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dc.contributor.advisorCosta, Fernanda Vieira Amorim dapt_BR
dc.contributor.authorTisotti, Tainor de Mesquitapt_BR
dc.date.accessioned2019-07-13T02:36:01Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/196916pt_BR
dc.description.abstractA possível sensação dolorosa é um dos principais motivos de inquietação que os tutores tem para com os animais durante e após procedimentos cirúrgicos, muito provavelmente por experiências anteriores próprias. Bloqueios de nervos com anestésicos locais promovem boa analgesia preemptiva, diminuindo a necessidade de outras drogas anestésicas e analgésicas no período trans e pós-operatório. O bloqueio do nervo maxilar fornece analgesia à região hemimaxilar incluindo tecidos moles, dentição e palatos, trazendo benefícios a procedimentos na região, como extração dentária, rinoscopia e cirurgias em geral na cavidade oral. Isso é de especial importância na espécie felina, visto a dificuldade de reconhecer e tratar a dor quando comparado ao cão. Posto isso, o estudo objetivou comparar e avaliar o sucesso de duas técnicas de bloqueio do nervo maxilar, através da injeção de 0,2 mL de azul de metileno pela abordagem tradicional percutânea (P), ou pelo canal infraorbitário (I) em peças anatômicas de cabeças de gatos. As duas abordagens foram realizadas em todas as cabeças, uma em cada antímero. Para a abordagem percutânea, foram utilizadas seringas hipodérmicas e agulhas 22G, num total de 36 cabeças (grupo PER). A técnica infraorbital foi realizada no lado contralateral ao da percutânea. Para a técnica infraorbital fez-se o uso de cateteres 24G em 15 das 36 cabeças (grupo INF-24), e nas 21 cabeças restantes foi utilizado cateteres 22G (grupo INF-22), ao invés de agulhas de insulina como normalmente realizada, na tentativa de bloquear o nervo maxilar mais próximo à origem, assim como o nervo pterigopalatino, e promover analgesia aos palatos, narina e ossos maxilar e incisivo. Considerou-se como resultado satisfatório mais de 6 milímetros (mm) de comprimento de coloração do nervo maxilar. No grupo INF-24, a coloração do nervo maxilar com extensão maior ou igual a 6,0 mm foi observada em 6,6% das tentativas. Em relação aos nervos maxilares que apresentaram coloração menor que 6,0 mm, novamente 6,6% dos animais tiveram algum grau de coloração. Os outros 13 (86,6%) animais do não apresentaram nenhum grau de coloração no nervo maxilar. O grupo INF-22 apresentou 47,6% de sucesso de bloqueio maior ou igual a 6,0 mm no nervo maxilar. Cerca de 24% dos animais apresentaram algum grau de coloração, porém menor que 6 mm, e 28,5% não apresentou nenhuma coloração ao nervo maxilar no grupo INF-22. Por fim, o grupo PER apresentou 50% de bloqueios maior ou igual a 6 mm no nervo maxilar, 19,4% apresentaram algum grau, porém menor que 6,0 mm, e 30,5% dos animais não apresentaram nenhuma coloração. O grupo INF-24 apresentou resultados insatisfatórios, desaconselhando-se o uso deste tipo de cateter para realizar a técnica descrita. O cateter 22G do grupo INF-22 apresentou números mais apropriados, mesmo que ainda não ideais, e muito similares ao da abordagem percutânea do grupo PER. Devido ao acesso infraorbital ser mais seguro que o percutâneo, indica-se realizar mais estudos com esse cateter, principalmente comparando as duas abordagens em pacientes que necessitem deste tipo de bloqueio para procedimentos clínico-cirúgicos.pt
dc.description.abstractThe possible pain sensation is among the main concerns of pet owners during and after surgical procedures, probably because of self experience. Neural blocks using local anesthetics offers a good preemptive analgesia, lowering the need of others anesthetics and analgesics drugs during trans and post op. The maxillary block promotes analgesia to hemimaxillar region, including soft tissue, teeth and palatos, bringing benefits to procedures such as dental removal, rhinoscopy, and general surgeries in oral cavity. This is specially important in felines, knowing the challenge to recognize and treat pain comparing to dogs. Put it, this study wanted to compare and evaluate the success of two technics to block the maxillary nerve, one using the traditional percutaneous approach (P), and other through the infraorbital foramen (I), in anatomical cat heads, using o,2mL of methylene blue as dye. Both techniques were performed in all heads, one in each antimere. To the percutaneous approach 22G hypodermic needles, in 36 heads (PER group). The infraorbital technique was performed in the contralateral side, and intravenous catheteres were used. In 15 of the 36 heads, 24G catheteres were used (INF-24 group), and 22G in the remaining 21 (INF-22 group), instead of insulin needles, in an attempt to block the maxillary nerve closest to the source, as well as the pterygopalatine nerve, and to promote analgesia to the palatos, nostril and maxillary and incisive bones. It was considered a satisfactory result more than 6 mm of maxillary nerve staining. In INF-24 group, the maxillary nerve with a longer staining or equal to 6 mm was observed in only 6.6% of attempts. In relation to the maxillary nerves that showed less staining than 6 mm, again only 6.6% of the animals had some staining degree. The other 13 (86.6%) animals did not show any degree of dye in the maxillary nerve. In 47.6% heads of group INF-22, the maxillary nerve had 6 mm of staining or greater. 23.8% of the animals presented any level of staining, but less than 6 mm, and in 28.5% there was no staining at all. Finally, the PER group presented 50% of maxillary block equal or grater than 6 mm, in 19,4% there was some extent of dye, and in 30,5% there was no staining at all. The INF-24 group showed very low values, discarding the use of such catheters to performing the described technique. The 22G catheter of the INF-22 group, had higher numbers, even if not ideal yet, and very similar to the percutaneous approach. Due to the infraorbital access be safer than the percutaneous, further studies are indicated with this catheter, especially clinical trials, in studies with stimuli in the oral cavity, comparing the two approaches.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAnalgesiapt_BR
dc.subjectBlocken
dc.subjectBloqueio nervosopt_BR
dc.subjectMaxillary nerveen
dc.subjectAnestesia : Tecnicas : Procedimentospt_BR
dc.subjectCatsen
dc.subjectAnalgesiaen
dc.subjectClinica veterinaria : Felinospt_BR
dc.titleEstudo do bloqueio do nervo maxilar em gatos através das abordagens pelo forame infraorbitário e percutâneapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coHerrera Becerra, Jose Ricardopt_BR
dc.identifier.nrb000951176pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Veterináriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014/2pt_BR
dc.degree.graduationMedicina Veterináriapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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