Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorOliveira, Luciana Dias dept_BR
dc.contributor.authorFerrari, Jéssica Dallagnese Perin Franquinept_BR
dc.date.accessioned2021-12-22T04:28:32Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/233294pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: As reações adversas aos alimentos têm aumentado na atualidade devido à mudanças na dieta e pela interação de fatores ambientais com predisposição genética. As Alergias Alimentares (AA) são mais frequentes em crianças, com a prevalência de 6% em menos de três anos e de 3,5% em adultos. Quando observamos os casos de AA em alunos matriculados na rede pública brasileira, o número é crescente, tanto de um ano para outro quanto ao longo de um mesmo ano letivo. As reações alérgicas podem ser leves, moderadas ou severas, incluindo sintomas como coceira, urticária, dificuldade de respiração, anafilaxia e comprometimento cardiorrespiratório. É necessário que a refeição realizada pelo aluno na escola seja adequada em nutrientes, aporte calórico, e isenta do alimento alérgeno de forma a atender as Necessidades Alimentares Especiais (NAE) de cada indivíduo, como previsto pelo PNAE. Objetivo: Analisar as diretrizes do PNAE em sua aplicação prática, identificando o número de alunos com AA, as ações realizadas e as dificuldades no atendimento dos alunos nas escolas da rede municipal do Rio Grande do Sul. Métodos: Para coletar dados dos municípios do RS, foi desenvolvido e enviado um questionário via google forms para ser respondido pela nutricionista responsável do PNAE de cada município. Resultados: Setenta e uma respostas foram consideradas válidas, a porcentagem de NAE encontrada entre os alunos foi 0,31% e destes, 19,92% possuíam AA (maior frequência: leite de vaca, ovo e trigo). Noventa e cinco por cento dos municípios realizam substituições adequadas nos cardápios especiais. Em 64,1% dos casos as equipes pedagógicas recebem orientações para o atendimento dos alunos com AA, em 43,6% os professores trabalham com os alunos em sala de aula sobre AA e 82% das equipes de manipuladores de alimentos recebem treinamento adequado. Setenta e nove por cento dos municípios realizam controle dos processos de manipulação na confecção das dietas especiais, 51,28% dos municípios não realizam procedimentos para garantir a segurança do alérgico no momento da refeição e dos 43,6% que realizam, nem todos possuem abordagem inclusiva. Conclusão: Existem grandes desafios na aplicação da lei nº 12.982/2014 que prevê alimentação segura para alunos com NAE. Mais estudos relacionando AA ao ambiente escolar são necessários, visando a identificação das dificuldades encontradas tanto pelas famílias quanto pelos agentes executores na aplicação das políticas públicas de segurança em AA.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Adverse reactions to food are currently increasing due to changes in diet and the interaction of environmental factors with genetic predisposition. Food Allergies (FA) are more frequent in children, with a prevalence of 6% in toddlers under three years and 3.5% in adults. When we look at the cases of AA in students enrolled in the Brazilian public network, the number is increasing, both from one year to another and throughout the same academic year. Allergic reactions can be mild, moderate, or severe, including symptoms such as itching, hives, shortness of breath, anaphylaxis, and cardiorespiratory impairment. It is necessary that the meal eaten by the student at school is adequate in terms of nutrients, caloric intake, and free of allergen food in order to meet the Special Food Needs (SFN) of each individual, as provided for by the PNAE. Objective: analyze the PNAE guidelines in their practical application, identifying the number of students with AA, the actions taken and the difficulties in assisting students in public schools in Rio Grande do Sul (RS). Methods: To collect data from the 497 municipalities of RS, a questionnaire was developed and sent via google forms to be answered by the nutritionist responsible for the PNAE in each municipality. Results: With 71 valid answers, the percentage of SFN found among students was 0.31% and of these, 19.92% had AA (higher frequency: milk, egg and wheat). 95% of municipalities implement appropriate substitutions on special menus. In 64.1% of cases, pedagogical teams provide guidance for the care of students with AA, in 43.6%, teachers work with students in the classroom about FA, and 82% of the food attendants receive adequate training. 79% of the municipalities control the manipulation processes in the preparation of special diets. 51.28% of the municipalities do not carry out procedures to guarantee the safety of the allergic person at the school cafeteria and of the 43.6% that do, not all have an inclusive approach. Conclusion: There are great challenges in the application of law nº 12.982/2014, which provides safe food for students with NAE. More studies relating FA and school environment are needed, to identify difficulties encountered both by families and by the executing agents in the application of public politics about FA.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFood allergyen
dc.subjectPolítica de saúdept_BR
dc.subjectAlimentação escolarpt_BR
dc.subjectSchool feedingen
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectHealth policyen
dc.subjectSocial inclusionen
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectHipersensibilidade alimentarpt_BR
dc.titleAlergia aimentar e alimentação escolar : fatores associados na rede de ensino municipal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSperb, Amanda Souza Silvapt_BR
dc.identifier.nrb001135005pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples