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dc.contributor.advisorFagundes, Léa da Cruzpt_BR
dc.contributor.authorBorges, Karen Selbachpt_BR
dc.date.accessioned2019-01-03T04:01:42Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/187572pt_BR
dc.description.abstractPara inovar é preciso pessoas preparadas para criar, com habilidades e competências para isso, mas principalmente com os esquemas cognitivos necessários desenvolvidos. Estudos mostram que nem todo o sujeito adulto atinge o estágio de desenvolvimento operatório formal, no qual, segundo Jean Piaget, ocorrem as condições cognitivas ideais para a produção de invenções. Então, para que tenhamos sujeitos inovadores, é preciso, antes de tudo, termos sujeitos operatório-formais e, para isso, devemos buscar apoio em métodos e ambientes inovadores de aprendizagem sejam eles formais, ou não. A partir disso, investigamos se seria possível promover o uso do pensamento formal, e quem sabe o seu desenvolvimento, a partir do desenvolvimento de projetos de fabricação digital em makerspaces educacionais. Para tanto, conduzimos experimentos, no forma de Oficinas de Criatividade no laboratório de fabricação digital POALab, as quais foram conduzidas conforme a Arquitetura Pedagógica para Aprendizagem em Makerspaces Educacionais, desenvolvida como parte dessa tese de doutorado. Todos os sujeitos participantes das oficinas foram previamente situados dentro de uma Escala do Pensamento Lógico como operatório concreto ou operatório formal, utilizando para isso as Provas Operatórias Coletivas de autoria de François Longeot. A coleta de dados se deu através de observações durante as oficinas, gravações de vídeo e áudio, leitura e análise dos registros individuais nos portfólios de projeto e diálogos com os sujeitos, conduzidos conforme o Método Clínico. A análise dos dados foi feita de forma qualitativa, à luz da teoria dos estágios cognitivos de Jean Piaget, a partir das evidências de abstração, de raciocínio hipotético-dedutivo e de operações sobre proposições, combinatórias e proporções. Os resultados obtidos mostraram que sujeitos operatório-concretos, ao se envolverem com projetos que requeriam o uso de equipamentos de fabricação digital, tais como impressora 3D e cortadora laser, apresentavam indícios de uso do pensamento formal. Isso é um indicativo de que os projetos, por utilizarem esse tipo de equipamento, potencializam nos sujeitos o desenvolvimento de abstrações reflexionantes, a elaboração de hipóteses e a realização de operações mentais de segunda ordem, tais como as combinatórias e as proporções. Dessa forma, concluímos que os makerspaces podem não só servir como espaços de criação, mas também como ambientes inovadores de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo.pt_BR
dc.description.abstractIn order to produce innovations, is necessary people with the appropriate cognitive schemes well developed. According to Jean Piaget’s theory of intellectual development stages, a person will be able to invent, which is the first stage of innovations, only after reaching the formal stage. However It is known that many adults don’t reach this stage of development. So, how can we expect them to be inventors and innovators? From this, we have investigated if it would be possible to develop the use of formal thinking through digital manufacturing projects in educational makerspaces. To do so, we developed experiments at POALab Fab Lab, using the Creativity Workshops for its purpose. These workshops were conducted according to a Learning Framework, developed as part of this doctoral thesis. All the participants were previously tested, using François Longeot’s Collective Operations Tests, and located within Longeot’s Logical Thought Development Scale. Data was collected during workshops and consist of annotations, video and audio recordings, records from individual project portfolios and dialogues with the subjects, which were conducted according to the Clinical Method. The data analysis was done in a qualitative way, in the light of Jean Piaget's theory, based on evidences of abstraction, hypothetical-deductive reasoning, and operations on propositions, combinatorial, and proportions. As result we found evidences that concrete subjects, when engaged with projects that require the use of digital manufacturing equipment, such as 3D printer and laser cutter, are demanded to use formal thinking. This leads us to believe that the projects, by using this type of equipment, enhance the development of reflective abstractions, the elaboration of hypotheses and the realization of second order operations, such as combinatorial and proportional. In this way, we consider that the makerspaces can be spaces of creation, but mainly as innovative environments of learning and cognitive development.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPensamento formalpt_BR
dc.subjectFormal thinkingen
dc.subjectTecnologia educacionalpt_BR
dc.subjectPedagogical architectureen
dc.subjectDesenvolvimento cognitivopt_BR
dc.subjectDigital fabricationen
dc.subjectMakerspacesen
dc.subjectEnsino-aprendizagempt_BR
dc.subjectJean Piageten
dc.subjectCognitive developmenten
dc.titleUm estudo sobre pensamento formal no contexto dos Makerspaces Educacionaispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coMenezes, Crediné Silva dept_BR
dc.identifier.nrb001083272pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentCentro de Estudos Interdisciplinares em Novas Tecnologias da Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Informática na Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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