Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFrizzo, Marcos Emilio dos Santospt_BR
dc.contributor.authorTurck, Patrickpt_BR
dc.date.accessioned2019-08-31T02:35:07Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/198723pt_BR
dc.description.abstractA função mais comumente associada às plaquetas é a de hemostase, com formação do coágulo sanguíneo e bloqueio da hemorragia. Apesar da função hemostática já ser bem descrita, tem se demonstrado que plaquetas participam de outros mecanismos fisiológicos e têm sua biologia associada a doenças neuropsiquiátricas. Desde 1960, vários trabalhos têm utilizado plaquetas como marcadores periféricos da função neuronal do sistema nervoso central (SNC). Os principais motivos que levam a essa abordagem são a inerente dificuldade de acesso direto à função cerebral in vivo e as similaridades entre plaquetas e neurônios centrais, tornando-as importantes para o estudo de algumas funções do SNC. Vindo de encontro com esse trabalho, plaquetas contêm BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro) estocado em seus grânulos (YAMAMOTO e GURNEY, 1990) e são capazes de liberá-lo quando estimuladas por agonistas (FUJIMURA et al., 2002). Assim, as plaquetas contribuem para os níveis de BDNF circulatório no plasma, o qual varia fisiologicamente conforme a idade, gênero e parâmetros físicos em adultos (LOMMATZSCH et al., 2005). Já foi descrito menores concentrações de BDNF em plasma rico em plaquetas de pacientes suicidas e nãosuicidas diagnosticados com depressão maior (LEE e KIM, 2009) e que o tratamento com o antidepressivo sertralina aumenta a liberação de BDNF plaquetário e, por consequência, plasmático (WATANABE et al., 2010). Recentemente, o fármaco riluzole (6-(trifluorometoxi)benzotiazol-2-amina) foi proposto para o tratamento da depressão, uma vez que essa droga é capaz de baixar os níveis de glutamato extracelular e aumentar a expressão de BDNF, ambos mecanismos que poderiam estar associados com sua ação antidepressiva (SANACORA et al., 2007). Considerando que o riluzole aumenta os níveis de BDNF no soro de pacientes, nós investigamos se o tratamento com essa droga poderia estimular a liberação dessa neurotrofina de plaquetas humanas obtidas de doadores saudáveis. Em nosso estudo, buscamos verificar se há mudanças nas concentrações de BDNF extracelulares quando plaquetas são tratadas com riluzole in vitro. Observamos que há uma ampla distribuição nos níveis de BDNF plaquetários na população amostral, que varia de 9,0 a 220,2 pg 10-6 plaquetas. Quando plaquetas foram incubadas com riluzole por 4h, o valor basal de BDNF comparado com os controles (92,9 ± 11,1 pg 10-6 plaquetas) se mostrou significativamente elevado (p<0,05). Mesmo para plaquetas de doadores que apresentavam baixo nível basal de BDNF, o tratamento com riluzole estimulou a liberação dessa neurotrofina. Um significativo efeito estimulatório sobre a liberação de BDNF foi observado a partir do tratamento com 10 μM de riluzole (15%), sendo mantido elevado com 40 μM (22%) e 100 μM (20%). O novo efeito descrito para o riluzole pode contribuir para o entendimento dos mecanismos envolvidos com sua ação terapêutica, reforçando a sugestão para seu uso na psiquiatria, como por exemplo, no tratamento da depressão.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPlaquetaspt_BR
dc.subjectFator neurotrófico derivado do encéfalopt_BR
dc.subjectRiluzolpt_BR
dc.titleRiluzole estimula a liberação de BDNF por plaquetas humanas in vitropt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000969873pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.graduationBiomedicinapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples