O racismo e o discurso jornalístico: o acontecimento Donata Meirelles
dc.contributor.advisor | Benetti, Márcia | pt_BR |
dc.contributor.author | Ribeiro, Thayse Soares Fernandes | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-10-10T03:50:32Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2019 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/200448 | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar os sentidos sobre racismo, mapeando as percepções sobre sua presença no que chamamos de “acontecimento Donata Meirelles”. Os objetivos específicos são: 1) compreender a construção do acontecimento a partir da dinâmica que se estabelece entre as redes sociais e os veículos jornalísticos e 2) investigar a constituição do discurso sobre racismo, identificando e problematizando os sentidos que sustentam as percepções principais. Como base teórica, discutimos o racismo estrutural, o papel social do jornalismo, o discurso jornalístico, a construção social do acontecimento e a relação entre jornalismo e redes sociais. Como base metodológica, utilizamos a Análise de Discurso (AD) e investigamos 50 textos, coletados de 9 de fevereiro a 23 de março de 2019. O corpus inclui textos jornalísticos, postagens no Instagram e comentários de leitores e seguidores. Trazemos uma síntese cronológica do acontecimento, que surge quando a então diretora de estilo da revista Vogue Brasil, Donata Meirelles, publica uma foto de seu aniversário de 50 anos no Instagram. Na imagem, Donata está sentada em uma cadeira branca de vime, ladeada por duas mulheres negras com roupas brancas. Identificamos duas grandes Formações Discursivas, a percepção de “não houve racismo” e a de que “houve racismo”. A primeira é sustentada por dez sentidos ou FDs secundárias: “Sou negro e digo que não é racismo”, “As próprias baianas dizem que não foi racismo”, “É muito mimimi”, “É um delírio da esquerda”, “É uma interpretação errada de uma foto sem contexto”, “A maldade está no olho de quem vê”, “As baianas vestem trajes típicos”, “A cadeira é uma homenagem ao candomblé”, “Não existe racismo no Brasil” e “Racismo é querer se impor pela raça”. A segunda é sustentada por seis sentidos ou FDs secundárias: “Sinto as dores dos meus ancestrais”, “Muita gente tem saudade da escravidão”, “O racismo é estrutural”, “Só branco diz que não é racismo”, “A elite brasileira não vê racismo” e “A cadeira não é homenagem ao candomblé”. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Racismo | pt_BR |
dc.subject | Vogue (Revista) | pt_BR |
dc.subject | Jornalismo | pt_BR |
dc.title | O racismo e o discurso jornalístico: o acontecimento Donata Meirelles | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001101441 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2019 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC Comunicação Social (1830)