Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMachado, Frederico Vianapt_BR
dc.contributor.authorSant'Ana, Amanda Pontinpt_BR
dc.date.accessioned2025-05-09T06:42:43Zpt_BR
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/291346pt_BR
dc.description.abstractObjetivo: Apresentar como a saúde no sistema prisional brasileiro está estruturada, avaliando desafios específicos e distribuições regionais. Metodologia: Trata-se de um estudo censitário, descritivo e quantitativo, baseado na análise de dados secundários extraídos do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional. O estudo abrangeu 1.549 estabelecimentos prisionais e a totalidade da população privada de liberdade registrada no Brasil no segundo semestre de 2021. Os dados foram analisados com foco em indicadores de saúde, estrutura física, gestão dos estabelecimentos prisionais, profissionais de saúde prisional e agravos de saúde das pessoas privadas de liberdade. Resultados: Os resultados evidenciam a superlotação crônica do sistema prisional brasileiro, associada a desigualdades regionais significativas. As regiões norte e nordeste apresentaram os maiores déficits em infraestrutura e recursos humanos. Em contraste, as regiões sudeste e sul destacaram-se por melhores condições estruturais e maior cobertura dos serviços de saúde, o que se traduz em indicadores epidemiológicos mais favoráveis. Já a região centro-oeste demonstrou características intermediárias, situando-se entre os extremos da análise nacional, com desafios pontuais. Considerações finais: A sobrecarga do sistema prisional, marcada pela superlotação crônica, configura-se como um fator transversal que compromete significativamente a implementação de políticas de saúde consistentes. Esses desafios refletem a necessidade de ações integradas que vão além da gestão administrativa, incluindo investimentos em infraestrutura, ampliação dos profissionais de saúde e estratégias eficazes de ressocialização, visando garantir o direito à saúde e à dignidade das pessoas privadas de liberdade. Aplicabilidade para a saúde coletiva: O estudo reforça a importância da saúde prisional como parte indissociável da saúde coletiva, uma vez que as condições sanitárias e epidemiológicas da população privada de liberdade impactam diretamente a saúde pública em geral. A precariedade estrutural e a desigualdade regional evidenciam a necessidade de políticas intersetoriais e ações em saúde que assegurem a equidade no acesso aos serviços de saúde e promovam a reinserção social.pt_BR
dc.description.abstractObjective: To present how health in the Brazilian prison system is structured, evaluating specific challenges and regional distributions. Methodology: This is a descriptive and quantitative census study, based on the analysis of secondary data extracted from the Information System of the National Penitentiary Department. The study covered 1,549 prisons and the entire population deprived of liberty registered in Brazil in the second half of 2021. The data were analyzed with a focus on health indicators, physical structure, management of prison establishments, prison health professionals and health problems of people deprived of liberty. Results: The results show the chronic overcrowding of the Brazilian prison system, associated with significant regional inequalities. The North and Northeast regions had the largest deficits in infrastructure and human resources. In contrast, the southeast and south regions stood out for better structural conditions and greater coverage of health services, which translates into more favorable epidemiological indicators. The Central-West region, on the other hand, showed intermediate characteristics, being located between the extremes of the national analysis, with specific challenges. Final considerations: The overload of the prison system, marked by chronic overcrowding, is a cross-cutting factor that significantly compromises the implementation of consistent health policies. These challenges reflect the need for integrated actions that go beyond administrative management, including investments in infrastructure, expansion of health professionals, and effective rehabilitation strategies, aiming to guarantee the right to health and dignity of people deprived of liberty. Applicability to Public Health: The study reinforces the importance of prison health as an inseparable part of public health, given that the sanitary and epidemiological conditions of the incarcerated population directly impact overall public health. Structural deficiencies and regional inequalities highlight the need for intersectoral policies and health actions that ensure equity in access to healthcare services and promote social reintegration.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPrisonersen
dc.subjectPrisioneirospt_BR
dc.subjectPrisõespt_BR
dc.subjectPrisonsen
dc.subjectSuperlotação carceráriapt_BR
dc.subjectPrison overcrowdingen
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectPublic healthen
dc.titleSaúde no sistema prisional brasileiro : distribuição regional e desafios estruturaispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001249069pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2025pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples