9 de fevereio de 1645 : os "novos" rumos da concepção cartesiana de liberdade
dc.contributor.author | Levy, Lia | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-06-09T02:28:06Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2000 | pt_BR |
dc.identifier.issn | 0103-328X | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/159420 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este artigo apresenta a maneira pela qual atualmente compreendo um dos pontos mais controversos da doutrina cartesiana, a saber, sua concepção de liberdade. Meu interesse nas concepções cartesianas de vontade e de liberdade é exclusivamente epistêmico, e não prático; ou melhor, trata-se de pensar esses conceitos, bem como sua relação a partir do ponto de vista estrito do problema do conhecimento, embora - aparentemente - o próprio Descartes não acreditasse que tal separação fosse possível. Através da análise das relações ente entendimento, vontade e liberdade, procuro mostrar que a razão que leva Descartes a enfatizar a distinção entre antes e durante o momento da decisão da vontade na carta de 9 de fevereiro de 1645 ao Padre Mesland reside precisamente na consideração de que a concepção da liberdade humana deve associar às condições de aplicação do conceito formal de liberdade as condições específicas de seu exercício no caso do espírito humano, enquanto substância funita criada inserida na temporalidade. A análise das condições do exercício da liberdade humana, por sua vez, pode explicar a introdução de um tipo peculiar de necessidade epistêmica associada à percepção de conteúdos fictícios e que gera o problema do qual trata a Quinta meditação, e cujo exame conduziu-me a investigar concepção cartesiana de liverdade. | pt_BR |
dc.description.abstract | This article presents the recent results of my research concerning one of the most controversial points of the Cartesian doctrine: his conception of freedom. However, it must be noted that my interest in the Cartesian conceptions of will and freedom is exclusively epistemic and not practical; I intend to analyse those concepts, as well as their relationship, from the strict point of view of the problem of the knowledge, although it seems that Descartes himself did not believe that such separation was possible. The analysis of the relationships among understanding, will and freedom will reveal the reason why Descartes emphasizes the distinction between before and during the moment of the decision of the will in the letter of February 9th, 1645 to the Father Mesland. This reason consists in the consideration that hte conception of the human freedom should establish not only the general conditions of application of the formal concept of freedom, but also the specific conditions of its exercise by the human mind, conceivd as a created finite substance submitted to temporality. The analysis of this last condictions can also explain the introduction of a peculiar type of epistemic necessity related to the perception of fictitious contents and that generates the problem of which treats the Fifth meditaion. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Discurso : revista do Departamento de Filosofia da USP. São Paulo. N. 31 (2000), p. 201-227 | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Filosofia francesa | pt_BR |
dc.subject | Freedom | en |
dc.subject | Descartes, René, 1596-1650 | pt_BR |
dc.subject | Will | en |
dc.subject | Understanding | en |
dc.subject | Error | en |
dc.subject | Méditations métaphysiques | en |
dc.title | 9 de fevereio de 1645 : os "novos" rumos da concepção cartesiana de liberdade | pt_BR |
dc.type | Artigo de periódico | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000314294 | pt_BR |
dc.type.origin | Nacional | pt_BR |
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