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dc.contributor.advisorSpinelli, Priscilla Teschpt_BR
dc.contributor.authorMotta, Nykolas Friedrich Von Peters Correiapt_BR
dc.date.accessioned2023-02-08T05:03:11Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/254469pt_BR
dc.description.abstractNo cerne da ontologia do cinema de Roger Scruton apresentada em Photography and Representation (1981) está a definição de filme como uma fotografia de representação dramática. Essa ontologia é arregimentada por uma crítica cultural dirigida à instituição do cinema. Apesar disso, pelo fato de o filósofo conservador fundamentar sua ontologia do cinema em uma ontologia da fotografia (e de considerar o cinema como uma forma de fotografia animada), o enfoque de intérpretes e críticos de Scruton está no que este tem a dizer sobre fotografias, especialmente na sua recusa do status representacional a elas. A proposta desta tese é, sem entrar nas considerações sobre cinema do filósofo inglês, analisar em detalhe os componentes da definição fulcral de filme com um capítulo correspondente a cada uma deles: fotografia, fotografia de representação e representação dramática. Para tanto, é necessário mais dois capítulos suplementares, um com respeito ao método adotado por Scruton, outro concernente à concepção de representação pictórica em jogo. Veremos que as duas ficções lógicas da fotografia ideal e da pintura ideal corporificam os critérios definidores de cada meio, respectivamente as propriedades genéticas causal e intencional (capítulo 1). Por um lado, a propriedade genética intencional é aquilo que possibilitaria o ver-em característico de representações pictóricas (capítulo 2). Por outro lado, a propriedade genética causal é aquilo que possibilitaria o ver a partir característico de fotografias (capítulo 3). A fotografia de representação seria uma imagem fotográfica que permitiria que se visse a partir dela objetos que contivessem a propriedade de representação, não sendo ela mesma uma representação fotográfica (capítulo 4). Por fim, a representação dramática é tomada pelo filósofo conservador como dizendo respeito simplesmente a ações e personagens ficcionais, sendo dramática no mesmo sentido da novel dramática de Henry James. Mas essa é uma simplificação grosseira do drama jamesiano (capítulo 5). Os pressupostos da ontologia do cinema de Scruton terão sido apresentados desta forma.pt_BR
dc.description.abstractAt the core of Roger Scruton’s ontology of film presented in Photography and Representation (1981) is the definition of film as a photograph of a dramatic representation. This ontology is enlisted by a cultural critique aimed at the institution of cinema. Nevertheless, since the conservative philosopher's ontology of film is grounded in a ontology of photography (and film is considered as a sort of animated photography), Scruton’s interpreters and critics focus on what he has to say about photographs, specially on his denial of the status of representations to them. The purpose of this thesis is, without going into the English philosopher’s account on film, to analyse in detail the components of the core definition of film with a chapter corresponding to each of them: photography, photograph of representation and dramatic representation. In order to do so, it is necessary two more additional chapters, one regarding the method adopted by Scruton, the other concerning the conception of pictorial representation at stake. It will be exposed that the two logical fictions of the ideal photography and of the ideal painting embody the defining criteria of each medium, respectively the causal and the intentional genetic properties (chapter 1). On the one hand, the intentional genetic property is what make it possible the seeing-in peculiar to pictorial representation (chapter 2). On the other hand, the causal genetic property is what make it possible the seeing after peculiar to photographs (chapter 3). The photograph of representation is a photographic image that affords one to see from its objects which contain the property of representation, itself not being a photographic representation (chapter 4). Finally, the dramatic representation is taken by the conservative philosopher as simply referring to fictional actions and characters, itself being dramatic in the same sense of Henry James’ dramatic novel. But this is a gross simplification of the Jamesian drama (chapter 5). The presuppositions of Scruton’s ontology of film will be thus presented.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRepresentação pictóricapt_BR
dc.subjectPictorial representationen
dc.subjectOntology of filmen
dc.subjectCinema : Aspectos filosóficospt_BR
dc.subjectOntology of photographyen
dc.subjectOntologiapt_BR
dc.subjectPhilosophy of photographyen
dc.subjectFotografiapt_BR
dc.subjectFilosofia analíticapt_BR
dc.subjectAnalytical philosophyen
dc.titleFotografia de representação dramática: uma discussão dos pressupostos da ontologia do cinema de Roger Scrutonpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001161996pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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