Estudo histoenzimológico do órgao subfornicial do rato em desenvolvimento
dc.contributor.advisor | Achaval-Elena, Matilde | pt_BR |
dc.contributor.author | Lothhammer, Nivia | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-01-24T04:20:57Z | pt_BR |
dc.date.issued | 1996 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/271050 | pt_BR |
dc.description.abstract | O órgão subfornicial é um órgão circunventricular, caracterizado por ser uma estrutura neurogliovascular, que carece de barreira hemato-encefálica. Esse órgão é uma aquisição própria dos vertebrados, e no rato, suas conexões com diversas áreas encefálicas sugerem sua participação em vários eventos relacionados à sede e aos mecanismos que buscam restaurar o animal hipovolêmico, bem como, sua atuação como um quimiorreceptor para a constituição do líquido céfalo-raquidiano, sugerida pelas características de seu revestimento ependimário. O objetivo deste trabalho foi estudar a distribuição de cinco enzimas do metabolismo celular - fosfatase ácida (FAc), tiaminopirofosfatase (TPPase), lactatodesidrogenase (LDH), NADH-desidrogenase (NADH-d) e succinodesidrogenase (SDH) - no OSF do rato, durante o desenvolvimento fetal e pós-natal, contribuindo para o conhecimento de suas funções na regulação da homeostase corporal. Para isto, foram utilizados ratos de 15, 16, 18, 20 e 21 dias fetais, e de 1, 5, 10, 15, 20, e 30 dias de vida pós-natal. Fetos e animais pós-natais foram decapitados e seus encéfalos removidos. O material destinado à técnica SDH foi fixado somente após o processamento histoquímico. Para as enzimas hidrolíticas, os cérebros foram fixados por 24 horas em paraformaldeído 4% tamponado e, para as enzimas LDH e NADH-d, foram fixados por 6 horas em uma solução de paraformaldeído 0,5% e glutaraldeído a 2,5% tamponados. As peças previamente fixadas foram crioprotegidas com sacarose. Os cérebros foram seccionados, sagital, horizontal e coronalmente, em criostato, e os cortes processados, utilizando os procedimentos para detectar FAc - de Gomori -, TPPase - de Allen -, LDH - de Dubowitz & Brooke -, NADH-d - de Scarpelli et al. e SDH - de Nachlas. A FAc, enzima lisossômica, apresentou forte atividade, nas idades fetais e pós-natais, com intensidade máxima aos 30 dpn. A TPPase, enzima do complexo de Golgi, apareceu oas 16 df, com intensidade fraca, e progrediu até moderada, junto à zona dorsaldo OSF, aos 21 df; ao nascimento, a moderada atividade já estava presente em todo o órgão, mostrando uma progressão, de sua intensidade, diretamente relacionada ao desenvolvimento das cisternas do complexo de Golgi. Para as duas enzimas, observou-se um incremento em torno dos 18 df, quando se iniciam os fenômenos de diferenciação celular e, para a FAc, também ao nascimento, com o início das atividades elétricas no OSF, em resposta a uma maior exigência metabólica, como por exemplo, a síntese de neurotransmissores e a mielinização de algumas vias. A LDH, enzima do metabolismo anaeróbico, surge aos 15 df, no OSF, com moderada intensidade, passando a intensa, até os 18 df, coincidindo como o período da multiplicação celular. Dos 18 df aos 21 df, período de diferenciação celular, a intensidade da atividade enzimática decresceu, voltando a moderada. Ao nascimento, intensificou-se, permanecendo forte em todo o desenvolvimento pós-natal. A NADH-d, enzima mitocondrial, apresentou uma forte atividade nos neuroglioblastos do OSF, aos 15 df, decrescendo discretamente no desenvolvimento fetal em algumas áreas e chegando, aos 21 df, com moderada atividade. Ao nascimento, decresceu, voltando a intensificar a partir dos 10 dpn, e alcançando, aos 15 dpn, uma forte reação em todo o órgão. A SDH, surge com fraca atividade no OSF, aos 15 df, que se intensifica no desenvolvimento fetal. A partir do nascimento, a atividade continua até apresentar-se intensa em toda a estrutura, já aos 10 dpn. O comportamento da atividade destas três enzimas oxidativas - LDH, NADH-d e SDH - revelaram que o OSF está capacitado a utilizar, com eficiência, tanto no desenvolvimento pré-natal como no pós-natal, as vias de degradação anaeróbica, cujos substratos preferenciais são o lactato e os corpos cetônicos, bem como a aeróbica, que tem na glicose seu principal substrato. Portanto, isso demonstra que o OSF é uma estrutura encefálica resistente à anóxia e também com um intenso metabolismo, em resposta a sua atividade no controle dos vários eventos fisiológicos relacionados à manutenção do equilíbrio hidromineral do organismo | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Órgão subfornical | pt_BR |
dc.subject | Ratos | pt_BR |
dc.subject | Crescimento e desenvolvimento | pt_BR |
dc.subject | Imuno-histoquímica | pt_BR |
dc.title | Estudo histoenzimológico do órgao subfornicial do rato em desenvolvimento | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000148182 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Biociências | pt_BR |
dc.degree.program | Curso de Pós-Graduação em Neuroanatomia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 1996 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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