Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorOsório, Helenpt_BR
dc.contributor.authorGomes, Luciano Costapt_BR
dc.date.accessioned2019-05-21T02:37:36Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/194421pt_BR
dc.description.abstractPorto Alegre e Viamão, em fins do século XVIII, eram formadas por um amplo espaço rural ocupado por uma maioria de pequenos e médios produtores envolvidos com a produção de trigo, classificados como lavradores. Indivíduos escravizados faziam-se presentes na maioria das unidades produtivas. Comerciantes, funcionários reais, famílias não possuidoras nem de terras nem parentes proprietários fundiários, pretos e pardos libertos, militares, padres, bem como grandes proprietários fundiários, dentre outros, fazem-se, igualmente, presentes. O objetivo desta pesquisa é tentar entender como esses indivíduos e famílias, tão diferentes entre si, organizavam-se por meio de vínculos parentais, relações de comércio, compadrio, acordos de trabalho, agregação e laços de clientela. Quando possível, queremos saber quando e por qual motivo entravam em conflito. A documentação base desta pesquisa são os róis de confessados, as Relações de moradores de Porto Alegre e Viamão e os livros de batismos. Foram utilizados uma série de outros documentos, de forma paralela. A metodologia mais importante empregada é a da identificação nominal dos indivíduos e famílias. Há cinco hipóteses a serem defendidas nesta tese. O sistema de mão-de-obra da região pode ser qualificado como camponês e pequeno escravista, algo semelhante ao modelo do “Sul de Minas”. Havia duas fortes tendências de vinculação clientelista na região, pois lavradores mais ricos aproximaram-se dos comerciantes, enquanto os mais pobres deles tendiam a procurar grandes estancieiros. As famílias extensas de pequenos e médios produtores, em virtude da limitação patrimonial dos pais, bem como da crescente autonomia dos filhos crescidos, tendia a apresentar uma organização não centralizada, de modo que os núcleos domésticos se articulavam com apenas alguns de seus parentes, mas não com todos. Por fim, a multiplicação de vínculos, dos mais variados tipos, em direção a grupos os mais variados na escala social, revelou-se útil ao ampliar o leque de origem de recursos sociais, econômicos, políticos e, por que não, afetivos. Espera-se que esta pesquisa possa favorecer um melhor entendimento sobre a organização social ao sul da América portuguesa.pt
dc.description.abstractPorto Alegre and Viamão, at the end of the 18th century, were formed by a large rural area occupied by a majority of small and medium producers involved in the production of wheat, classified as farmers. Individuals enslaved were present in most productive units. Traders, real officials, families not owning land or relatives landowners, blacks and liberated pardos, military, priests, as well as large landowners, among others, are also present. The purpose of this research is to try to understand how these individuals and families, so different from each other, organized themselves through parental bonds, trade relations, compadrio, work agreements, aggregation and clientele ties. When possible, we want to know when and for what reason they were in conflict. The basic documentation of this research is the Rol de confessados, the Relação de Moradores of Porto Alegre and Viamão and the books of baptisms. Several other documents were used in parallel. The most important methodology used is the nominal identification of individuals and families. There are five hypotheses to be defended in this thesis. The labor system of the region can be qualified as peasant and small slave, something similar to the model of the "South of Minas". There were two strong patronage tendencies in the region, as richer farmers approached merchants, while the poorest of them tended to seek out large ranchers. The large families of small and mediumsized producers, because of the limited assets of their parents, and the growing autonomy of their children, tended to present a non-centralized organization, so that the domestic nuclei were articulated with only some of their relatives, but not with everyone. Finally, the multiplication of links, of the most varied types, towards the most varied groups in the social scale, proved useful in widening the range of origin of social, economic, political and, why not, affective resources. It is hoped that this research may favor a better understanding of the social organization to the south of Portuguese America.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCamponesespt_BR
dc.subjectEscravidãopt_BR
dc.subjectClientelismo : Relações de trabalhopt_BR
dc.subjectOrganização socialpt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.subjectViamão (RS)pt_BR
dc.titleCamponeses e pequenos escravistas: estrutura econômica, reprodução social e vínculos extradomiciliares de produtores rurais em Porto Alegre e Viamão, décadas finais do século XVIIIpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001092674pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples