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dc.contributor.advisorGonçalves, Andréa Krügerpt_BR
dc.contributor.authorSilva, Priscilla Cardoso dapt_BR
dc.date.accessioned2023-05-30T03:30:35Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/258662pt_BR
dc.description.abstractA fragilidade física é uma síndrome de alteração multifatorial que ocasiona o declínio de sistemas fisiológicos pela diminuição acentuada das reservas de energia e resistência aos agentes estressores. Seus efeitos deletérios contribuem para o aparecimento de diversas enfermidades e complicações de saúde, percebendo a carência de estudos direcionados ao público idoso praticante de exercício físico em programas de extensão universitária, o objetivo do estudo foi investigar a fragilidade física em idosos praticantes de exercício físico e a sua associação com as variáveis de saúde. A partir desta dissertação foram elaborados dois artigos transversais (Artigo A e Artigo B), ambos com amostra de 183 idosos caracterizados em grupos de acordo com a avaliação do Fenótipo da fragilidade: Não Frágil (GNF; n= 96) e Pré-frágil (GPF; n=87) participantes do Programa de Extensão Universitária Centro de Estudos de Lazer e Atividade Física do Idoso (CELARI) da ESEFID/UFRGS. O Artigo A teve como objetivo verificar a associação do nível de fragilidade física com características sociodemográficas, condições de saúde e qualidade de vida relacionada à saúde de idosos praticantes de exercício físico. Para coleta de dados foi utilizado questionário sociodemográfico e de condições de saúde, Escala de eficácia de quedas (FES-I BRASIL), questionário de avaliação da qualidade de vida (SF-36) e a Escala de depressão geriátrica (GDS-15). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial (p≤0,05). Os resultados apresentaram predomínio do sexo feminino, grupo etário de 70 a 79 anos, etnia branca, estado civil casados, escolaridade superior a 8 anos e, aposentados. Quanto às condições de saúde os resultados foram para apresentação de 1 a 3 doenças crônicas, boa percepção de saúde, ausência de quedas (últimos 6 meses) e sobre o medo de quedas os grupos apresentaram diferentes classificações. A pré-fragilidade apresentou associação com as variáveis sociodemográficas (grupo etário, etnia/raça, moradia) e de condições de saúde (número de doenças, percepção de saúde e medo de quedas). Ocorreu diferença entre os grupos em todas as variáveis de qualidade de vida e associação a pré-fragilidade com o domínio de aspectos físicos da qualidade de vida (variância de 10%). O Artigo B teve como objetivo avaliar a relação da fragilidade física com aptidão física e condições da velocidade da marcha, força de preensão manual e índice de massa corporal em idosos praticantes de exercício físico. Os instrumentos utilizados foram: teste de aptidão física funcional (Sênior Fitness Test), teste de apoio funcional, apoio unipodal, Timed Up and Go (TUG), avaliação do Fenótipo da fragilidade (velocidade da marcha, força preensão manual-FPM, índice de massa corporal-IMC). Os dados foram analisados pela estatística descritiva e inferencial. Os resultados demonstraram diferenças significativas entre os grupos em todas variáveis, e associação direta entre a pré-fragilidade e as variáveis físicas de FPM direita, IMC e o TUG (variância de 27%). Concluímos no estudo que os idosos do GPF apresentaram resultados inferiores na qualidade de vida e aptidão. A pré-fragilidade teve associação com aspectos sociodemográficos e condições de saúde podendo predizer algumas características deste grupo de idosos. Como esperado a predisposição a pré-fragilidade ocorreu na variável física de FPM direita, por pertencer ao instrumento avaliativo, assim como IMC, no entanto, com relação ao sobrepeso. O TUG pode ser uma opção de avaliação para predizer a fragilidade física. Percebemos que a fragilidade física surge de forma inesperada (“escondida”) nos idosos que praticam exercício físico regular, mesmo a prática causando um efeito protetor para várias patologias. Desta forma, os programas de exercício físico e de extensão universitária direcionada ao publico idoso necessitam de um olhar amplo e global sobre as características físicas, funcionais e sociais do idoso, buscando alternativas de serviços de informação, orientação e possíveis soluções para futuros problemas de saúde na sociedade.pt_BR
dc.description.abstractPhysical frailty is a multifactorial alteration syndrome that causes the decline of physiological systems due to the marked decrease in energy reserves and resistance to stressors. Its deleterious effects contribute to the appearance of several diseases and health complications, realizing the lack of studies aimed at the elderly public practicing physical exercise in university extension programs, the objective of the study was to investigate the physical fragility in elderly people who practice physical exercise and the its association with health variables. Based on this dissertation, two cross-sectional articles were prepared (Article A and Article B), both with a sample of 183 elderly people characterized in groups according to the evaluation of the frailty phenotype: Non-frailty (NFG; n= 96) and Pre-frailty ( PFG; n= 87) Participants in the University Extension Program Center for the Study of Leisure and Physical Activity for the Elderly (CELARI) of ESEFID / UFRGS. The purpose of Article A was to verify the association of the level of physical frailty with sociodemographic characteristics, health conditions and quality of life related to the health of elderly people who practice physical exercise. The instruments for data collection were: sociodemographic and health conditions questionnaire; Falls effectiveness scale (FES-I BRASIL); quality of life assessment questionnaire (SF-36) and the Geriatric Depression Scale (GDS-15). The data were analyzed using descriptive and inferential statistics (p≤0.05). The results showed a predominance of females, age group from 70 to 79 years old, white ethnicity, married marital status, education above 8 years old and retired. As for health conditions, the results were for the presentation of 1 to 3 chronic pathologies, good health perception, absence of falls (last 6 months) and fear of falls, the groups presented different classifications. Pre-frailty was associated with sociodemographic variables (age group, ethnicity / race, housing) and health conditions (number of diseases, perception of health and fear of falls). There was a difference between the groups in all variables of quality of life and association with pre-frailty with the physical aspect domain of SF-36 (variation of 10%). The objective of Article B was to assess the relationship between physical frailty and physical fitness and conditions of gait speed, handgrip strength and body mass index in elderly people who exercise. The instruments used were: Senior Fitness Test, Functional Reach, One leg stand, Timed Up and Go (TUG), assessment of the frailty phenotype (gait speed, handgrip strength-HS, body mass indexBMI). The data were analyzed using descriptive and inferential statistics. The results showed significant differences between groups in all variables, and a direct association between prefrailty and physical variables of right HS, BMI and TUG (variance of 27%). We conclude that the elderly from PFG had lower results in quality of life and fitness. Pre-frailty was associated with sociodemographic aspects and health conditions and could predict some characteristics of this group of elderly people. As expected, the predisposition to pre-frailty occurred in the physical variable of the right HS, as it belongs to the evaluative instrument, such as BMI, however, in relation to overweight. TUG can be an evaluation option to predict physical frailty. We noticed that physical fragility appears unexpectedly (“hidden”) in the elderly who practice regular physical exercise. Physical exercise and university extension programs aimed at the elderly public need a broad and global look at the physical, functional and social characteristics of the elderly, seeking alternatives for information services, guidance and possible solutions for future health problems in society.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFragilidade (Medicina)pt_BR
dc.subjectPhysical fragilityen
dc.subjectSeniorsen
dc.subjectIdosospt_BR
dc.subjectQuality of lifeen
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectPhysical aptitudeen
dc.subjectAptidão físicapt_BR
dc.subjectEquilíbriopt_BR
dc.subjectBalanceen
dc.titleA fragilidade física “pré-escondida” em um programa de exercício físico para idosospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001170010pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Física, Fisioterapia e Dançapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humanopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021.pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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