Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBianchin, Marino Muxfeldtpt_BR
dc.contributor.authorKlein, Luisa Gomespt_BR
dc.date.accessioned2025-06-12T06:58:38Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/292866pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A autorregulação cerebral (AR) e a resposta inflamatória são mecanismos críticos implicados na fisiopatologia da hemorragia subaracnóidea aneurismática (HSAa), com reconhecida importância prognóstica. Este estudo teve como objetivo investigar a inter-relação entre a autorregulação cerebral precoce e a resposta inflamatória na HSAa, bem como avaliar o papel potencial desses fatores na definição do prognóstico a longo prazo dos pacientes acometidos. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte prospectiva, envolvendo todos os pacientes com HSA aneurismática admitidos consecutivamente em um único centro ao longo de um ano. Os pacientes foram avaliados nas primeiras 72 horas após a hemorragia quanto à autorregulação cerebral e aos níveis de interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α), interleucina-10 (IL-10), proteína C-reativa (PCR), proteína ácida fibrilar glial (GFAP), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator de crescimento epidérmico (EGF) e proteína ligadora de DNA TAR 43 (TDP-43). O desfecho primário foi definido como desfavorável quando a pontuação na escala de Rankin modificada (mRS) foi entre 3 e 6, seis meses após a hemorragia. Os desfechos secundários incluíram infarto cerebral e vasoespasmo. Resultados: Trinta e oito pacientes foram incluídos na análise (idade média = 54,5 ± 12,1 anos; 71,1% do sexo feminino). Os fatores clínicos e radiológicos associados a pior prognóstico incluíram o escore APACHE II, a escala de Hunt e Hess, a isquemia cerebral tardia e a disfunção da autorregulação cerebral. Dentre os biomarcadores avaliados, apenas a PCR demonstrou capacidade prognóstica preditiva. Após regressão logística exata, a disfunção da autorregulação cerebral emergiu como o único preditor independente significativo dos 6 desfechos a longo prazo na HSAa (OR = 166,7; IC95% = 3,63–953,2; p = 0,009), com área sob a curva ROC de 0,88 (IC95% = 0,76–0,99; p < 0,0001). Conclusões: Os níveis de IL-1, IL-6, TNF-α, IL-10, PCR, GFAP, VEGF, EGF e TDP-43 não apresentaram correlação com a autorregulação cerebral nem capacidade de prever os desfechos a longo prazo na HSAa. Após ajuste para múltiplas variáveis, a disfunção da autorregulação cerebral detectada na admissão previu de forma independente um prognóstico desfavorável a longo prazo após HSAa neste estudo.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Cerebral autoregulation (CA) and inflammatory response are important mechanisms involved in the pathological aspects of aneurysmal subarachnoid hemorrhage (aSAH), having prognostic significance. We investigated here possible interrelationship between early cereral autoregulation and inflammatory response in aSAH and its plausible role in long-term prognosis definition of these patients. Methods: A prospective cohort of all aneurysmal SAH patients consecutively admitted to a single center during one year. Patients were evaluated within 72 h of hemorrhage regarding cerebral autoregulation and levels of interleukine-1, interleukine-6, tumor necrosis factor-alpha, interleukine-10, C-reactive protein, fibrillary acidic protein, vascular endothelial growth factor, epidermal growth factor and TAR DNA-binding protein. Primary outcome was defined unfavorable when the modified Rankin Scale was 3 to 6, six months after hemorrhage. Secondary outcomes included cerebral autoregulation, cerebral infarction, vasospasm on TCD, and biomarkers. Results: Thirty eight patients were included in this analysis (mean age=54.5±12.1 years, 71.1% females). Clinical and radiological factors associated with bad prognosis were APACHE II sub-score, Hunt&Hess scale, delayed cerebral ischemia and cerebral autoregulation. Among the biomarkers studied, only C-reactive protein showed predictive prognostic capacities. After exact logistic regression, only cerebral autoregulation remained as a significant independent factor of long-term prognosis in aSAH (O.R.=166.7; 95%C.I=3.63-953.2; p=0.009), with area under R.O.C curve = 0.88; 95%CI=0.76-0.99; p<0.0001). Conclusions: Levels of interleukine-1, interleukine-6, tumor necrosis factor-alpha, interleukine-10, C-reactive protein, fibrillary acidic protein, vascular endothelial growth factor, epidermal 8 growth factor and TAR DNA-binding protein were not correlated with cerebral autoregulation neither predicted long-term outcome in aSAH. After adjusting for multiple variables, only cerebral autoregulation impairment detected at admission independently predicted an unfavorable long-term outcome after aSAH in our study.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSubarachnoid hemorrhageen
dc.subjectHemorragia subaracnóideapt_BR
dc.subjectCerebral autoregulationen
dc.subjectHomeostasept_BR
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.subjectSeric biomarkersen
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectInflammatory responseen
dc.titleEstudo prospectivo sobre a inter-relação entre a autorregulação cerebral e biomarcadores séricos na hemorragia subaracnóidea aneurismáticapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coRynkowski, Carla Bittencourtpt_BR
dc.identifier.nrb001266244pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2025pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples