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dc.contributor.advisorPasini, Vera Lúciapt_BR
dc.contributor.authorSalazar, Michelle Rodriguespt_BR
dc.date.accessioned2020-01-15T04:16:01Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/204301pt_BR
dc.description.abstractO atendimento psicoterápico de crianças e jovens em acolhimento institucional mobiliza muitas questões no psiquismo de um psicoterapeuta, é um encontro de mundos que desassossega e desacomoda uma série de paradigmas e lugares comuns. Para compreender a adolescência, especificamente, e dialogar com a história de adolescentes institucionalizados é preciso se deparar com a especificidade do tema. Para além dos sintomas que podem ser encontrados nestes indivíduos que moram em instituições de acolhimento, se ressaltam em suas individualidades caraterísticas como criatividade, motiva- ção, alegria, contentamento e destreza em descobrir saídas para tantos percalços que encontram em seus caminhos. Este estudo pretende contar a história de uma fictícia personagem adolescente em acolhimento institucional, com o intuito de ampliar a compreensão a respeito de situações vividas por indivíduos em situações semelhantes a partir da perspectiva psicanalítica formulada por Ricardo Rodulfo, psicanalista argentino que trabalha com a ideia de desconstrução da psicanálise. As principais noções buscadas para esta reflexão são: o Complexo de Édipo; os lugares ocupados pelas instâncias de subjetiva- ção; e a figura paterna. O foco desta pesquisa está na reflexão sobre a produção de subjetividade dos jovens em acolhimento institucional, considerando as diversas instâncias de subjetivação que os rodeiam, e compreendê-los como sujeitos em suas manifestações singulares, tirando o foco de possíveis psicopatologias que podem apresentar ao longo de suas histórias. Além dos elementos sugeridos pelo autor (a família, a escola, os pares, as telas e as ficções), propusemos uma nova instância que se mostra operante nesta especí- fica situação da adolescência em uma instituição – o tempo. A passagem adolescente não possui um tempo determinado de elaboração nos indivíduos, porém a vivência do adolescente nas instituições de acolhimento sim, pois ao alcançar a maioridade legal são desligados da instituição. O possível desalinho do tempo cronológico e do tempo psíquico acaba impondo seus efeitos neste momento da vida dos indivíduos institucionalizados.pt_BR
dc.description.abstractThe Psychotherapeutic treatment for kids and teenagers at the government shelters mobilizes lots of questions regards the own psyche of the psychotherapist. It is the meeting of two worlds that shakes some of our most powerful beliefs and challenges the common sense. In order to understand the teenagers at the shelters and create some kind of dialog with their own history, it is need to face some peculiarities of this population. Beyond the symptoms found in these individuals, some characteristics like creativity, motivation, joy, contentment and some kind of special ability to overcome some of the challenges of their lives pop into our eyes. The goal of this research is to create and tell the history of one fictional teenage character who lives at a shelter. We aim to expand our comprehension regards some of the situations lived by individuals in this conditions. At this exercice, we will use the psychoanalytic perspective stated by Ricardo Rodulfo (argentine psychoanalyst) centered at the deconstruction of the own psychoanalysis. Some of the the main notions used are: Edipical Complex; the locations occupied by the subjectivation instances and paternal figure. At this research we will focus our reflection in the subjectivity production of the teenagers who lives in the government shelters, considering the many subjectivation instances that surround they. We aim to understand this individuals at their own singularity for beyond some of the possible psychopathological manifestations in their personal history. Beyond the elements stated by the autor (family, school, friends, screens and fiction), we propose a new instance of special relevance regarding teenagers at the shelters - the time. The teenage passage does not possess some predetermined time to occur, but the life experiences of the teenagers at the shelters does: when they reach adulthood they are expelled from the institution. The possible lost of synchronicity between chronological and psychic generated by this fact imposes effects at the teeneagers in the governament shelters.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectDeconstruction of psychoanalysisen
dc.subjectAdolescenceen
dc.subjectAdolescênciapt_BR
dc.subjectGovernment sheltersen
dc.subjectAcolhimentopt_BR
dc.subjectSubjectivationen
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectPsiquismopt_BR
dc.subjectTimeen
dc.titleUma casa, um lar para a passagem adolescentept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001109266pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicanálise: Clínica e Culturapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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