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dc.contributor.advisorVieira, Letícia Beckerpt_BR
dc.contributor.authorSilva, Valéria Lindnerpt_BR
dc.date.accessioned2024-07-19T06:20:51Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/276469pt_BR
dc.description.abstractO uso de substâncias ilícitas como a maconha e cocaína durante o ciclo gravídico-puerperal impactam negativamente na vida dessas puérperas, tornando-se um problema de saúde pública mundial. Deste modo, é indispensável o apoio da família, amigos, vizinhos e dos profissionais de saúde, especialmente da Enfermagem, configurando-os como parte da rede social dessas puérperas e auxiliando-as nesse momento. Objetivo: analisar a estrutura das redes sociais de puérperas que fazem uso de substâncias ilícitas. Método: estudo qualitativo do tipo exploratório que foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com vinte e uma puérperas que fazem uso de substâncias ilícitas assistidas em uma Unidade de Internação Obstétrica de um hospital público situado em Porto Alegre/RS. Serão considerados como critérios de inclusão: a) todas as puérperas submetidas a rastreamento e com teste para cocaína e/ou maconha positivo assistidas na Unidade de Internação Obstétrica durante o período da coleta de dados do estudo (puerpério imediato); b) estar em um período entre o 10o e 45o dia após o parto (puerpério tardio). Como critério de exclusão: ter diagnóstico de depressão pós-parto e aquelas que não tiverem compreensão da língua portuguesa. Utilizou-se o referencial teórico metodológico de Rede Social de Lia Sanícola. As informações foram coletadas pela pesquisadora principal por meio de entrevistas em profundidade. Todas as entrevistas foram gravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra de forma literal, assegurando-se a veracidade das informações. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com o parecer CEP/CAAE no 65461722.5.0000.5327, e seguiu as diretrizes éticas preconizadas pela Resolução no 466/2012 e Resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: com relação ao perfil das participantes, cabe pontuar que elas possuem entre vinte e quarenta e dois anos de idade, são em sua maioria pretas, convivem com seus companheiros e/ou maridos, possuem ensino fundamental incompleto e não apresentam vínculos formais de trabalho. O número de filhos entre elas variou de um a seis, o número de consultas de pré-natal ficou entre um a seis, a maioria teve o parto via vaginal e a substância ilícita mais usada por elas foi a Maconha. No que se refere à rede social primária das puérperas que fazem uso de substâncias ilícitas, apresentou-se de média amplitude (com onze a vinte e quatro membros), com quem é mantido um convívio diário por elas. Além disso, as redes sociais da maioria das puérperas foram classificadas com média densidade, e uma minoria de baixa densidade. Aos membros da rede primária, como os parentes (pai, mãe, irmãos, tios, avós, sogros, cunhados, filhos e companheiro), além dos amigos e vizinhos, estabelecem poucos relacionamentos entre si, no âmbito da rede social. Na rede social secundária, foi considerada de pequena amplitude (até seis membros) sendo compostas pelo (hospital de referência, APS, SAE, CRAS, CAPS e instituições religiosas), como também baixa densidade devido a poucas interconexões entre as pessoas que fazem parte da rede. Sobre a intensidade da rede social, apresentam-se relações de intercâmbio entre as puérperas e os membros da sua rede. A maioria das puérperas tiveram boas relações de troca tanto com a rede primária, quanto com a rede secundária, em algumas situações tiveram algumas divergências, conflitos e fragilidades em relação à rede secundária. Entre familiares, amigos, e vizinhos, estas puérperas encontraram suporte do tipo emocional, afetivo e material. Enquanto as instituições de saúde ajudaram, principalmente, com a disponibilidade nos serviços assistenciais e suporte informativo. Considerações finais: o contexto dessa população exige atenção e olhares ampliados para o planejamento de ações e estratégias articuladas das redes com objetivo de atender à complexidade multidimensional que as envolve.pt_BR
dc.description.abstractThe use of illicit substances such as cannabis and cocaine during the pregnancy-puerperium cycle has a negative impact on the lives of postpartum women, making it a global public health problem. Therefore, the support of family, friends, neighbours and health professionals, especially nursing professionals, is essential, making them part of the puerperal women's social network and helping them at this time. Objective: to analyse the structure of the social networks of postpartum women who use illicit substances. Method: this is a qualitative exploratory study that was carried out using semi-structured interviews with twenty-one puerperal women who use illicit substances assisted in an Obstetric Inpatient Unit of a public hospital located in Porto Alegre/RS. The inclusion criteria will be: a) all puerperal women who have undergone screening and tested positive for cocaine and/or cannabis and were assisted in the Obstetric Inpatient Unit during the period of the study's data collection (immediate puerperium); b) being in a period between the 10th and 45th day after giving birth (late puerperium). The exclusion criteria were: having been diagnosed with postnatal depression and those who did not understand Portuguese. The methodological theoretical framework of Lia Sanícola's Social Network was used. The information was collected by the main researcher through in-depth interviews. All the interviews were recorded and later transcribed verbatim, ensuring the veracity of the information. The research was approved by the Research Ethics Committee (CEP) of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) with CEP/CAAE opinion no. 65461722.5.0000.5327 and followed the ethical guidelines recommended by Resolution no. 466/2012 and Resolution 510/2016 of the National Health Council. Results: with regard to the profile of the participants, it is worth noting that they are between twenty and forty-two years old, mostly black, live with their partners and/or husbands, have incomplete primary education and do not have formal employment relationships. The number of children they had ranged from