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dc.contributor.advisorPalombini, Analice de Limapt_BR
dc.contributor.authorCarvalho, Julia Dutra dept_BR
dc.date.accessioned2018-04-12T02:33:30Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/174621pt_BR
dc.description.abstractComo pensar o cuidado nas políticas públicas com as quais se encontra a juventude brasileira? O encontro das práticas com legislações e instrumentos normativos que compõem a Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente nos coloca um problema relacionado à noção de saúde coletiva do Sistema Único de Saúde – SUS (Lei nº 8080). A noção em questão versa sobre a capacidade do sistema em resolver situações relacionadas à saúde/doença dos usuários e/ou atendê-los de forma adequada em todos os níveis de atenção, levando em consideração modos diversos de produção de saúde que possam abandonar práticas aprisionantes da vida e potencializar aquelas que abrem espaço para invenção de gestos que acolhem o desejo dos sujeitos. Ao levar à radicalidade esta noção, somos conduzidos às práticas reflexivas sobre a ética. Mas de que éthos estamos falando? Quem são esses trabalhadores e jovens que estão enredados nas tramas de cuidados? Olhar para quem são nos remete a um tempo brasileiro a ser pensado nesse encontro das políticas ao intervir. Nessa trama brasileira, encontramos o racismo a chocar-se com o tempo e suas camadas Na busca pelo modo como nós brasileiros vivemos a relação com o outro nas políticas públicas que envolvem a juventude, a pesquisa chega à formação em psicologia e sua dificuldade ou mesmo inabilidade em tratar em todos os âmbitos das políticas públicas, e não públicas, as temáticas referentes às relações étnico-raciais e ao cuidado de 53% da população brasileira. Lançando mão de autores da sociologia, literatura, história e filosofia, transitamos por outras formas de saber que colocam problematizações para a psicologia. O impasse que a psicologia enfrenta hoje é resultante do fato de ter hegemonicamente adotado apenas o paradigma moderno e sua epistemologia, que remetem a um sujeito universal. Mesmo autores que questionam a modernidade ainda falam de um certo lugar eurocêntrico. Na busca de respostas a essas questões, a pesquisa aponta a necessidade de outras epistemologias e também da descolonização do pensamento para encontrar modos de pensar, cuidar e educar que digam dos diferentes lugares ocupados no nosso país.pt_BR
dc.description.abstractHow should care be envisaged within the context of public policies affecting Brazilian youth? When practices meet the law and the regulations that constitute the Guarantee of Rights to Children and Adolescents (under Brazilian law), a problem arises in relation to the notion of collective health in the Brazilian National Health System - SUS (Law no. 8080). That notion concerns the capability of the system to solve situations concerning the patients’ health or illness and/or how to treat them properly at all levels, taking into consideration different health practices so as to abandon constraining life practices and enhance those that allow for the invention of gestures that embrace the wishes of the individual. If we take this notion to its extreme, we must reflect upon ethics. But what kind of ethos are we talking about? Who are these workers and young people caught up in the context of Brazilian care? By looking at their identity we realize that a new Brazilian era needs to be conceived as far as future policies are concerned. In such a context, racism clashes with time and its different layers By investigating the way Brazilians experience the relationship with others in the public policies concerning youth, this study analyzes the training in psychology and its difficulty, or even incapacity, to deal with topics referring to ethnic and racial relations and the care provided to 53% of the Brazilian population at all levels of public and private policies. Authors of sociology, literature, history and philosophy were put aside and other forms of knowledge that raise relevant issues to psychology were investigated. The impasse that psychology faces today is the result of the hegemonic adoption of only the modern paradigm and its epistemology, which refer to a universal subject. Even authors who question modernity still speak of a certain Eurocentric place. In the search for answers to these questions, the research points out the need for other epistemologies and also for the decolonization of thought in order to find ways of thinking, caring and educating about the different places occupied in our country.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPublic policiesen
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectYouthsen
dc.subjectPsicólogos : Formação profissionalpt_BR
dc.subjectTraining in Psychologyen
dc.subjectEthnic and racial relationsen
dc.subjectRelações étnicas e raciaispt_BR
dc.subjectMedidas socioeducativaspt_BR
dc.subjectPsicologia socialpt_BR
dc.titleCadernos negros : tramas entre políticas públicas, juventudes, relações étnico-raciais e formação em psicologiapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001063365pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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