“Jean Marie, o Brasil vai até o Chuí” : futebol e identidade "gaúcha" nas páginas da Folha Esportiva (1967-1972)
dc.contributor.advisor | Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos | pt_BR |
dc.contributor.author | Cardia, Rodrigo Catto de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2010-04-24T04:15:57Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2009 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/21251 | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho tem como objetivo analisar a construção pela imprensa de uma “identidade gaúcha” no Rio Grande do Sul através do futebol, no período de 1967 a 1972. Para tal, foram utilizados dois jornais da Empresa Jornalística Caldas Júnior: Folha da Tarde Esportiva (que circulou até novembro de 1969) e Folha da Manhã, que entrou em circulação incorporando a “Esportiva”, que se tornou um caderno com o nome de “Folha Esportiva” e mantendo os mesmos colunistas. Para a pesquisa, foram selecionados três eventos específicos. O primeiro, foram as duas primeiras participações de Grêmio e Internacional no Torneio Roberto Gomes Pedrosa (até 1966 restrito a clubes de São Paulo e Rio de Janeiro) nos anos de 1967 e 1968; o segundo foi a conquista da Copa do Mundo de 1970 pela Seleção Brasileira e o destaque dado a Everaldo, lateral do Grêmio e titular da Seleção; e o terceiro foi o episódio da não convocação do mesmo jogador, Everaldo, para disputar a Taça Independência em 1972, torneio comemorativo ao sesquicentenário da independência do Brasil. Foi observado que nos três momentos, a Folha da Tarde Esportiva – depois, Folha Esportiva – ressaltava a necessidade de “afirmação nacional” do futebol do Rio Grande do Sul. Mesmo que os clubes riograndenses não tivessem obtido o mesmo sucesso que os de Minas Gerais – considerado um Estado “equivalente” ao Rio Grande do Sul, por não pertencer ao chamado “centro”, ou seja, Rio de Janeiro e São Paulo – o “futebol gaúcho” já tivera uma grande conquista internacional, com a conquista do Campeonato Pan-Americano de 1956 no México por uma “Seleção Gaúcha”, representando o Brasil. Mesmo com os bons resultados iniciais de Grêmio e Internacional no Torneio Roberto Gomes Pedrosa – com o segundo obtendo dois vice-campeonatos nas duas primeiras participações – manteve-se presente nas opiniões dos colunistas a idéia de que o Estado era marginalizado, uma idéia que é parte da identidade riograndense, “periférica”. O que explica o destaque maior dado a Everaldo do que a Pelé, após a conquista da Copa do Mundo de 1970. E também as exaltadas opiniões que se verificaram quando Everaldo não foi convocado para a Seleção Brasileira para disputar a Taça Independência em 1972. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Identidade gaúcha | pt_BR |
dc.subject | Futebol | pt_BR |
dc.subject | Imprensa esportiva | pt_BR |
dc.title | “Jean Marie, o Brasil vai até o Chuí” : futebol e identidade "gaúcha" nas páginas da Folha Esportiva (1967-1972) | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000734004 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2009 | pt_BR |
dc.degree.graduation | História: Bacharelado | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
Este item está licenciado na Creative Commons License
-
TCC História (789)