Práticas entre saúde mental e atenção básica : coletivos como dispositivos de resistência na intercessão apoio-formação
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Data
2015Autor
Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Essa pesquisa de mestrado explorou o tema do Apoio na Atenção Básica, a partir da participação na Pesquisa de Saúde Mental na Atenção Básica e de experienciações de coletivos com práticas de Apoio na rede de saúde de Porto Alegre (Brasil). Ao colocar em análise as práticas/discursos no campo da Saúde, pensando a gestão da saúde a partir do Sistema Único de Saúde, foi possível estabelecer um diálogo entre as políticas públicas de Saúde Mental, Atenção Básica e Humanização. A metodologia da pesqu ...
Essa pesquisa de mestrado explorou o tema do Apoio na Atenção Básica, a partir da participação na Pesquisa de Saúde Mental na Atenção Básica e de experienciações de coletivos com práticas de Apoio na rede de saúde de Porto Alegre (Brasil). Ao colocar em análise as práticas/discursos no campo da Saúde, pensando a gestão da saúde a partir do Sistema Único de Saúde, foi possível estabelecer um diálogo entre as políticas públicas de Saúde Mental, Atenção Básica e Humanização. A metodologia da pesquisa-intervenção sustenta o estudo que traçou uma cartografia de práticas de Apoio em Saúde Mental na Atenção Básica, tomando como intercessores os conceitos de: Apoio em Campos, Prática, em Foucault; Cartografia, em Deleuze & Guattari; e Micropolítica do trabalho em saúde, a partir da teoria do trabalho vivo de Merhy. As Reformas Sanitária e Psiquiátrica são apresentadas como campo de lutas transversais – pela Vida e pela Cidadania – em articulação com a Saúde Coletiva como campo das práticas em suas relações com a produção do conhecimento e a Formação em saúde. As experiências compõem esse percurso como registro de processos coletivos de fazeres em saúde, de modo a dar visibilidade e dizibilidade a essas práticas, restituindo sua dimensão histórica nos cenários de produção do SUS na cidade – como memória coletiva. O Apoio é apresentado como produção coletiva, que aposta em produzir autoanálise e interrogar a gestão em saúde, funcionando como dispositivo de resistência frente à normatização do trabalho em saúde e colocando em análise as práticas em saúde – produzindo efeitos de (des)institucionalização. Ao traçar mapas de processos coletivos dos fazeres em saúde a partir das experiências, apontamos as práticas em saúde na cidade, que indicaram relações intercessoras entre Apoio e Formação, sustentando um Apoio que se constitui a partir de vetores-dobras da atenção, gestão e formação em Saúde. ...
Abstract
This study discussed Support in Primary Care, based on the participation in the Mental Health Research on Primary Care and collective experiences as Support practices in the Health system of Porto Alegre (Brazil). When analyzing the practices/discourses in the Public Health System (SUS) it is possible to connect the public policies of Mental Health, Primary Care and Humanization. By the use of interventional research, the study drew a mapping of Support practices in Mental Health, taking the co ...
This study discussed Support in Primary Care, based on the participation in the Mental Health Research on Primary Care and collective experiences as Support practices in the Health system of Porto Alegre (Brazil). When analyzing the practices/discourses in the Public Health System (SUS) it is possible to connect the public policies of Mental Health, Primary Care and Humanization. By the use of interventional research, the study drew a mapping of Support practices in Mental Health, taking the concepts of: support, in Campos; practice, in Foucault; mapping, in Deleuze & Guattari; and micropolicy in Health work, from the theory of living work, in Merhy. The Health Reform and the Psychiatric Reform are presented as a field of transversal struggles – for Life and Citizenship – joining the Public Health as a practice field, in its relations with the production of knowledge and the Health Training. The experiences compose this route as a record of collective processes of doing in health, in order to provide visibility and voice to these practices, restituting its historical dimension within the Public Health System in the city – as a collective memory. The Support is presented as collective production that attempts to generate self-analysis and to question management in Health, working as resistance device to the norming of the Health work and questioning the Health practices – producing effects of (de)institutionalization. By drawing maps of collective processes in the health doings, we point the health practices in the city that indicate intercessor relations between Support and Training, showing a Support that is formed from vectors-folds of Care, Management and Training in Health. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.
Coleções
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Ciências da Saúde (9148)Saúde Coletiva (203)
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