Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorLucion, Aldo Boltenpt_BR
dc.contributor.authorPardo, Grace Violeta Espinozapt_BR
dc.date.accessioned2014-05-01T01:55:45Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/94890pt_BR
dc.description.abstractO sono das mulheres é continuamente alterado por mudanças fisiológicas durante o seu desenvolvimento. O incremento de atividade laboral da mulher na sociedade atual aumenta a propensão para sofrer alterações no seu padrão de sono. A alteração do sono é mais comum durante a gravidez, principalmente devido a mudanças neuroendócrinas características desta etapa. A interrupção ou perda parcial ou total do sono durante a gravidez é considerado um fator de risco para as complicações no trabalho de parto e o desenvolvimento emocional materno no pós-parto, influenciando respectivamente a sobrevivência do neonato e a relação mãe-filho. Por outro lado, a perda de sono durante a gravidez em roedores tem efeitos negativos sobre aspectos morfológicos, fisiológicos e comportamentais da prole. Considerando que os fatores ambientais podem ser mais bem controlados em modelos experimentais, realizamos um estudo de privação de sono paradoxal durante a última semana da gravidez. Ratas Wistar foram submetidas a privação de sono paradoxal durante vinte horas diárias com quatro horas de recuperação de sono por seis dias consecutivos, entre o dia 14 e 20 da gravidez, utilizando a técnica de plataformas múltiplas. Foram implementados dois grupos controles. Um grupo controle caixa que não foi submetido a nenhum tipo de manipulação e outro grupo controle plataforma foi sometido a um ambiente semelhante ao grupo privado de sono com exceção da água circundante das plataformas. Ambos os grupos controles permaneceram na sala de privação de sono durante as sessões o tempo que durou o experimento. Desde o inicio da gravidez o peso corporal e a ingesta alimentar foram diariamente registrados nos tres grupos. O ultimo dia da privação de sono (dia 20 da gestação) seis animais de cada grupo foram sacrificados para estudos de parâmetros metabólicos e hormonais maternos e fetais. O resto dos animais foi colocado em caixas transparentes individuais, onde pariram e permaneceram até o dia sete do pós-parto. Um dia depois do parto todas as ninhadas foram padronizadas a oito filhotes (4 machos e 4 fêmeas). Durante os seis primeiros dias do pós-parto foi registrado o comportamento materno em quatro sessões diárias. Pela manhã do sétimo dia pós-parto as mães foram sacrificadas e os filhotes, após serem submetidos no teste de preferencia olfatória, foram também sacrificados. Nossos resultados mostraram que a privação de sono paradoxal na última semana de gravidez em ratas não afetou os níveis plasmáticos de corticosterona e o peso relativo das glândulas adrenais maternos, mas inibiu de maneira importante o ganho de peso corporal e incrementou as concentrações de prolactina e ocitocina maternos. Além disso, o desenvolvimento da gestação resultou em abortos e complicações no parto espontâneo e afetou o desenvolvimento do sistema nervoso fetal resultando no incremento da concentração de fator neurotrofico derivado do cérebro (BDNF) hipocampal, mas não da concentração de espécies reativas de oxigênio (ROS). Estes efeitos foram observados, de modo mais leve, no grupo controle plataforma, indicando que estes resultados refletem tanto os efeitos da falta de sono quanto os efeitos do ambiente do protocolo de privação de sono. Por outro lado, no pós-parto o peso corporal e o perfil hormonal materno se mostraram sem alterações; da mesma maneira o desempenho do comportamento materno e a preferencia olfatória dos filhotes pelo odor da mãe não foram afetados. Concluímos que a falta de sono no final da gravidez afeta dramaticamente os processos fisiológicos relacionados ao metabolismo ao ganho de peso corporal e os sistemas da prolactina e ocitocina maternos, assim como o desenvolvimento e sucesso da gravidez, que afetam o desenvolvimento do hipocampo fetal. Entanto, no pós-parto, a privação de sono paradoxal, não afetou o desempenho do cuidado materno nem o aprendizado olfatório dos filhotes ao odor da mãe, indicando que a relação mãe-filhote não foi alterada.pt_BR
dc.description.abstractThe sleep of women is continuously altered by physiological changes during their development. The increase of labor activity of women in modern society increases the propensity of suffer alterations in their sleep pattern. The sleep disturbance is more common during pregnancy, mainly due to neuroendocrine changes characteristic of this phase. Interruption or total or partial lost sleep during pregnancy is considered a risk factor for complications during labor and maternal emotional development in postpartum, respectively influencing the survival of the newborn and the mother-child relationship. Moreover, sleep loss in rodents during pregnancy has negative effects on morphological, physiological and behavioral aspects of the offspring. Whereas environmental factors can be better controlled in experimental models, we conducted a study of deprivation of paradoxical sleep during the last week of pregnancy. Wistar rats were subjected to deprivation of paradoxical sleep for twenty hours a day with four hours of recovery sleep for six consecutive days, between the 14th and 20 of pregnancy, using the technique of multiple platforms. Two control groups were implemented. A control group box that was not subjected to any manipulation and another control group was subject a platform similar to sleep-deprived group with the exception of the platforms surrounding water environment. Both control groups remained in the room of sleep deprivation during the sessions until the experiment lasted. Since the beginning of pregnancy body weight and food intake were recorded daily in the three groups. The last day of sleep deprivation (day 20 of gestation) six animals from each group were sacrificed for studies of parameter metabolic and hormonal maternal, and fetal. The rest of the animals were placed in individual transparent boxes where calved and stayed until seven days postpartum. One day after birth all litters were standardized to eight pups (4 males and 4 females). During the first six days of postpartum maternal behavior was recorded in four daily sessions. In the morning of the postpartum seventh day, the mothers