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dc.contributor.advisorFonseca, Claudia Lee Williamspt_BR
dc.contributor.authorJardim, Paula Simone Bolzanpt_BR
dc.date.accessioned2018-02-27T02:23:50Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/172885pt_BR
dc.description.abstractProponho-me, nesta Tese, explorar como se constrói e se perpetua um grupo de pesquisa básica comportamental em modelo animal a partir de um laboratório universitário de neurociências voltado para o estudo da memória. Em particular, através do rastreio das práticas científicas e de suas várias ramificações, procuro entender o processo de produção de pesquisa básica comportamental no Sul do Brasil, levando em consideração desde os recursos materiais escassos até os custos emocionais elevados dos seus pesquisadores para manter um laboratório multiespécies. Travo diálogos antropológicos com humanos, ratos e drogas – aqui considerados os principais atores desse local específico de produção de conhecimentos. Nesse caso, para produzir a (neuro) ciência de base é preciso mobilizar parceiros multiespécies, incorrendo em um tipo de aprendizagem mútua planejada e, ao mesmo tempo, inesperada. Junto a cientistas e ratos, as drogas funcionam como um terceiro ator fundamental na viabilidade de relações produtivas. Rastreando parcerias institucionais, artefatos de laboratório, protocolos e práticas ligados à experimentação e à gramática usada para compor a ciência nesse lugar, investigo a maneira com que elementos heterogêneos demandam cuidado constante na manutenção de sua associação voltada a produzir conhecimento. Também considero a forma processual e contínua da aprendizagem exigida para coordenar esses elementos heterogêneos em nome da promessa que a ciência encarna.pt_BR
dc.description.abstractThrough the ethnographic study of a university neuroscience laboratory in Southern Brazil, I propose in this thesis to explore how a behavioral research group focused on the study of memory is built and perpetuated. In particular, by following the various ramifications of certain scientific practices connected with animal experimentation, I seek to understand the production of basic research, taking into account the full array of inputs – from scarce material resources to high emotional costs for researchers – required to maintain a multispecies laboratory in this Latin American setting. My dialogue engages with humans, rats and drugs - considered here the major actors of this specific site of knowledge production. To produce this basic (neuro) science one must mobilize multispecies partners, engaging in a kind of mutual learning that is both planned and unexpected. Together with rats and scientists, drugs act as a third fundamental actor in the definition of productive relationships. Tracing institutional partnerships, laboratory artifacts, protocols, and practices linked to experimentation and the grammar used to compose science in this laboratory, I investigate the way in which heterogeneous elements demand constant care in maintaining their association aimed at producing knowledge. I also consider the processual and continuous forms of learning required to coordinate these heterogeneous elements in name of the promises embodied in science.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectNeurosciencesen
dc.subjectNeurociênciaspt_BR
dc.subjectEthnographyen
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.subjectDrugsen
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectHumansen
dc.subjectComportamentopt_BR
dc.subjectMiceen
dc.titleNeurociências ‘do lado de cá’ : uma etnografia entre ratos, drogas e humanospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001060350pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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