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dc.contributor.advisorAraujo, Aldo Mellender dept_BR
dc.contributor.authorSilva, Luciana dapt_BR
dc.date.accessioned2016-07-12T02:15:55Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/143480pt_BR
dc.description.abstractO canibalismo é um comportamento comum em uma série de animais, tanto na natureza, quanto em condições de laboratório. Algumas espécies são capazes de reconhecer parentes, canibalizando preferencialmente indivíduos não aparentados, como ocorre nas lagartas da borboleta Heliconius erato phyllis. Este trabalho teve por objetivo realizar cruzamentos com diferentes coeficientes de endocruzamento (F = 0 e F = 0,25), entre adultos, cujas lagartas foram canibais e não-canibais, de H. erato phyllis, a fim de estimar a herdabilidade do reconhecimento de parentesco (não canibalismo) e do comportamento canibal, e de fazer inferências sobre o modo de herança desses fenótipos. Lagartas canibais e não-canibais foram criadas em laboratório até o estágio adulto e, a partir das quais, foram realizados exocruzamentos e endocruzamentos entre adultos que foram canibais (C), não-canibais (NC) e entre indivíduos que apresentaram comportamentos diferentes (C x NC e seu recíproco). A prole desses cruzamentos foi submetida a testes de canibalismo, realizados, cada um, com três ovos irmãos, e as frequências de indivíduos canibais e não-canibais foram estimadas. Além disso, foram calculadas as médias de indivíduos não-canibais nas proles, em cada tipo de cruzamento. Os resultados mostram que a média de filhos não canibais, e que, portanto, reconhecem parentes, é maior em endocruzamentos, independentemente do comportamento dos pais (na maioria acima de 60%). A freqüência de indivíduos não canibais também foi mais alta em endocruzamentos, de uma forma geral. Entre os indivíduos não endocruzados foi observado um aumento de filhos canibais, mesmo quando um ou ambos os pais foram NC. Isso indica uma influência genética importante no comportamento não-canibal da prole, uma vez que devem existir genes para reconhecimento de parentes necessários em uma quantidade ideal para que ocorra o reconhecimento (efeito limiar). Por outro lado, o comportamento canibal pode ser influenciado pelo ambiente e também pela presença de poucos ou ausência de genes de reconhecimento. Os coeficientes calculados para herdabilidade do reconhecimento de parentesco (não canibalismo) e para o canibalismo mostraram consistência apenas no primeiro caso. Para F = 0, a h² do reconhecimento apresentou um valor próximo de 40%, enquanto que para F = 0,25, esse valor foi próximo de 80%. Diante do fato de que canibalismo e não canibalismo constituem sucessos de uma variável binomial, a estimativa de h² para o primeiro não tem sentido, pois teria os mesmos valores já apresentados para o reconhecimento. Esses resultados reforçam a existência de um forte componente genético na herança do reconhecimento de parentes e não para o canibalismo.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHeliconius erato phyllispt_BR
dc.subjectCanibalismopt_BR
dc.titleEstimativas da herdabilidade do reconhecimento de parentesco e do comportamento canibal em Heliconius erato phyllis (Lepidoptera; Nymphalidae)pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coNardin, Janaína dept_BR
dc.identifier.nrb000897621pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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