt_BR
dc.titleAtitudes frente à imigração e a sua associação com preconceito, personalidade, valores psicossociais e bem-estarpt_BR
dc.title.alternativeAttitudes towards immigration and its association with prejudice, personality, psychosocial values and well-being en
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001122634pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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