Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorNicolazzi, Fernando Felizardopt_BR
dc.contributor.authorDias, Julia Helenapt_BR
dc.date.accessioned2019-04-18T02:33:58Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/193130pt_BR
dc.description.abstractNeste trabalho, faço uma análise do que chamo de “ensaísmo feminista” de Virginia Woolf. Assim, busco interpretar os ensaios em que a autora explora as condições históricas de submissão das mulheres na sociedade, principalmente na sociedade inglesa. Retomo a discussão da crítica literária e da crítica feminista sobre seus ensaios, mas também procuro ver o discurso de Virginia Woolf através do conceito de “historiadora amadora” formulado por Bonnie Smith. As historiadoras amadoras seriam as mulheres que escreveram história de fora da historiografia profissional do século 19 até meados do século 20. Através de uma comparação com a luta pelo acesso à cidadania das primeiras feministas, vejo como o feminismo de Woolf se associa e se distância das convicções de feministas pioneiras como Olympe de Gouges e Mary Wollstonecraft em questões como o patriotismo e o desejo de pertencer à Nação. O enfoque deste trabalho recai sobre o ensaio mais criticado de Virginia Woolf, Three Guineas, publicado em 1938, e pensado pela escritora como uma continuação de Um Teto todo Seu (1929). Nesse ensaio de 1938, Woolf associa a questão da submissão das mulheres com a ascensão fascista e propõe uma ligação entre o patriarcado, o nacionalismo e o fascismo. Assim, a partir do uso do gênero como uma categoria histórica, como teorizado por Joan Scott retomo os argumentos e comparações de Woolf para defender a razoabilidade de seus apontamentos. No entanto, ponho em questão a sua defesa de uma ação política pacifista para as mulheres através de uma comparação dessa posição com a experiência de luta das mulheres travada, no mesmo período, na Guerra Civil Espanhola (1936-1939); do mesmo modo, questiono os limites de um posicionamento político em nome das mulheres em uma sociedade heteronormativa Por fim, entendo que seu “ensaísmo feminista” é um documento relevante para uma historiografia que leve em conta a história das mulheres.pt_BR
dc.description.abstractIn this work, I analyse what I call the “feminist essays” of Virginia Woolf. Thus, I seek to interpret the essays in which she explores the historical conditions of the submission of women in society, especially in English society, as in her feminist essays. I bring the discussion of literary and feminist critics about these essays, but I also seek to explore Virginia Woolf's discourse through the concept of “amateur history written by women” elaborated by Bonnie Smith (2003). The amateur historians were the women who wrote history apart from the professional historiography of the 19th and early 20th centuries. By comparing the struggle to acquire citizenship of the first feminists, I comprehend how Woolf's feminism associates with and dissociates from the convictions of pioneer feminists such as Olympe de Gouges (1995) and Mary Wollstonecraft (2016) in themes such as patriotism and the desire to belong to a Nation. The scope of this work is the most criticized of Woolf's essays, Three Guineas, published in 1938, and developed as a sequence of A Room of one's own (1929). In her 1938’s essay, Woolf associates the theme of the submission of women to the ascension of Fascism and proposes a link between patriarchy, nationalism and fascism. Hence, based on the use of gender as a historical category, as theorized by Joan Scott (1992), I analyse Woolf's arguments and comparisons to defend the validity of her appointments. Nevertheless, I question her defence of a pacific political action for women by comparing this position with the experience of armed revolt of women in the same period during the Spanish Civil War (1936-1939). I also discuss the limits of a political position in the name of women inside a heteronormative society (BUTLER, 2016). Finally, I propose a comprehension that Woolf's “feminist essays” is a relevant document for a historiography that takes into account the history of women.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectWoolf, Virginia, 1882-1941pt_BR
dc.subjectFeminist essaysen
dc.subjectMulheres na históriapt_BR
dc.subjectHistory of womenen
dc.subjectHistoriographyen
dc.subjectHistoriografiapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectFascismen
dc.subjectGenderen
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectEnsaiopt_BR
dc.subjectFascismopt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.titleO "mal-estar" na história em three guineas de Virginia Woolf : escrita feminista e a crise do historicismopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001089668pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples