Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSilva, André Luiz Reis dapt_BR
dc.contributor.authorLeães, Ricardo Fagundespt_BR
dc.date.accessioned2020-02-27T04:11:22Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/206260pt_BR
dc.description.abstractA presente tese aborda as interconexões entre os recursos energéticos, destacadamente os hidrocarbonetos, e a hegemonia norte-americana no sistema internacional. Asseveramos, portanto, que a posse e o controle do petróleo e seus similares são um dos fundamentos da hegemonia dos EUA na ordem global, na medida em que esses recursos são pervasivos, escassos e desigualmente distribuídos. Nessas circunstâncias, ressaltamos que o aumento da dependência norte-americana de fontes externas de hidrocarbonetos a partir dos anos 1970 ensejou um crescente intervencionismo no Golfo Pérsico, principal região petrolífera do mundo. Assim, no momento da eleição de Barack Obama à presidência da República, em 2008, os EUA se encontravam cada vez mais presentes no Oriente Médio, sem saber como reverter esse processo. No entanto, desafiando os prognósticos, a tendência de elevação da dependência energética norte-americana foi revertida com o surgimento das fontes não convencionais, que propiciaram ao país a aproximação de um estado de invulnerabilidade energética. Em nossa visão, então, a decisão do governo dos EUA de redirecionar seus esforços estratégicos do Golfo Pérsico para a Ásia-Pacífico se situa nesse contexto, não podendo ser explicada sem referência à questão energética.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis analyzes the interconnections between energy resources, especially hydrocarbons, and the US hegemony in the international system. We assert that the possession and control of oil and its similar products are one of the foundations of US hegemony in the global order, due to the fact that these resources are pervasive, scarce, and unequally distributed. In these circumstances, we emphasize that the increase in US dependence on external sources of hydrocarbons since the 1970s provoked a growing interventionism in the Persian Gulf, the main oil region of the world. Thus, at the time of Barack Obama's 2008 presidential election, the US was increasingly present in the Middle East, not knowing how to reverse that process. However, challenging the prognosis, the trend of increasing US dependence was reversed with the emergence of unconventional sources, which allowed the country to approach a condition of energy invulnerability. In our view, then, the US government's decision to redirect its strategic efforts from the Persian Gulf to the Asia-Pacific is in this context cannot be explained without reference to these energy matters.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPetróleopt_BR
dc.subjectEnergyen
dc.subjectHegemoniapt_BR
dc.subjectHydrocarbonsen
dc.subjectOilen
dc.subjectEnergiapt_BR
dc.subjectHidrocarbonetospt_BR
dc.subjectHegemonyen
dc.subjectEstados Unidos : Aspectos políticospt_BR
dc.subjectCiência políticapt_BR
dc.titleA energia, o petróleo e a hegemonia dos Estados Unidos da América nas relações internacionaispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001107415pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples