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dc.contributor.advisorChies, Jose Artur Bogopt_BR
dc.contributor.authorReis, Samara Marques dospt_BR
dc.date.accessioned2024-07-11T05:40:41Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276221pt_BR
dc.description.abstractEsta tese aborda o tema polimorfismos genéticos e aspectos comportamentais relacionados à depressão, através de três manuscritos que abordam essa temática. Nessa perspectiva, os seguintes temas foram discutidos, o primeiro manuscrito desenvolveu uma abordagem de pesquisa para identificar marcadores potenciais de predisposição à doença (depressão), usando a correlação entre os dados epidemiológicos e as frequências de polimorfismos na população. Três grupos de genes foram avaliados para testar essa premissa, sendo: variantes relacionadas à depressão encontradas através da metodologia GWAS; seis genes não relacionados à depressão e quatro genes relacionados com depressão em estudos caso-controle de genotipagem (TPH2, NR3C1, SLC6A2 e SLC6A3). Em termos das variantes relacionadas à depressão nos ensaios de GWAS, nove dos 82 SNPs avaliados demonstraram uma correlação positiva entre a frequência alélica e genotípicas destes com as taxas de depressão obtidas a partir de dados epidemiológicos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nenhum dos 286 SNPs mapeados nos genes não relacionados com depressão (grupo neutro) foi correlacionado com as taxas de depressão, como esperado. Em termos do grupo denominado “prova de conceito”, dois SNPs do gene THP2, 26 SNPs do gene NR3C1 e quatro SNPs do gene SLC6A3 mostraram-se estatisticamente relacionados com as taxas de depressão de estudos epidemiológicos. Essas correlações, junto aos dados da literatura envolvendo esses SNPs, apoiam esta estratégia como um método complementar para identificar possíveis variantes causadoras da doença. No que se refere ao segundo manuscrito, esse relacionou o aspecto nutricional e o estilo de vida de pacientes depressivos com os sintomas apresentados, por meio de um estudo caso-controle. A amostra foi composta por 389 indivíduos (217 depressivos e 172 controles) com média de idade de 45,6±15,6 anos (variando de 16 a 83 anos), sendo a maioria do sexo feminino (78,1%). Nos resultados obtidos, a maioria dos pacientes com depressão apresentou sintomas graves de depressão. A depressão associou-se com maior índice de massa corporal (IMC), obesidade, menor consumo de álcool e maior tabagismo. No terceiro manuscrito, ainda em fase parcial, exploramos a influência de uma dieta deficiente em triptofano e polimorfismos do gene TPH2 no desenvolvimento da depressão. Os dados preliminares sugerem uma associação entre uma dieta com baixo teor de triptofano e o desenvolvimento e sintomatologia da depressão. Estudos subsequentes envolverão a genotipagem de três SNPs do gene da Triptofano Hidroxilase 2 (TPH2) para avaliar seu papel no desenvolvimento da patologia. Essa pesquisa revela uma abordagem interdisciplinar para entender a depressão, explorando não apenas fatores genéticos, mas também aspectos nutricionais e de estilo de vida em relação à condição. Relacionando os dados obtidos, nossos resultados colaboram com hipótese que variantes genéticas e fatores nutricionais desempenham um papel importante na depressão, aportando novos dados para que pesquisas que investiguem estas relações, de forma mais aprofundada, possam ajudar na diminuição dos sintomas desta doença.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis addresses the topic of genetic polymorphisms and behavioral aspects related to depression, through three manuscripts dealing with that theme. In this sense, the following topics were discussed: the first manuscript developed a research approachto identify potential markers of predisposition to the disease (depression), using the correlation between the epidemiological data and the frequencies of polymorphisms in the population. Three groups of genes were evaluated to test this premise, namely: variants related to depression found through the GWAS methodology; six genes not related to depression; and four genes related to depression in genotyping case-controlstudies (TPH2, NR3C1, SLC6A2 and SLC6A3). In terms of the variants related to depression in the GWAS trials, nine of the 82 SNPs evaluated showed a positive correlation of their allele and genotypic frequencies with the depression rates obtained based on epidemiological data from the World Health Organization (WHO). As expected, none of all 286 SNPs mapped in the genes not related to depression (Neutral Group) was correlated to the depression rates. In terms of the group called “Proof of Concept”, two SNPs from the THP2 gene, 26 SNPs from the NR3C1 gene and four SNPs from the SLC6A3 gene proved to be statistically related to the depression rates found in epidemiological studies. Along with the data from the literature involving these SNPs, these correlations support this strategy as a complementary method to identify possible variants causing the disease. Referring to the second manuscript, it related depressive patients; nutritional aspects and lifestyles to the symptoms presented, by means of a case-control study. The sample consisted of 389 individuals (217 depressed and 172 controls) with a mean age of 45.6±15.6 years old (varying from 16 to 83), and mostly female (78.1%). In the results obtained, most of the patients with depression presented severe symptoms of the disease. Depression was associated with a higher Body Mass Index (BMI), obesity, lower alcohol consumption and intensified smoking habit. In the third manuscript, still in a partial phase, we explored the influence of a diet low in tryptophan and TPH2 gene polymorphisms on the development of depression. The preliminary data suggest an association between a diet with low tryptophan content and development of depression symptoms. Subsequent studies will involve genotyping three SNP from the Tryptophan Hydroxylase 2 (TPH2) gene to assess their role in development of the pathology. This research reveals an interdisciplinary approach to understand depression, exploring not only genetic factors but also nutritional and lifestyle aspects related to the condition. By relating the data obtained, our results collaborate with the hypothesis that genetic variants and nutritional factors play an important role in depression, contributing new data for research studies that investigate these relationships more in depth may assist in reducing the symptoms of this disease.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectDepressionen
dc.subjectPolimorfismo genéticopt_BR
dc.subjectPolymorphismsen
dc.subjectEstilo de vidapt_BR
dc.subjectLifestyleen
dc.titlePolimorfismos genéticos e aspectos comportamentais relacionados à depressãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001201276pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecularpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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