one to six, the number of prenatal consultations ranged from one to six, the majority had vaginal deliveries and the illicit substance they used most was cannabis. The primary social network of puerperal women who use illicit substances was of medium breadth (with between eleven and twenty-four members), with whom they socialise on a daily basis. In addition, the social networks of the majority of postpartum women were classified as medium density, and a minority as low density. Members of the primary network, such as relatives (father, mother, siblings, uncles, grandparents, parents-in-law, brothers-in-law, children and partners), as well as friends and neighbours, establish few relationships with each other within the social network. The secondary social network was considered to be small (up to six members) and made up of the referral hospital, APS, SAE, CRAS, CAPS and religious institutions, as well as low density due to the few interconnections between the people who make up the network. Regarding the intensity of the social network, there are exchange relationships between the puerperae and the members of their network. Most of the postpartum women had good exchange relationships with both their primary and secondary networks, but in some situations they had some disagreements, conflicts and weaknesses in relation to the secondary network. They found emotional, affective and material support among family, friends and neighbours. Meanwhile, health institutions helped mainly with the availability of care services and information support. Final considerations: the context of this population demands attention and a broader perspective in order to plan articulated actions and strategies for networks, aiming to address the multidimensional complexity surrounding them.en
dc.description.abstractEl consumo de sustancias ilícitas como el cannabis y la cocaína durante el ciclo embarazo- puerperio tiene un impacto negativo en la vida de las puérperas, convirtiéndose en un problema de salud pública a nivel mundial. Por ello, es fundamental el apoyo de familiares, amigos, vecinos y profesionales sanitarios, especialmente de enfermería, que formen parte de la red social de la puérpera y la ayuden en estos momentos. Objetivo: analizar la estructura de las redes sociales de las puérperas consumidoras de sustancias ilícitas. Método: se trata de un estudio cualitativo exploratorio realizado mediante entrevistas semiestructuradas a veintiuna puérperas consumidoras de sustancias ilícitas atendidas en una Unidad de Internación Obstétrica de un hospital público localizado en Porto Alegre/RS. Los criterios de inclusión serán: a) todas las puérperas que hayan sido sometidas a tamizaje y hayan dado positivo para cocaína y/o cannabis y hayan sido atendidas en la Unidad de Internación Obstétrica durante el período de recolección de datos del estudio (puerperio inmediato); b) estar en un período entre el 10o y el 45o día después del parto (puerperio tardío). Los criterios de exclusión fueron: haber sido diagnosticada con depresión postnatal y las que no entendían portugués. Se utilizó el marco teórico metodológico de la Red Social de Lia Sanícola. La información fue recogida por la investigadora principal a través de entrevistas en profundidad. Todas las entrevistas fueron grabadas y posteriormente transcritas literalmente, garantizando la veracidad de la información. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en Investigación (CEP) del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) con el dictamen CEP/CAAE no 65461722.5.0000.5327 y siguió las orientaciones éticas recomendadas por la Resolución no 466/2012 y la Resolución 510/2016 del Consejo Nacional de Salud. Resultados: en cuanto al perfil de las participantes, se destaca que tienen entre veinte y cuarenta y dos años, son en su mayoría de raza negra, viven con sus parejas y/o maridos, tienen estudios primarios incompletos y no tienen relaciones laborales formales. El número de hijos que tuvieron varía de uno a seis, el número de consultas prenatales varía de una a seis, la mayoría tuvo partos vaginales y la sustancia ilícita más consumida fue el cannabis. La red social principal de las puérperas consumidoras de sustancias ilícitas era mediana (con entre once y veinticuatro miembros), con los que socializan a diario. Además, las redes sociales de la mayoría de las puérperas se clasificaron como de densidad media, y una minoría como de densidad baja. Los miembros de la red primaria, como familiares (padre, madre, hermanos, tíos, abuelos, suegros, cuñados, hijos y pareja), así como amigos y vecinos, establecen pocas relaciones entre sí dentro de la red social. La red social secundaria fue considerada pequeña (hasta seis miembros) e integrada por el hospital de referencia, APS, SAE, CRAS, CAPS e instituciones religiosas, así como de baja densidad debido a las pocas interconexiones entre las personas que la componen. En cuanto a la intensidad de la red social, existen relaciones de intercambio entre las puérperas y los miembros de su red. La mayoría de las puérperas tenían buenas relaciones de intercambio tanto con su red primaria como con la secundaria, pero en algunas situaciones tenían algunos desacuerdos, conflictos y debilidades en relación con la red secundaria. Encontraron apoyo emocional, afectivo y material entre la familia, los amigos y los vecinos. Por su parte, las instituciones sanitarias ayudaron principalmente con la disponibilidad de servicios de atención y apoyo informativo. Consideraciones finales: el contexto de esta población requiere atención y una perspectiva más amplia para planificar acciones y articular estrategias de redes con el objetivo de hacer frente a la complejidad multidimensional que les rodea.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPuerpériopt_BR
dc.subjectPuerperiumen
dc.subjectRede socialpt_BR
dc.subjectSocial networken
dc.subjectDrogas ilícitaspt_BR
dc.subjectIllicit drugsen
dc.subjectPuerperioes
dc.subjectRed sociales
dc.subjectDrogas ilícitases
dc.titleA rede social de puérperas que fazem uso de substâncias ilícitas : contribuições para o cuidado em saúdept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001206489pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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