Mostrar registro simples

dc.contributor.authorFerreira, Rose Maript_BR
dc.contributor.authorFerla, Alcindo Antôniopt_BR
dc.date.accessioned2024-09-27T06:35:42Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.issn2525-507Xpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/279396pt_BR
dc.description.abstractO racismo institucional é o resultado do funcionamento das instituições que passam a atuar em uma dinâmica que confere ainda que indiretamente, desvantagens, privilégios com base na raça. A integralidade em saúde compõe uma categoria de análise dos estu-dos em saúde coletiva e descreve platôs crescentes de qualidade e acesso. Embora toda gestante tenha direito ao acesso e ao atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério e tenha havido melhoras na atenção ao pré-natal, diferentes fontes de informação demonstram que as mulheres negras continuam sendo as mais afetadas em relação ao acesso aos serviços de saúde. O objetivo desse estudo é analisar a influência da interseccionalidade dos marcadores sociais raça, cor, classe social, esco-laridade no cuidado integral da gestante em atendimento no pré-natal a partir dos de-poimentos das mulheres. A pesquisa foi realizada em dois bairros da cidade de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS), a partir de relatos de mulheres em atendimento. A produção de dados foi realizada utilizando-se a entrevista semiestruturada, questionário sociodemográfico e caderno de campo. Para esse arti-go foram selecionados os relatos de duas mulheres negras. Os dados foram analisados pela análise temática, com a construção de categorias teóricas e empíricas. As gestantes negras relataram sofrer racismo e violência obstétrica e medo em não poder ter acom-panhante no parto devido à pandemia de COVID-19. Os depoimentos das mulheres en-contram eco na literatura e demonstram uma face ainda mais perversa do racismo insti-tucional: a produção de medo e vulnerabilidade mesmo nos atendimentos nos serviços públicos e privados de saúde, alertando o ensino da saúde para a produção de uma cultura que não tolere diferenças injustas no cuidado.pt_BR
dc.description.abstractInstitutional racism, also known as systemic racism, is the result of dynamics from institutions – not directly, drawbacks and privileges concerning base as a topic. The integrality is part of data in collective health studies and shows rising plateau regarding quality and admission. Even though all pregnants have the right of decent (quality and quantity) appointments during the pregnancy, labor and puerperium and there were improve-ments on prenatal attention, different sources showed that black women still being the most harmed consid-ering access to the health service. The aim of this study was to analyze the dimension of social markers, as race, color, social class and scholarity level can have an impact on pregnant’s health care during prenatal, in (previ-ous) survey made in two districts from Alvorada, located on the metropolitan region of Porto Alegre/RS from reports of women. The data production instruments were a sociodemographic identification questionnaire, interviews with a semi-structured script and notes in a field notebook. Two black women depoiments were se-lected to compound this article. Data were treated using thematic analysis with the construction of theoretical and empirical categories. The results showed that black pregnant women have told to suffer obstetric violence and racism and fear of not being able to have a companion during childbirth due to the COVID-19 pandemic. The reports obtained have an important role and reveal an even darker face of institutional racism: the devel-opment of fear and vulnerability, even in public and private health services, warning that is important to teach about health service to build a culture that does not tolerate any kind of prejudice.en
dc.description.abstractEl racismo institucional es el resultado del funcionamiento de instituciones que pasan a actuar en una dinámica que confiere, aunque indirectamente, desventajas, privilegios basados en la raza. La integralidad en salud com-prende una categoría de análisis de los estudios en salud colectiva y describe mesetas crecientes de calidad y acceso. Aunque toda mujer embarazada tiene derecho a acceder a una atención digna y de calidad durante el embarazo, parto y puerperio y ha habido mejoras en la atención prenatal, distintas fuentes de información de-muestran que las mujeres negras siguen siendo las más afectadas con relación al acceso a servicios de salud. El objetivo de este estudio es analizar la influencia de la interseccionalidad de los marcadores sociales raza, color, clase social, educación en la atención integral de las gestantes en el control prenatal a partir de los testimonios de mujeres. La investigación fue realizada en dos barrios de la ciudad de Alvorada, en la región metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS), a partir de relatos de mujeres asistentes. La producción de datos se re-alizó mediante una entrevista semiestructurada, un cuestionario sociodemográfico y un cuaderno de campo. Para este artículo se seleccionaron los relatos de dos mujeres negras. Los datos fueron analizados mediante análisis temático, con la construcción de categorías teóricas y empíricas. Embarazadas negras reportaron sufrir racismo y violencia obstétrica y temor de no poder tener un acompañante durante el parto por la pandemia de COVID-19. Los testimonios de las mujeres tienen eco en la literatura y demuestran una cara aún más perversa del racismo institucional: la producción de miedo y vulnerabilidad incluso en los servicios de salud públicos y privados, alertando a la educación en salud para la producción de una cultura que no tolera diferencias injustas en la atención.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista saberes plurais : educação na saúde. Vol. 6, n. 2 (2022), 15 p.pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPregnantsen
dc.subjectGestantespt_BR
dc.subjectIntegrality in healthen
dc.subjectIntegralidade em saúdept_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectRacismen
dc.subjectMujeres embarazadases
dc.subjectIntegralidad en saludes
dc.titleRacismo institucional e integralidade do cuidado : interseccionalidades na gestação e parto de mulheres residentes em periferia urbanapt_BR
dc.title.alternativeRacismo institucional e integralidad de la atención : interseccionalidades en el embarazo y parto de mujeres residentes en periferias urbanases
dc.title.alternativeInstitutional racism and care’s integrality : intersectionalities in women’s pregnant e labor living in urban suburben
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001200257pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples