Fundação Iberê Camargo em jogo
dc.contributor.advisor | Alves, Caleb Faria | pt_BR |
dc.contributor.author | Loguercio, João Francisco Canto | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2009-10-21T04:17:44Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2008 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/17535 | pt_BR |
dc.description.abstract | Ao procurar lidar com um acontecimento que causou certa repercussão no meio artístico nacional e, por que não dizer, internacional - o "nascimento" do Museu Iberê Camargo em Porto Alegre -, coloquei-me em situação bastante desconfortável ao elegê-lo como objeto de pesquisa. Como abarcar esse universo?; como abordá-lo?; como me inserir nele e visualizá-lo?; e, por sua vez, como fazer para que fosse visível aos olhos de quem não vivenciou tais momentos?. Ao enfrentar a tarefa de produzir um trabalho científico, nesse caso antropológico, pergunto-me sempre que papel representa o pesquisador: fiel narrador de fatos e relatos; revelador de realidades que subjazem o manto superficial do cotidiano; sujeito transformador e transformado pela experiência "passada"; ditador implacável que, em seu narcisismo, traduz tudo em si mesmo; construtor de "verdades" manipuladas para atender seus próprios fins; mago possuidor de dons que permitem representar essa tal "realidade" sem ser por ela tocado e sem distorcê-la em subjetivismos... Não há como ficar alheio a essas questões e, portanto, foi tentando explicitá-las que me lancei nesse "jogo" - o da Fundação Iberê Camargo. Apresentam-se aqui os prós e os contras de minha inserção em campo, os motivos para que tal objeto fosse por mim eleito, os auxílios que recebi, as dificuldades que encontrei para dar corpo, em curtíssimo espaço de tempo, a um universo tão rico e desafiador. Logo, o formato final do trabalho diz respeito não só a todas essas questões que coloquei, mas também, talvez pretensiosamente, faz uma provocação na tensa relação escrita/leitor. Essas interrogações surgiram à medida que fui entrevistando pessoas que viveram ou vivem não só o cotidiano do "espaço" Museu Iberê Camargo, mas também que estiveram ou estão ligadas não só à Fundação, mas também ao artista Iberê Camargo. Discutiu-se a construção do artista de renome, o arquiteto Álvaro Siza e a arquitetura do prédio, os diferentes públicos da instituição, a mudança na paisagem da cidade e seus desdobramentos etc. Entre outros, um dos aspectos abordados que perpassa todo o trabalho é a multiplicidade de atores-sujeitos que fizeram e fazem a "obra" e "as obras". | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Antropologia da arte | pt_BR |
dc.subject | Fundação Iberê Camargo, Edifício (Porto Alegre, RS) | pt_BR |
dc.title | Fundação Iberê Camargo em jogo | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000718786 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2008 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Ciências Sociais: Bacharelado | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC Ciências Sociais (764)