Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMachado, Paula Sandrinept_BR
dc.contributor.authorNovais, Flávia Luciana Magalhãespt_BR
dc.date.accessioned2018-04-12T02:33:21Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/174607pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa tem como objetivo “seguir” a da substância testosterona e as maneiras pelas quais ela é performada como/em diversas realidades. A partir da perspectiva da Teoria Ator-Rede de Bruno Latour, toma-se o hormônio testosterona como um ator não-humano, o qual integra uma rede que articula diferentes campos como médico/jurídico/mercadológico. Para tanto, foram realizadas entrevistas etnográficas com um médico endocrinologista, dois personal trainer e participantes de academia, dois homens trans que fazem acompanhamento com um profissional da medicina, bem como foram analisados sites, fóruns, vídeos, bulas de medicamentos e artigos científicos. No decorrer da investigação, identificamos duas principais redes nas quais a testosterona é materializada, que estão em constante disputa/coordenação, as quais nomeei de “ciclos”, em referência aos ciclos de testosterona demonstrados por alguns interlocutores deste trabalho. Tais redes são: 1) Ciclo Fármaco-Biomédico, no qual destaca-se o acesso à substância mediado pelo discurso médico e; 2) Ciclo Fármaco-Bombado, no qual a testosterona circula através de outras formas de acesso, que burlam a mediação médico-paciente e/ou prescrição médica, como aquelas que ocorrem em academias de ginástica e nas vendas/trocas de hormônios realizadas por grupos de atletas e/ou grupos de homens trans. O principal objetivo do trabalho foi demonstrar as diversas maneiras pelas quais a testosterona é performada nessas múltiplas realidades, à luz da teoria praxiográfica neo-materialista de Anemarrie Mol, a partir das descrições da rede, e seus respectivos atores e articulações. Dessa forma, demonstra-se a dissolução do binarismo natureza-cultura pensando na utilização da testosterona para a materialização de corpos de sujeitos inscritos nas masculinidades. E mais que isso, expõe que a testosterona, ao multiplicar-se em práticas que envolvem tanto homens cis quanto trans, a partir do acesso dificultado por todos esses sujeitos à substância, dissolve as fronteiras imaginadas entre tais corpos, na medida em que todo o controle acerca da testosterona pelo domínio biomédico, impulsionado pela necessidade de imitar a fisiologia, demonstra um caráter moral que está diretamente ligado à utilização dessa substância.pt
dc.description.abstractThe present research aims to "follow" the testosterone substance and the ways in which it is performed as / in various realities. From the perspective of Bruno Latour's Theory-Actor Network, the testosterone hormone is taken as a non-human actor, which integrates a network that articulates different fields such as medical / legal / marketing. To that end, ethnographic interviews were conducted with an endocrinologist, two personal trainer and participants of the academy, two trans men who follow up with a medical professional, as well as the analysis of websites, forums, videos, medication packages and scientific articles. During the investigation, we identified two main networks in which testosterone is materialized, which are in constant dispute / coordination, which I named "cycles", in reference to the testosterone cycles demonstrated by some interlocutors of this work. These networks are: 1) Drug-Biomedical Cycle, in which the access to the substance mediated by the medical discourse is highlighted; 2) Drug-Bombed Cycle, in which testosterone circulates through other forms of access, which circumvent medical-patient mediation and / or medical prescription, such as those occurring in gyms and hormone sales / exchanges performed by groups of athletes and / or groups of trans men. The main objective of the work was to demonstrate the different ways in which testosterone is performed in these multiple realities, in the light of Anemarrie Mol's neo-materialistic praxiographic theory, from the descriptions of the network and their respective actors and articulations. Thus, it is demonstrated the dissolution of the nature-culture binarism thinking about the use of testosterone for the materialization of bodies of subjects enrolled in masculinities. And more than that, it exposes that testosterone, by multiplying itself in practices involving both cis and trans men, from the access made difficult by all these subjects to the substance, dissolves the imagined boundaries between such bodies, to the extent that all control over testosterone by the biomedical domain, driven by the need to imitate physiology, demonstrates a moral character that is directly linked to the use of this substance.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTestosteroneen
dc.subjectTestosteronapt_BR
dc.subjectTerapia de reposição hormonalpt_BR
dc.subjectPerformativityen
dc.subjectMaterialitiesen
dc.subjectMedicalizaçãopt_BR
dc.subjectHomenspt_BR
dc.subjectBiomedicalizationen
dc.subjectPessoas transgêneropt_BR
dc.subjectSocial Psychologyen
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectPsicologia socialpt_BR
dc.title“Não tem como chegar à perfeição” : as múltiplas performatividades da testosterona a partir da praxiografia de Anemmarie Molpt_BR
dc.title.alternative"There is no how to get to perfection": the multiple performances of testosterone from neomaterialists perspectiveen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coCosta, Luis Arturpt_BR
dc.identifier.nrb001063658pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples