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dc.contributor.advisorFranco, Ana Claudiapt_BR
dc.contributor.authorCampos, Aline Alves Scarpellinipt_BR
dc.date.accessioned2023-02-25T03:25:16Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/255000pt_BR
dc.description.abstractAs ações de vigilância e controle da raiva no Brasil, e no Rio Grande do Sul, permanecem as mesmas há décadas. As diretrizes programáticas que orientam as ações dos órgãos públicos, e que são ensinadas e repassadas aos profissionais de saúde, foram instituídas quando o predomínio dos casos de raiva humana era relacionado à raiva canina. Este modelo foi exitoso e levou ao declínio acentuado dos casos de raiva humana no Brasil e nas Américas. Porém, desde o início dos anos 2000, predomina no Brasil a raiva humana relacionada a animais silvestres, principalmente a morcegos, o que demanda reavaliar as abordagens de vigilância e a propor ações que contemplem o ciclo silvestre da raiva. Paralelo à mudança do perfil epidemiológico, novas metodologias passaram a ser utilizadas na vigilância, caso da vigilância genômica, e outras se tornaram rotina, caso das técnicas moleculares no diagnóstico. No presente estudo novas abordagens de vigilância são discutidas, ao mesmo tempo que se avalia a qualidade da profilaxia antirrábica prestada no Rio Grande do Sul e o conhecimento dos profissionais sobre as condutas preconizadas. O uso da abordagem de pesquisa de anticorpos antirrábicos em espécies de animais silvestres de maior prevalência nos atendimentos antirrábicos, permitiu identificar que primatas e canídeos silvestres são expostos ao vírus rábico no RS, apesar de não haver casos diagnosticados nestas espécies no estado. A análise da profilaxia antirrábica do estado demonstrou que houveram avanços nas condutas prescritas pelos profissionais de saúde, mas ainda são necessárias ações para que se aperfeiçoe o entendimento do novo padrão epidemiológico da raiva, com especial atenção ao ciclo silvestre, e para que se faça o uso racional de imunobiológicos. Adicionalmente, informações relevantes ao entendimento da dinâmica do vírus da raiva estão sendo obtidas através da análise molecular de genomas de amostras positivas do estado, gerando conhecimento que auxiliará na compreensão sobre a disseminação e a manutenção do RABV no estado, e no direcionamento dos esforços de controle.pt_BR
dc.description.abstractRabies surveillance and control actions in Brazil, and in Rio Grande do Sul, have remained the same for decades. The Rabies Control program guidelines that drive the actions of public agencies, and that are taught to and used by health professionals, were created when most cases of human rabies were related to canine rabies. This model was successful and led to a sharp decline in human rabies cases in Brazil and the Americas. However, since the beginning of the 2000s, human rabies related to wild animals, especially bats, has predominated in Brazil, which requires reassessing surveillance approaches and proposing actions that address the sylvatic cycle of rabies. Consecutively to the change in the epidemiological profile, new methodologies were incorporated in surveillance, such as genomic surveillance, and others became routine, such as molecular diagnostic techniques. In the present study, new surveillance approaches are discussed, and the quality of rabies prophylaxis provided in Rio Grande do Sul is assessed, as well as the professionals' knowledge about the recommended protocols for different potential rabies exposure. The use of the anti-rabies antibody serological surveillance approach in wild animal species with the highest prevalence in anti-rabies care allowed the understanding that wild primates and canids are exposed to the rabies virus in RS, although there are no cases diagnosed in these species in the State. The analysis of rabies prophylaxis in the State demonstrated that there were advances in the prescription recommended by health professionals, but it is still important to improve the understanding of the new epidemiological profile of rabies, with special attention to the sylvatic cycle, and for the rational use of immunobiological. Additionally, relevant information to fill some gaps about the dynamics of the rabies virus is being obtained through molecular analysis of genomes obtained from positive samples in our State, generating knowledge that will help in understanding the dissemination and maintenance of the RABV in the state, and in directing efforts to control.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRaivapt_BR
dc.subjectRabies virus neutralizing antibodyen
dc.subjectGenomic surveillanceen
dc.subjectVigilância epidemiológicapt_BR
dc.subjectAnimais silvestrespt_BR
dc.subjectRabies prophylaxisen
dc.subjectRabies Lyssavirusen
dc.subjectRio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectTécnicas de diagnóstico molecularpt_BR
dc.subjectFilogeniapt_BR
dc.titleAbordagens na prevenção e vigilância da raiva : inquérito sorológico em animais silvestres e sequenciamento genômicopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coBatista, Helena Beatriz de Carvalho Ruthnerpt_BR
dc.identifier.nrb001162346pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Veterináriapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Veterináriaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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