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dc.contributor.advisorFriedman, Gilbertopt_BR
dc.contributor.authorRucks, Ana Paula Ribeiropt_BR
dc.date.accessioned2025-10-01T07:55:29Zpt_BR
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/297669pt_BR
dc.description.abstractIntrodução e objetivos: Choque séptico é um importante problema de saúde associado à alta morbidade e mortalidade. O tempo para início de ressuscitação volêmica e da infusão dos antimicrobianos tem recomendações bem embasadas, mas não há clareza quanto ao momento apropriado para iniciar drogas vasoativas. O objetivo deste trabalho é demonstrar se existe associação entre a taxa de mortalidade e o tempo de início da infusão de noradrenalina após o diagnóstico de choque séptico. Métodos: Realizado estudo de coorte composta por pacientes admitidos no CTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (hospital terciário vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Os dados foram coletados a partir do banco de dados do Programa Intra-hospitalar de Combate à Sepse - PICS. Entraram para a análise pacientes com diagnóstico de choque séptico, maiores de 18 anos, com internação no CTI maior que 24hs e sem critérios para terminalidade. Resultados: Foram incluídos para análise 161 pacientes. Estes foram estratificados como grupo precoce (com início de noradrenalina antes de 3hs) e grupo tardio (iniciaram noradrenalina após 3hs) - a partir do diagnóstico de choque séptico. Os grupos foram homogêneos. Realizamos uma análise univariada, na qual não ocorreu diferenças na mortalidade entre os grupos quando os comparamos em termos de balanço hídrico em 6h e 24h, assim como dose total de noradrenalina usada durante a internação. Após ajuste para o tempo de início de vasopressor, não houve diferença entre os grupos em termos de mortalidade [OR 1,020 (95% CI 0,946 – 1,101)]. Quando analisados desfechos secundários, como tempo de estadia intra-hospitalar e no CTI, bem como tempo fora de ventilação mecânica, também não houve diferenças entre os grupos estudados. Conclusão: Neste estudo retrospectivo o tempo de início do uso de noradrenalina no choque séptico não se associou a mortalidade, bem como tempo de internação ou tempo fora de ventilação mecânica.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction and objectives: Septic shock is an important health problem associated with high morbidity and mortality. Although the time to start volume hydration and antimicrobials is well established, there is no clear evidence regarding the appropriate time to start vasopressors. The objective of this work is to demonstrate whether there is a significant difference in mortality rates between starting norepinephrine or earlier after the diagnosis of septic shock, either before or during fluid resuscitation. Methods: Cohort study composed of patients admitted to the ICU of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (tertiary hospital linked to the Federal University of Rio Grande do Sul). Data were collected in the Intra-hospital Program to Combat Sepsis - PICS database. Patients diagnosed with septic shock, over 18 years of age, with hospitalization in the ICU for more than 24 hours and without criteria for terminality, entered the analysis. Results: 161 patients were included for analysis. These were stratified into an early group (starting noradrenaline before 3 hours) and a late group (starting noradrenaline after 3 hours) - based on the diagnosis of septic shock. The groups were homogeneous. We performed a univariate analysis, which showed no differences in mortality between the groups when we compared them in terms of fluid balance at 6 hours and 24 hours, as well as the total dose of noradrenaline during hospitalization. After adjustment for vasopressor initiation time, there was no difference between groups in terms of mortality [OR 1.020 (95% CI 0.946 – 1.101)]. When secondary outcomes were developed, such as length of stay in hospital and in the ICU, as well as time off mechanical ventilation, there were also no differences between the trained groups. Conclusion: The time of initiation of noradrenaline use in septic shock was not associated with mortality, length of stay or time off of mechanical ventilation.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSeptic shocken
dc.subjectChoque sépticopt_BR
dc.subjectNorepinefrinapt_BR
dc.subjectNorepinephrineen
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectMortalityen
dc.subjectFatores de tempopt_BR
dc.titleTempo de início de vasopressores em choque séptico e mortalidade : uma coorte retrospectivapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coMoraes, Rafael Barberenapt_BR
dc.identifier.nrb001293897pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2025pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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