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dc.contributor.advisorVaz, Marco Aureliopt_BR
dc.contributor.authorOnzi, Eduardo dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2014-12-17T02:14:51Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/108403pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO. A espasticidade é caracterizada por um distúrbio incapacitante decorrente de lesões do sistema nervoso central (congênitas ou adquiridas), que afetam o sistema muscular esquelético e impossibilitam o desenvolvimento das funções motoras normais. A espasticidade provoca alterações na postura e na locomoção em seu estágio inicial, e contraturas, rigidez, luxações, dor e deformidades em estágios mais avançados. Devido à dificuldade para análise direta de dados estruturais e funcionais de músculos espásticos, estudos nesta área ainda são escassos. Conhecer de que forma a estrutura muscular é alterada pela espasticidade é fundamental para uma ação eficaz no tratamento dessa desordem do sistema nervoso central. OBJETIVO. Avaliar os efeitos da espasticidade na relação entre o volume muscular e a capacidade de produção de força voluntária - qualidade muscular - de indivíduos espásticos pós-acidente vascular cerebral. MATERIAIS E MÉTODOS. Participaram desse estudo doze indivíduos com hemiparesia espástica decorrente de acidente vascular cerebral (idade = 61,8 ± 11,4 anos; massa corporal = 79,3 ± 13,66 kg; estatura = 170,0 ± 0,03 cm) com níveis de espasticidade entre 1 e 3 de acordo com a escala de Ashworth Modificada, e doze indivíduos saudáveis (idade = 59,8 ± 5,0 anos; massa corporal = 75,3 ± 12,6 kg; estatura = 166,0 ± 0,1 cm). A capacidade de produção de força isométrica voluntária máxima e o volume muscular em repouso dos músculos flexores plantares do membro espástico (ME) e do membro saudável contralateral (MS) nos indivíduos espásticos, e o membro direito (MC) dos indivíduos saudáveis foram avaliados sob a perspectiva da qualidade muscular. Uma ANOVA de um fator com post-hoc de Bonferroni foi utilizada para comparação dos parâmetros avaliados (α=0,05). RESULTADOS E DISCUSSÃO. O volume muscular foi menor (p<0,001) nos indivíduos espásticos em comparação com os indivíduos saudáveis, sem diferenças entre o lado afetado e não-afetado no grupo espástico. Já a capacidade de produção de força foi menor (p<0,001) no membro-afetado em relação ao membro não-afetado no grupo espástico, e ambos apresentaram valores reduzidos em comparação aos indivíduos saudáveis. Por último, a qualidade muscular foi menor (p<0,002) no membro afetado em relação ao não-afetado do grupo espástico, que não apresentou diferenças quando comparada a qualidade muscular dos indivíduos saudáveis. Estes resultados apontam que: (1) indivíduos espásticos apresentam menor volume muscular e capacidade de produção de força; (2) outros fatores, além das propriedades morfológicas musculares contribuem para a desordem motora da espasticidade, como possíveis alterações no padrão de ativação muscular. CONCLUSÃO. Na hemiparesia espástica decorrente de AVC, a menor capacidade de produção de força no membro afetado não pode ser explicada por diferenças no volume muscular.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTornozelopt_BR
dc.subjectEspasticidade muscularpt_BR
dc.titleEfeito da espasticidade sobre a qualidade muscular dos flexores plantares do tornozelo em indivíduos pós-acidente vascular cerebralpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000948116pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Físicapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.graduationEducação Física: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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