were sacrificed and, after being subjected to the olfactory preference test, the pups were also killed.Our results showed that paradoxical sleep deprivation in the last week of pregnancy in rats did not affect the plasma levels of corticosterone and the relative weight of the maternal adrenal glands, but inhibited considerably the body weight gain and increased concentrations of prolactin and maternal oxytocin. Furthermore, the development of pregnancy resulted in miscarriages and complications in delivery and affected the development of the fetal nervous system resulting in increased concentration of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) hippocampal, but not the concentration of reactive oxygen species (ROS ).These effects were observed in lighter mode in the platform control group, indicating that these results reflect both the effects of lack of sleep as the environmental effects of sleep deprivation protocol.On the other hand, the postpartum body weight and the maternal hormonal profile is shown without change; just as the performance of maternal behavior and the olfactory preference of pups for the odor mother´s were not affected. We concluded that lack of sleep in late pregnancy dramatically affects the physiological processes related to metabolism to gain weight and the systems of maternal prolactin and oxytocin, as well as the development and success of pregnancy, affecting the development of the fetal hippocampus.However, the paradoxical sleep deprivation in postpartum, did not affect the performance of maternal care, nor olfactory learning of pups for the odor of the mother, indicating that the mother-cub relationship has not altered.en
dc.description.abstractEl sueño de las mujeres es alterado continuamente por cambios fisiológicos durante todo su desarrollo. El incremento de la actividad laboral de la mujer en la sociedad actual la hace más propensa a sufrir alteraciones en su patrón de sueño. La alteración del sueño es más común durante el embarazo, principalmente debido a cambios neuroendocrinos característicos de esta etapa. La interrupción o pérdida parcial o total del sueño durante el embarazo es considerado un factor de riesgo para complicaciones del trabajo de parto y el estado emocional materno en el posparto, influenciando de esta manera en la sobrevivencia del neonato y la relación madre-hijo, respectivamente. Por otro lado, la pérdida de sueño durante la gravidez en roedores tiene efectos negativos sobre aspectos morfológicos, fisiológicos y comportamentales de la descendencia. Considerando que los factores ambientales pueden ser mejor controlados en modelos experimentales, realizamos un estudio de privación de sueño paradoxal durante la última semana de la gravidez. Ratas Wistar fueron sometidas a privación de sueño paradójico por veinte horas diarias con cuatro horas de recuperación por seis días consecutivos, entre el día 14 y 20 de la gravidez, utilizando la técnica de plataformas múltiples. Fueron implementados dos grupos controles. Un grupo control caja que no fue sometido a ningún tipo de manipulación y un grupo control plataforma fue sometido a un ambiente similar al del grupo privado de sono con excepción del agua circundante a las plataformas. Ambos grupos controles permanecieron en la sala de privación de sueño durante las sesiones que duró el experimento. Desde el inicio de la gravidez el peso corporal y la ingesta de alimentos fueron diariamente registrados en los tres grupos. El último día de la privación de sueño (día 20 de la gestación) seis animales de cada grupo fueron sacrificados para estudios de parámetros metabólicos y hormonales maternos y fetales. El resto de los animales fueron colocados en cajas transparentes individuales, donde parieron y permanecieron hasta el día siete del posparto. Un día después del parto todas las camadas fueron uniformizadas a ocho crías (4 machos e 4 hembras). Durante los primeros seis días posparto fue registrado el comportamiento materno en cuatro sesiones diarias. Por la mañana del séptimo día posparto las madres fueron sacrificadas y las crías, luego de ser sometidas al test de preferencia olfatoria, también fueron sacrificadas. Nuestros resultados mostraron que la privación de sueño paradójico durante la última semana de gravidez en ratas no afectó los niveles plasmáticos de corticosterona y el peso relativo de las glándulas adrenales maternas, pero inhibió de manera importante la ganancia de peso corporal e incrementó las concentraciones plasmáticas de prolactina y oxitocina maternas. Además, el desarrollo de la gestación resultó en abortos y complicaciones del parto espontáneo e afectó el desarrollo del sistema nervioso fetal resultando en incremento de la concentración del factor de crecimiento cerebral trófico (BDNF) hipocampal, pero no de la concentración de especies reactivas de oxígeno (ROS). Estos efectos también fueron observados, de modo más leve en el grupo control plataforma, indicando que estos resultados reflejan tanto los efectos de la falta de sueño como los efectos del ambiente de privación de sueño. Por otro lado, en el postparto el peso corporal y el perfil hormonal maternos se mostraron sin alteraciones; de la misma forma, el desempeño del comportamiento materno, la preferencia olfatoria de las crías por el olor de la madre no fueron afectados. Concluimos que la falta de sueño el final de la gestación afecta dramáticamente los procesos fisiológicos relacionados al metabolismo y los sistemas de la prolactina y oxitocina maternas, así como el desarrollo del éxito de la gestación, que afecta el desarrollo del hipocampo fetal. Entre tanto, en el postparto, la privación de sueño paradójico no afectó el desempeño del cuidado materno y el aprendizaje inicial de las crías del olor de la madre, indicando también que la relación madre-cría no fue alterada.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPrivação do sonopt_BR
dc.subjectGravidezpt_BR
dc.subjectPre-natalpt_BR
dc.subjectEstressept_BR
dc.subjectComportamento maternopt_BR
dc.subjectComportamento animalpt_BR
dc.titlePrivação de sono durante a gestação em ratas : efeitos sobre o comportamento maternal e desenvolvimento inicial da prolept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000915960pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Fisiologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples