Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSantos, Alexandre Ricardo dospt_BR
dc.contributor.authorAlves, Ricardo Henrique Ayrespt_BR
dc.date.accessioned2020-10-24T04:13:42Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/214418pt_BR
dc.description.abstractEsta tese investiga a relação entre as Artes Visuais e a aids no Brasil, problematizando como se manifestam os discursos que contribuem para a invisibilidade desse tema. Portanto, tal pesquisa se inscreve na discussão sobre a constituição disciplinar da História da Arte a partir dos preceitos da autonomia, advindos da Estética, assim como debate a condição abjeta da doença, que esteve diretamente relacionada ao sofrimento e à morte, bem como ao comportamento homoerótico. Por meio do atrito entre a autonomia da arte e o desejo de abordar a epidemia, a pesquisa se constitui a partir da análise de exposições, artistas e obras atravessadas pela moléstia através de um estudo comparativo que justapõe dois objetos de estudo: as exposições sobre aids realizadas no país e os textos a respeito de artistas que a abordaram em suas obras e ou que vieram a falecer em decorrência do contágio com o HIV. Assim, o estudo das exposições Aids: consciência e arte (1993 e 1994), curada por Edilson Viriato e Arte contra Aids (1994), parceria entre Viriato e Paulo Gomes, assim como A Cultura em Tempos de Aids (2002) e SIDAIDS (2002-2004), organizadas por Armando Mattos, foi aproximado dos resultados da análise dos textos sobre Leonilson (1957-1993), Rafael França (1957-1991), Hudinilson Jr. (1957-2013), Alex Vallauri (1949-1987), Jorge Guinle (1947- 1987), Raul Cruz (1957-1993), Viriato (1966- ), Cláudio Goulart (1954-2005), Otacílio Camilo (1959-1989) e Cláudia Wonder (1955-2010). A partir da investigação comparada desses dois grupos, foi possível identificar que a invisibilidade da aids nos discursos das artes visuais ocorre tanto pela fragilidade na produção da memória das exposições que abordaram o tema, bem como pelo silêncio sobre os artistas e as obras atravessados pela aids, que frequentemente estão relacionados também à interdição do homoerotismo. Esses dois aspectos estão inseridos em uma visão fragmentária da influência da aids no campo artístico, que geralmente apresenta a questão como uma manifestação isolada e particular, e não como um aspecto que influenciou diretamente a arte e a cultura a partir das últimas décadas do século XX.pt_BR
dc.description.abstractEsta tesis investiga la relación entre las Artes Visuales y el SIDA en Brasil, problematizando cómo se manifiestan los discursos que contribuyen a la invisibilidad de este tema. Por lo tanto, dicha investigación es parte de la discusión sobre la constitución disciplinaria de la Historia del Arte desde los preceptos de autonomía, derivados de la Estética, así como también el debate sobre la condición abyecta de la enfermedad, que estaba directamente relacionada con el sufrimiento y la muerte, así como con el comportamiento homoerótico. A través de la fricción entre la autonomía del arte y el deseo de abordar la epidemia, la investigación se constituye a partir del análisis de exposiciones, artistas y obras atravesadas por la importunación a través de un estudio comparativo que yuxtapone dos objetos de estudio: las exposiciones sobre el SIDA realizadas en el país y los textos sobre artistas que se acercaron a ella en sus obras y que murieron como resultado de un contagio con el VIH. Así, el estudio de las exposiciones sobre el SIDA: conciencia y arte (1993 y 1994), comisariada por Edilson Viriato; y Arte contra el SIDA (1994), asociación entre Viriato y Paulo Gomes; así como La cultura en tiempos de SIDA (2002) y SIDAIDS ( 2002-2004), organizadas por Armando Mattos, fue aproximado a los resultados del análisis de textos sobre Leonilson (1957-1993), Rafael França (1957-1991), Hudinilson Jr. (1957-2013), Alex Vallauri (1949-1987), Jorge Guinle (1947-1987), Raul Cruz (1957-1993), Viriato (1966-), Cláudio Goulart (1954-2005), Otacílio Camilo (1959-1989) y Cláudia Wonder (1955-2010). A partir de la investigación comparativa de estos dos grupos, fue posible identificar que la invisibilidad del SIDA en los discursos de las artes visuales ocurre tanto por la fragilidad en la producción de la memoria de las exposiciones que abordaron el tema, como por el silencio sobre los artistas y las obras atravesadas por el SIDA, que a menudo también están relacionadas con la prohibición del homoerotismo. Estos dos aspectos se insertan en una visión fragmentaria de la influencia del SIDA en el campo artístico, que generalmente presenta la cuestión como una manifestación aislada y particular, y no como un aspecto que influyó directamente en el arte y la cultura a partir de las últimas décadas del siglo XX.es
dc.description.abstractThis thesis studies the relation between the Visual Arts and aids in Brazil, questioning how the discourses that foment an invisibility of this theme manifest themselves. Therefore, the given study inserts itself into the discussion about the Art History disciplinary constitution coming from autonomy prejudices, originated from the Esthetic, just as it questions the abject condition of the illness, which has been directly related to suffering and death, as well as the homoerotic behavior. From the clash between the art’s autonomy and the desire to address the epidemic, the research constitutes itself on the analysis of art exhibitions, artists and works crossed by the illness through a comparative study that overlaps two subjects: the exhibits about aids held in the country and the papers regarding the artists that approached HIV in their works or happened to pass away due to its transmission. Thus, the study on the art exhibits Aids: consciência e arte (1993 to 1994), curated by Edilson Viriato and Arte contra Aids (1994), partnership between Viriato and Paulo Gomes, as well as A Cultura em Tempos de Aids (2002) and SIDAIDS (2002- 2004), organized by Armando Mattos, was approximate to the outcomes from the analysis on the papers about Leonilson (1957-1993), Rafael França (1957-1991), Hudinilson Jr. (1957- 2013), Alex Vallauri (1949-1987), Jorge Guinle (1947-1987), Raul Cruz (1957-1993), Viriato (1966-), Cláudio Goulart (1954-2005), Otacílio Camilo (1959-1989) and Cláudia Wonder (1955-2010). Starting from the comparative study between these two groups, it was possible to identify that the aids invisibility in the visual arts discourses happens not only due to the fragility on the memory set up of the exhibits that addressed the subject, but also the silence upon the artists and works of art traversed by aids, that are also frequently related to the homoerotism interdiction. These two aspects are injected into a fragmentary vision of the aids influence in the artistic field, which usually shows the question as an isolated and particular manifestation, and not as an aspect that have directly influenced the arts and culture from the last decades of the 20th century onwards.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectArte Contemporáneo en Brasiles
dc.subjectHistória da artept_BR
dc.subjectSidaes
dc.subjectHistoria da arte contemporaneapt_BR
dc.subjectInvisibilidades
dc.subjectHistória da arte : Brasilpt_BR
dc.subjectAIDSpt_BR
dc.subjectContemporary art in Brazilen
dc.subjectArte contemporânea : Brasilpt_BR
dc.subjectHomoerotismen
dc.subjectHomoerotismopt_BR
dc.subjectDiscourseen
dc.subjectDiscursopt_BR
dc.subjectInvisibilityen
dc.subjectInvisibilidadept_BR
dc.titleArtes visuais e aids no Brasil : histórias, discursos e invisibilidadespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001118960pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Artespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Artes Visuaispt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples