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dc.contributor.advisorComas, Carlos Eduardo Diaspt_BR
dc.contributor.authorBahima, Carlos Fernando Silvapt_BR
dc.date.accessioned2012-09-20T01:33:24Zpt_BR
dc.date.issued2002pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/55477pt_BR
dc.description.abstractO modo como a Arquitetura Moderna Brasileira urbanizou os cinco pontos de Le Corbusier na cidade tradicional é o foco central desse trabalho. Desde a observação de um grande número de edifícios erguidos no eixo Rio-São Paulo, no período que se inicia com o projeto da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e se extende até o concurso de Brasília, é possível demonstrar a capacidade da forma moderna em construir a cidade muito além dos limites dos seus edifícios, relacionando-se com o seu entorno. Ao contrário das críticas ocorridas a partir dos anos 60, que atribuíam à Arquitetura Moderna uma incapacidade para ordenar os espaços urbanos - ligada a uma obsessão pelo objeto isolado presente na sua cidade teórica da Carta de Atenas. O trabalho inicia com um exame dos dois paradigmas urbanos envolvidos nessa tensão: de um lado a cidade tradicional e de outro a cidade funcional. A seguir, o edifício moderno é investigado pelas suas três formulações ligadas ao volume, relacionadas com a aplicação literal da teoria dos cinco pontos de Le Corbusier, através do bloco tripartido. Essa teoria é então detalhada na sua obra, verificando quando e como passa a fundamentar as suas investidas na edificação, nos fragmentos urbanos e nas suas teorias sobre a cidade. Como termo comparativo, a pesquisa analisa os edifícios construídos por arquitetos brasileiros. Enquanto síntese de um sistema estético da obra corbusiana, que intermedia uma primeira coesão estética na produção doméstica com a sua criação teórica mais importante no âmbito urbano, a Cidade Radiosa, os cinco pontos, na sua tropicalização, receberam uma incrível ampliação de soluções: os pilotis absolutamente abertos encontraram no quarteirão densificado uma porosidade muito mais sugerida do que muitas vezes real; o teto-jardim ganha a plasticidade dos jardins de Burle Marx; a planta livre, na sua dualidade implícita, é utilizada em vários graus de expressão, aumentando as possibilidades de flexibilidade real embutida no esquema Dom-ino; a janela corrida e a fachada livre se vinculam aos espaços públicos da rua, normalmente ligados à porção de menor subdivisão dos programas. Implantando-se em diversas posições no quarteirão tradicional ou em ruas de encosta de morro, o edifício moderno brasileiro: a urbanização dos cinco pontos de Le Corbusier (1936 - 57), ao invés de se constituir numa submissão às regras da cidade tradicional, é revelador da essência fundamental da obra moderna: um sistema de relações visuais que não possuem escala e que não se esgotam nos limites volumétricos dos seus artefatos, porque encontram nos elementos essenciais do lugar as condições específicas à sua concepção.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLe Corbusier 1887-1965.pt_BR
dc.subjectLe Corbusier 1887-1965.pt_BR
dc.subjectUrbanizaçãopt_BR
dc.subjectArquitetura moderna : Brasil : Estilo corbusierpt_BR
dc.subjectEdifícios modernos : Brasilpt_BR
dc.titleEdifício moderno brasileiro : a urbanização dos cinco pontos de Le Corbusier 1936-57pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000366490pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Arquiteturapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquiteturapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2002pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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