Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCeleste, Roger Kellerpt_BR
dc.contributor.authorGoulart, Mariél de Aquinopt_BR
dc.date.accessioned2022-10-25T04:53:51Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/250238pt_BR
dc.description.abstractOs cuidadores são os responsáveis pela manutenção da saúde e consolidação de hábitos saudáveis da criança, mas pouco se sabe sobre essa relação. Por este motivo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto das práticas educativas maternas e paternas na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHRQoL) de crianças e adolescentes de acordo com o ponto de vista da criança. Este foi um estudo transversal em que todos os escolares com mais de 9 anos da cidade de Pejuçara, Rio Grande do Sul, foram convidados a participar. O número de dentes cariados, perdidos e obturados foi medido para dentição permanente e decídua. O instrumento sobre Impacto Bucal nas Performances Diárias (OIDP) foi utilizado para medir a OHRQoL. As práticas educativas parentais (monitoria positiva, comportamento moral, monitoria negativa, punição inconsistente, disciplina relaxada, negligência e abuso físico) foram medidas pelo Inventário de Estilos Parentais (IEP). Um questionário socioeconômico e de história odontológica foi respondido pelos pais e pelas crianças, respectivamente. Um modelo bruto e um modelo ajustado foram desenhados para cada prática parental e analisados com modelos lineares generalisados no software R. O modelo ajustado considerou sexo, idade, renda famíliar equivalente, nível educacional materno e paterna, presença de dor dentária nos últimos 6 meses e presença de cárie não tratada. Desenhou-se um modelo completo que incluiu também todos os domínios do IEP. A taxa de resposta foi de 75,6% (n=329). O OIDP>0 foi mais prevalente em meninas (31,9%) e participantes com menos de 12 anos (22,5%). Uma em cada quatro crianças sentiu dor de dente (p=0.01) e 15,8% tinha cáries não tratadas. Mães com atitudes negligentes de risco aumentam em 2.89 as chances da criança ter impacto na qualidade de vida (95%CI 1.16, 7.73). Se pais e mães não praticam a monitoria positiva das crianças, maiores as chances da criança ter algum impacto na OHRQoL (OR = 2.98 95%CI 1.20, 8.08). No modelo completo, essa associação é de 5.14 (95%CI 1.35, 22.17). Estes dados sugerem que a monitoria positiva apresenta um papel importante na OHRQoL. Infere-se que novas abordagens preventivas possam tomar como base o desenvolvimento da monitoria positiva e um olhar para família, principalmente em casos de difícil manejo ou adesão.pt_BR
dc.description.abstractCaregivers are responsible for maintaining health and consolidating healthy habits of the child but little is known about this relationship. In that sense, the objective of this study was to evaluate the impact of maternal and paternal educational practices on oral health related quality of life (OHRQoL) of children and adolescents according to the child's point of view. This was a cross-sectional study in which all schoolchildren aged 9 years and over from the city of Pejuçara, Rio Grande do Sul, were invited to participate. The number of decayed, missing and filled teeth was measured for permanent and deciduous dentition. The instrument on Oral Impact in Daily Performances (OIDP) was used to measure OHRQoL. Parental educational practices (positive monitoring, moral behavior, negative monitoring, inconsistent punishment, relaxed discipline, neglect, and physical abuse) were measured by the Parental Styles Inventory (IEP). A socioeconomic and odontologic history questionnaire were answered by parents and children, respectively. A crude model and an adjusted model were designed for each parental practice and analyzed with linear models generalized in software R. The adjusted model considered gender, age, equivalent family income, maternal and paternal educational level, presence of dental pain in the last 6 months and presence of untreated caries. A fully adjusted model was designed and also included all domains of IEP. The response rate was 75.6% (n = 329). OIDP> 0 was more prevalent in girls (31.9%) and participants younger than 12 years (22.5%). Around one in four children had toothache (p = 0.01) and 15.8% had untreated caries. Mothers with negligent attitudes of risk increase in 2.89 the chances of the child to have an impact on quality of life (95% CI 1.16, 7.73). If both fathers and mothers do not practice positive monitoring of children, higher the chances of the child having an impact on OHRQoL (OR = 2.98, 95%CI 1.20, 8.08). In the fully adjusted model, this association is 5.14 (95% CI 1.35, 22.17). These data suggest that positive monitoring plays an important role in OHRQoL. It is, therefore, inferred that new preventive approaches can be based on the development of positive monitoring and a family look, especially in cases of difficult management or adherence.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMaus-tratos infantispt_BR
dc.subjectBrazien
dc.subjectCensusesen
dc.subjectRelações pais-filhopt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectChild neglecten
dc.subjectParent-child relationsen
dc.subjectQuality of lifeen
dc.titleImpacto das práticas educativas parentais na qualidade de vida relacionada a saúde bucal de crianças e adolescentespt_BR
dc.title.alternativeImpact of parenting educational practices on children and teenagers’oral health-related quality of life en
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001150501pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Odontologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Odontologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples