Da invisibilidade à resistência : mulheres negras e a vida afrocentrada como potência de cuidado no território
dc.contributor.advisor | Gerhardt, Tatiana Engel | pt_BR |
dc.contributor.author | Martins, Luana Ramalho | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-12-15T04:51:01Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/252744 | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta dissertação aborda as dinâmicas do paradigma afrocentrado como potência de cuidado na vida de mulheres negras em territórios majoritariamente brancos, como Venâncio Aires, no interior do estado do Rio Grande do Sul. Por meio deste trabalho busco compreender como esses corpos de mulheres negras vivem em meio a diferenças culturais e olhares opressores na construção da sua identidade, etnicidade, corporeidade, bem como de que forma se compreendem enquanto pertencentes àquele território e como fazem para proteger suas subjetividades e produzir relações de cuidado de si, e consequentemente saúde. Para acessar as respostas a tais indagações, realizei entrevistas não-diretivas, baseada na abordagem metodológica da História de Vida Focal, com 3 mulheres negras, residentes e naturais do cenário em questão. Para esse percurso metodológico tive auxílio de ferramentas como observação participante, meu diário de campo e as fotografias resgatadas e geradas pelas mulheres que participaram deste estudo. Todos os materiais foram analisados de forma interpretativa e as imagens através da sociologia das imagens. Como resultado deste estudo pude perceber a expressão de formas de dominação racial, como as imagens de controle tem efeito direto e de forma consistente nas existências de mulheres negras, bem como tais processos são reiterados por barreiras raciais promovidas pelo território. Mas também me aproximei da magnitude que há na construção de algumas estratégias e possibilidades de proteção da vida e subjetividades neste cenário, como a composição de coletividades afrocentradas e potencializadoras do cuidado; as buscas pela ancestralidade como forma de reconhecimento e manutenção das torrentes de vida; e o autocuidado como um processo coletivo de preservação de si, dos seus e da sua própria cultura. | pt_BR |
dc.description.abstract | This thesis talks about the dynamics of the afro-centered paradigm as a power of care in the lives of black women in territories of mostly white people, such as Venâncio Aires, in the countryr of the state of Rio Grande do Sul. Through this research I seek to understand how black women can live in a place of cultural differences and oppressive views in the construction of their identity, ethnicity, corporeality, as well as how they understand themselves as belonging to that territory and how they manage to protect their subjectivities and produce relationships of self- care, and consequently health. To access the answers to such questions, I conducted non-directive interviews, based on the methodological approach of the Focal Life Story, with 3 black women, residents and natives of the scenario in question. For this methodological path I had was helped by the tools such as participant observation, my diary of field and the photographs rescued and made by the women who participated in this study. All materials were analyzed by interpretative method and the images through the sociology of images. As a result of this study, I could see the expression of forms of racial domination, how the control images have a direct and consistent effect on the existence of black women, as well as how such processes are reiterated by racial barriers promoted by the territory. Thus, I got closer to the magnitude of the construction of some strategies and possibilities for protection of life and subjectivities in this scenario, such as the composition of afro-centered collectivities that enhance care; the search for ancestry as a way of recognizing and maintaining the streams of life; and self-care as a collective process of self-preservation, their beloved ones and their own culture. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Mulher negra | pt_BR |
dc.subject | Black woman | en |
dc.subject | Territory | en |
dc.subject | Território | pt_BR |
dc.subject | Ethnicity | en |
dc.subject | Etnicidade | pt_BR |
dc.subject | Identity | en |
dc.subject | Identidade | pt_BR |
dc.title | Da invisibilidade à resistência : mulheres negras e a vida afrocentrada como potência de cuidado no território | pt_BR |
dc.title.alternative | From invisibility to resistance : black women and life afrocentric as a power of care in the territory | en |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001146661 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Escola de Enfermagem | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2021 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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