Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSouza, Diogo Onofre Gomes dept_BR
dc.contributor.authorRocha, Kellen Mariane Athaidept_BR
dc.date.accessioned2025-05-03T06:55:50Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/291134pt_BR
dc.description.abstractO estudo da satisfação de vida é essencial para compreender o desenvolvimento saudável dos adolescentes, especialmente em um contexto de mudanças intensas, como a pandemia da COVID-19. A pesquisa investigou a percepção de adolescentes sobre sua satisfação de vida e experiência escolar, enfocando a importância da escola como um espaço formativo e relacional crucial para o desenvolvimento dos jovens. A pesquisa foi estruturada em quatro fases: a elaboração e teste de um questionário, a aplicação do questionário em uma amostra representativa, a análise dos dados coletados e a elaboração de materiais educativos para promover a saúde mental e práticas educativas inovadoras. A primeira fase do projeto envolveu a criação e o teste piloto de um questionário adaptado para captar a satisfação de vida e a experiência escolar dos adolescentes. Na segunda fase, o questionário foi aplicado a uma amostra de adolescentes de 12 a 17 anos em uma escola pública de Uruguaiana, RS. A terceira fase concentrou-se na análise dos dados, utilizando técnicas estatísticas, como regressões múltiplas, para explorar a relação entre satisfação escolar, qualidade das relações familiares e indicadores de saúde mental. A quarta fase envolveu a elaboração e divulgação de materiais educativos destinados a melhorar a saúde mental e promover práticas educativas inovadoras. Os resultados do estudo revelaram que a satisfação com a escola está positivamente correlacionada com a satisfação geral dos adolescentes e negativamente associada a comportamentos de risco, como consumo de substâncias e conflitos interpessoais. A pesquisa também revelou altos níveis de insatisfação com o ambiente escolar, dificuldades em tirar dúvidas, ansiedade durante provas e uso frequente de redes sociais. Além disso, observou-se que o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de redes sociais estavam associados a comportamentos de risco e dificuldades emocionais. No contexto de gênero, o estudo identificou diferenças significativas na satisfação de vida. Meninas apresentaram menor satisfação e maior prevalência de ansiedade, irritabilidade e insatisfação com a aparência, exacerbadas pela pandemia. A falta de suporte psicológico nas escolas públicas brasileiras contribuiu para o agravamento desses problemas. Os resultados sublinham a importância de intervenções específicas para cada gênero e a necessidade de políticas públicas que promovam a saúde mental dos adolescentes. É crucial investir em ambientes familiares e escolares que ofereçam suporte emocional e acadêmico adequado para promover um desenvolvimento equilibrado e preparar os adolescentes para enfrentar desafios futuros. A pesquisa destaca a urgência de programas de apoio psicológico nas escolas e a implementação de políticas públicas voltadas para a saúde mental dos jovens. Garantir que os adolescentes recebam o suporte necessário para lidar com as pressões sociais e emocionais é fundamental para melhorar seu bem-estar e proporcionar um ambiente escolar mais acolhedor e saudável.pt_BR
dc.description.abstractUnderstanding adolescents' life satisfaction is crucial for promoting their healthy development, especially in the context of significant changes such as the COVID-19 pandemic. This study investigated adolescents' perceptions of life satisfaction and school experience, emphasizing the school's role as a formative and relational space essential for youth development. The research was structured into four phases: developing and piloting a questionnaire, applying the questionnaire to a representative sample, analyzing the collected data, and creating educational materials to enhance mental health and innovative educational practices. In the first phase, a questionnaire was developed and piloted to measure adolescents' life satisfaction and school experience. The second phase involved administering the questionnaire to adolescents aged 12 to 17 at a public school in Uruguaiana, RS. The third phase focused on data analysis using statistical techniques, such as multiple regressions, to explore relationships between school satisfaction, family relationship quality, and mental health indicators. The final phase involved developing and disseminating educational materials to improve mental health and promote innovative educational practices. The study's findings revealed that school satisfaction was positively correlated with overall adolescent satisfaction and negatively associated with risk behaviors such as substance use and interpersonal conflicts. High levels of dissatisfaction with the school environment, difficulties in resolving doubts, exam anxiety, and frequent social media use were observed. Additionally, alcohol consumption and social media use were linked to risky behaviors and emotional difficulties. Gender differences were also identified, with girls showing lower satisfaction and higher rates of anxiety, irritability, and dissatisfaction with appearance, exacerbated by the pandemic. The lack of psychological support in Brazilian public schools contributed to worsening these issues. The study underscores the need for gender-specific interventions and public policies that focus on adolescents' mental health. Investing in supportive family and school environments is crucial for balanced development and preparing adolescents for future challenges. The research highlights the urgent need for psychological support programs in schools and the implementation of public policies aimed at adolescents' mental health. Ensuring that adolescents receive the necessary support to cope with social and emotional pressures is fundamental to improving their well-being and creating a more supportive and healthy school environment.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectLife satisfactionen
dc.subjectAdolescentsen
dc.subjectComportamentos de risco à saúdept_BR
dc.subjectFatores sociaispt_BR
dc.subjectSchool experienceen
dc.subjectMental healthen
dc.subjectSatisfação pessoalpt_BR
dc.subjectInstituições acadêmicaspt_BR
dc.subjectPublic policiesen
dc.titleA influência de fatores escolares, familiares, sociais e de autoavaliação na saúde mental e nos comportamentos de risco de adolescentespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coBoeira, Silvana Peterinipt_BR
dc.identifier.nrb001255143pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímicapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples