Análise da zona de fixação superior de alvenarias em decorrência de deformações verticais
dc.contributor.advisor | Masuero, Joao Ricardo | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Masuero, Angela Borges | pt_BR |
dc.contributor.author | Zini, Aline | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-10-20T03:36:47Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/266116 | pt_BR |
dc.description.abstract | A fixação superior de sistemas de vedação vertical consiste na zona de transição entre a alvenaria e a estrutura. Essa zona de transição é responsável por absorver grande parte das deformações e deslocamentos que se observa em sistemas construtivos com estrutura em concreto armado e fechamento em alvenaria de vedação. No Brasil, a fixação superior é realizada de diferentes formas e não há um consenso na literatura indicando em que contexto devem ser utilizados materiais mais rígidos ou mais flexíveis. A ocorrência frequente de manifestações patológicas ao longo da região de fixação superior de alvenarias, vulgarmente chamada de zona de encunhamento, tem causado preocupação em construtores e usuários nos últimos anos. A partir deste cenário, é colocada a necessidade de se pesquisar e compreender o comportamento dos diferentes componentes das alvenarias de vedação e sua fixação superior. A partir disto, o objetivo principal deste trabalho é a análise do comportamento conjunto da zona de fixação superior com os componentes do sistema de vedação vertical, do ponto de vista de ocorrência e abrangência de manifestações patológicas frente às deformações verticais. Por meio desta pesquisa, propõe-se com a construção de prismas representativos da região de fixação superior, simular a zona de interação entre sistemas de vedação vertical e a estrutura. Ademais, com o estudo das características mecânicas dos materiais que compõe os sistemas de vedação vertical, buscou-se entender o comportamento do sistema em relação às deformações da estrutura e consequente compressão vertical da vedação frente ao surgimento de manifestações patológicas. Foram testadas combinações de prismas com três argamassas de fixação superior e três argamassas de revestimento. Cada argamassa foi selecionada de forma a apresentar resistência à compressão e módulo de deformação diferentes. Além disso, variou-se a espessura da fixação superior em 1 e 2 cm. De maneira geral, observou-se que o ensaio em prismas foi sensível ao surgimento das principais manifestações patológicas relacionadas à zona de fixação superior. Além disso, olhar para uma configuração de maneira isolada se mostrou limitado. A partir da análise de comportamento do sistema por cenários, possibilitou-se que as diferentes configurações de fixação superior fossem consideradas frente às restrições de uso, de desempenho e de concepção. No entanto, mais do que estabelecer o que funciona, a análise dos resultados traz evidências do que aparentemente funciona de forma mais limitada. Materiais de fixação superior muito flexíveis tendem a apresentar deformações com uma amplitude maior que a capacidade dos revestimentos de absorvê-las. A análise estatística evidenciou não haver diferença significativa entre os prismas com 1 e 2 cm de espessura de fixação superior, e nem entre os prismas executados com fixação superior mais rígida ou com rigidez intermediária, independente da argamassa de revestimento utilizada. Observou-se, também, que as argamassas de fixação superior avaliadas não foram capazes, sozinhas, de absorver grandes deslocamentos e evitar o surgimento de manifestações patológicas. | pt_BR |
dc.description.abstract | The upper fixation of vertical sealing systems consists on the transition zone between the masonry and the structure. This transition zone is responsible for absorbing a large part of the deformations and displacements observed in constructive systems with concrete structure and sealing masonry. In Brazil, upper fixation is performed in different ways and there is no consensus in the literature indicating in which context more rigid or more flexible materials should be used. The frequent occurrence of pathological manifestations along the Upper fixation region of masonry, commonly called the wedging zone, has caused concern in builders and users in recent years. From this scenario, there is a need to research and understand the behavior of different masonry components of sealing and its upper fixation. From this, the main objective of this work is the analysis of the upper fixation zone behavior with components of the vertical sealing system, considering the occurrence of pathological manifestations due to the vertical deformations of the structure. Through this research, it is proposed with the construction of upper fixation region representative prisms, to simulate the interaction zone between vertical sealing systems and the structure. Furthermore, with the study of the mechanical and dimensional characteristics of the vertical sealing systems materials, an attempt was made to understand the system's behavior in relation to structure deformations and consequent vertical compression of the sealing considering the appearance of pathological manifestations. Prisms combinations with three upper fixation mortars and three coating mortars were tested. Each mortar was selected to have different compressive strength and deformation modulus. In addition, the thickness of the upper fixation was varied by 1 and 2 cm. In general, it was observed that the prism assay was sensitive to the appearance of the main pathological manifestations related to the upper fixation zone. Also, looking at a configuration in isolation proved to be limited. From the analysis of the system's behavior in scenarios, it was possible for the different upper fixation configurations to be considered in relation to application, performance and design restrictions. However, rather than establishing what works, the analysis of the results provides evidence of what appears to work in a more limited way. Very flexible upper fixation materials tend to present deformations with a greater magnitude than the coverings capacity to absorb them. Statistical analysis showed no significant difference between prisms with 1 and 2 cm thickness of upper fixation, nor between prisms executed with more rigid upper fixation or with intermediate stiffness, regardless of the coating mortar used. It was also observed that the upper fixation mortars evaluated were not capable, by themselves, of absorbing large displacements and preventing the appearance of pathological manifestations. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Mecanismos de fixação | pt_BR |
dc.subject | Masonry upper fixation | en |
dc.subject | Upper fixation mortars | en |
dc.subject | Alvenaria | pt_BR |
dc.subject | Pathological manifestations | en |
dc.subject | Estruturas (Engenharia) : Deformação | pt_BR |
dc.subject | Vertical deformations | en |
dc.subject | Manifestações patológicas | pt_BR |
dc.title | Análise da zona de fixação superior de alvenarias em decorrência de deformações verticais | pt_BR |
dc.title.alternative | Analysis of the upper fixation zone due to vertical deformations | en |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001177080 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Escola de Engenharia | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil: construção e infraestrutura | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2021 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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