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dc.contributor.advisorDuarte, Érico Estevespt_BR
dc.contributor.authorZimmermann, Rodrigo Milindre Gonzalezpt_BR
dc.date.accessioned2024-01-25T03:51:39Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/271073pt_BR
dc.description.abstractA Guerra das Malvinas/Falklands, entre a República Argentina e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte não representou somente a busca pela retomada do controle das Ilhas Malvinas, Sandwich do Sul e Geórgia do Sul, mas também, um dos principais conflitos bélicos do Século XX no Atlântico Sul no período da Guerra Fria. Soma-se que o conflito, num primeiro momento, buscava ser a maneira mais efetiva para a recuperação do domínio soberano sobre o arquipélago, após um século de ocupação britânica e sucessivos diálogos sem sucesso concreto. Entretanto, a recente desclassificação de documentos da Argentina, dos Estados Unidos e do Reino Unido permitiu observar que a guerra na realidade foi uma ação de desespero por parte da Junta Militar em encontrar um denominador comum perante a sociedade civil que pressionava pelo fim do governo. Além disso, a Junta Militar observou na recuperação das Ilhas Malvinas, a possibilidade de serem alçados como heróis nacionais e desta forma, conseguir apagar o passado violento dos antecessores militares que lideraram a nação a partir de 1976. Desta forma, a presente pesquisa norteia-se pelo seguinte questionamento: como a arquitetura político-diplomática argentina fez uso ou desperdiçou o panorama que possuía? Para isto, a pesquisa se debruçou nos documentos desclassificados dos países supracitados que foram liberados de forma gradual, principalmente a partir da segunda década do presente século, e que distinto de uma visão oriunda da literatura comum ou romântica da guerra, permitiu que pontos-chaves pudessem ser elucidados. A pesquisa, a partir do questionamento proposto, se guiou por duas hipóteses: a) a Argentina dispunha de uma panorama diplomático – em termos de contatos, alinhamentos e apoios de outras potências – que lhe teriam dado alternativas ao curso tomado e b) a arquitetura institucional civil-militar argentina estava internamente dividida e consequentemente incapaz de avaliar e conjuntar esse panorama diplomático aos seus objetivos políticos - domésticos e externos – que explicam o desperdício desses recursos diplomáticos que a Argentina tinha à mão. Para provar as hipóteses propostas, recorreu-se no campo metodológico a elaboração de uma pesquisa de cunho bibliográfico através do uso de contrafactuais, com o objetivo de observar os cenários disponíveis e como estes poderiam ter impactado, ainda, como sendo uma pesquisa de cunho qualitativo, será utilizado o mapeamento ou process-tracing, já que a disponibilidade de documentação oficial dos principais atores estatais permite realizar este mapeamento. Por meio das documentações oficiais, contribuições bibliográficas e o uso das ferramentas metodológicas, conclui-se que a Argentina desperdiçou as possibilidades de realizar uma melhor condução da reivindicação de maneira geral, isto porque ademais de desconsiderar o apoio dos países do terceiro-mundo, realizou um cálculo raso sobre a posição dos Estados Unidos sobre o tema e principalmente sobre a política internacional. Ademais, as divisões internas na Junta Militar não permitiram desenvolver objetivos claros sobre o que a Argentina almejava e sobre as opções diplomáticas disponíveis antes e durante a guerra.pt_BR
dc.description.abstractLa Guerra Malvinas/Falklands, entre la República Argentina y el Reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda del Norte, no solo representó la búsqueda de la reanudación del control de las Islas Malvinas, Sandwich del Sur y Georgias del Sur, sino también, uno de los principales conflictos del siglo XX en el Atlántico Sur durante el periodo de la Guerra Fría. Además de que la guerra, en un principio, pretendía ser la vía más eficaz para recuperar el dominio soberano sobre el archipiélago tras un siglo de ocupación británica y sucesivas fallas en diálogos concretos, sin embargo, la reciente desclasificación de documentos de Argentina, Estados Unidos y Reino Unido permitió observar que la guerra en realidad fue un acto de desesperación de la Junta Militar por encontrar un denominador común con la sociedad civil que presionaba por el fin del gobierno, además de la Junta Militar, para observar en la recuperación de las Islas Malvinas, la posibilidad de ser elevados a héroes nacionales y, de esta manera, poder borrar el pasado violento de los antecesores militares que dirigieron la nación a partir de 1976, de esta forma, la presente investigación se guía por la siguiente interrogante: ¿cómo la arquitectura político-diplomática argentina aprovechó o desperdició el panorama que poseía? Para ello, la investigación se centró en los documentos desclasificados de los países mencionados que fueron siendo divulgado paulatinamente, principalmente a partir de la segunda década del presente siglo y que, a diferencia de una visión derivada de la literatura bélica común o romántica, permitió que se pudieran identificar puntos clave. elucidado, ya que la investigación a partir del cuestionamiento propuesto estuvo guiada por dos hipótesis: la Argentina contaba con un panorama diplomático -en términos de contactos, alineamientos y apoyo de otras potencias- que le habría dado alternativas al rumbo tomado y b) la arquitectura institucional El cívico-militar argentino se encontraba internamente dividido y en consecuencia incapaz de evaluar y unir este panorama diplomático a sus objetivos políticos -internos y externos- que explican el despilfarro de esos recursos diplomáticos que la Argentina tenía a mano. Para probar las hipótesis propuestas, en el campo metodológico, implicó la elaboración de una investigación bibliográfica mediante el uso de contrafactuales, con el objetivo de observar los escenarios disponibles y cómo estos podrían haber impactado, aún, como una investigación cualitativa, se utilizará el rastreo, ya que la disponibilidad de documentación oficial de los principales actores estatales permite realizar este mapeo. A través de documentación oficial y aportes bibliográficos y el uso de herramientas metodológicas, se concluye que Argentina desaprovechó las posibilidades de realizar un mejor manejo del reclamo en general, esto porque, además de despreciar el apoyo de países del tercer mundo, llevó a cabo realiza un cálculo superficial sobre la posición de los Estados Unidos en el tema y principalmente en la política internacional, además, las divisiones internas en la Junta Militar no permitieron desarrollar objetivos claros sobre lo que quería Argentina y sobre las opciones diplomáticas disponibles antes y durante la guerra.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectGuerra das Malvinas/Falklandses
dc.subjectPolítica internacionalpt_BR
dc.subjectDocumentos desclasificadoses
dc.subjectGuerrapt_BR
dc.subjectMalvinaspt_BR
dc.subjectJunta militares
dc.subjectArgentinapt_BR
dc.subjectReino Unidopt_BR
dc.subjectIrlanda do Nortept_BR
dc.titleA Guerra das Malvinas/Falklands desclassificada : a arquitetura do conflito a partir da revisão dos arquivos oficiais da Argentina, Estados Unidos e Reino Unidopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001193928pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionaispt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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