Neuropatia autônoma do diabéte melito : estudo dos testes cardiovasculares e da saturação arterial de oxigênio durante a noite
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Data
1992Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Resumo
Os objetivos do presente estudo foram avaliar: 1) a resposta normal aos testes cardiovaacularea autonomicoa descritos por Ewing; 2) a possibilidade de correla~ão da resposta aos testes com a duração do diabetes e sintomas de neuropatia autonômica; 3) a possibilidade de alterações ventilatóriaa nos pacientes portadores de disautonomia grave. Inicialmente foram padronizados os testes cardiovasculares descritos por Ewing em 97 individuos normais e comparados com os resultados obtidos em 143 indivi ...
Os objetivos do presente estudo foram avaliar: 1) a resposta normal aos testes cardiovaacularea autonomicoa descritos por Ewing; 2) a possibilidade de correla~ão da resposta aos testes com a duração do diabetes e sintomas de neuropatia autonômica; 3) a possibilidade de alterações ventilatóriaa nos pacientes portadores de disautonomia grave. Inicialmente foram padronizados os testes cardiovasculares descritos por Ewing em 97 individuos normais e comparados com os resultados obtidos em 143 individuos portadores de Diabete Mélito (43 insulino dependentes e 100 não inaulino dependentes). Dentre os 143 diabéticos foram aelecionadoa'12 pacientes com diaautonomia definida os quais foram comparados com 8 individuos normais quanto a saturação arterial de oxigênio avaliada durante uma noite de observa~ão em seu domicilio utilizando um oximetro de pulao. A padronização doa testes mostrou que 1) não há influência do sexo na resposta; 2) a idade influencia a resposta dos testes de freqüência cardiaca; 3) os limites inferiores da normalidade utilizàndo o percentil 3 foram: para a arritmia sinusal respiratória: 13 bpm para individuos entre 18 e 29 anos, e 6 bpm para aqueles acima de 30 anos; para a manobra de Valsalva: 1.21; para a resposta da freqÜência cardíaca ao ortostatismo: 1.06; para a resposta pressórica ao esforço isométrico sustentado: 10mmHg; e para a variação da pressão sistólica ao ortostatismo - 20 mmHg. Em diabéticos observou-se que o acometimento neurológico é maior sobre o sistema parassimpático e geralmente o simpático é poupado até as fases tardias da evolução. A presença e a gravidade da neuropatia autonômica correlacionou~se com o tempo de evolução do diabete (r= 0.51 p < 0.001 para diabete Insulino dependente; r = 0.26 p < 0.01 para diabete não insulino dependente) e com a presença e gravidade da retinopatia ( r = 0.57 p < 0.001) e da nefropatia diabética X2 = 87.9 p < 0.0001). Houve correlação entre a presença de sintomas e o resultado dos testes autonômicos a qual permitiu a construção de um indicador clinico para o diagnóstico de neuropatia autonômica. Este indicador clinico permite identificar com uma acurácia de 79 %, valor preditivo positivo de 81% e valor preditivo negativo de 72%. a presença de neuropatia autonômica definida utilizando os sintomas parestesias, diarréia e vômito. Na oximetria observou-se que: a saturação inicial de oxigênio e o número de episódios de dessaturação foi semelhante em normais e diabéticos, mas os diabéticos mostraram níveis mínimos de saturação menores; maior número de episódios com saturação abaixo de 90%; maior duração média destes episódios. Estes achados sugerem que diabéticos portadores de neuropatia autônoma apresentam deficiente controle da função ventilatória quando comparados com individuas normais. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Pós-Graduação em Clínica Médica.
Coleções
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