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dc.contributor.authorWandscheer, João Paulo Pintopt_BR
dc.contributor.authorRossini, Miriam de Souzapt_BR
dc.date.accessioned2025-05-20T06:32:43Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.issn2183-1750pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/291757pt_BR
dc.description.abstractEste artigo propõe uma discussão acerca da natureza enquanto espaço de compreensão de práticas e de conflitos referentes à sexualidade dos protagonistas das obras de longa-metragem Vento seco (2020), dirigida por Daniel Nolasco, e A torre (2019), de Sérgio Borges. Partindo de aspectos estético-narrativos, analisamos a relação dos protagonistas com o meio natural, onde eles vivenciam a sua sexualidade, bem como a forma em que os filmes inventam um olhar sobre a natureza que aproxima cinema e política. Como resultado, compreendemos que a natureza consiste, nos filmes analisados, em um espaço de resistência ecossexual. Também percebemos que os personagens buscam o contato com a natureza para se afastarem de ambientes onde se sentem desajustados, devido ao preconceito, e para contornarem normas relacionadas tanto à sexualidade quanto à monogamia. Para além de se revelar um espaço que permite às duas obras distanciarem-se de um quadro antropocêntrico durante a construção de cenas e planos, a natureza também ajuda a articular as lutas da comunidade queer, assim como de outros grupos sociais minoritários, com demandas por ações contra a destruição do planeta e a crise climática.pt_BR
dc.description.abstractThis paper proposes a discussion about nature as a space that enables us to understand practices and conflicts regarding the sexuality of the protagonists of the feature-length movies Dry Wind (2020), directed by Daniel Nolasco, and The Tower (2019), by Sérgio Borges. Departing from these films’ aesthetic-narrative features, we analyze the connection between the protagonists and the natural world, where these characters experience their sexuality. We also analyze the way in which the films invent a view of nature that brings cinema and politics together. As a result, we comprehend that, in the analyzed films, nature consists of a space of eco-sexual resistance. We also realize that the characters seek natural spaces in order to keep a distance from environments where they feel out of place because of prejudice and also to bypass norms related to both sexuality and monogamy. Besides providing a space where the two movies can distance themselves from an anthropocentric framework during the creation process of scenes and plans, nature can also help to articulate the struggles of the queer community and other minorities with demands for action against the destruction of the planet and the climate crisis.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofAniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento. Coimbra: Associação de Investigadores da Imagem em Movimento, AIM. Vol. 11, n. 2 (2024), p. 90-111pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBrazilian cinemaen
dc.subjectCinema brasileiropt_BR
dc.subjectQueer cinemaen
dc.subjectSexualidade : Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectTeoria queerpt_BR
dc.subjectNatureen
dc.subjectSexualityen
dc.subjectNarrativeen
dc.titleA natureza no cinema queer brasileiro contemporâneo : um lugar possívelpt_BR
dc.title.alternativeNature in contemporary brazilian queer cinema : a possible placeen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001208240pt_BR
dc.type.originEstrangeiropt_BR


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